quinta-feira, 31 de maio de 2012

Na manhã do domingo de Pentecostes, durante a celebração da Santa Missa da Festa de Pentecostes

Na manhã do domingo de Pentecostes, durante a celebração da Santa Missa da Festa de Pentecostes, o papa Bento XVI realizou sua homilia. Confira o texto:
Queridos irmãos e irmãs! Este mistério é o batismo da Igreja, é um evento que lhe tem dado, por assim dizer, a forma inicial e o impulso para a sua missão. E essa "forma" e este "empurrão" são sempre válidos, sempre atuais, e se renovam de uma maneira especial através das ações litúrgicas. Quero destacar um aspecto essencial do mistério de Pentecostes, que nos nossos dias mantém toda a sua importância. Pentecostes é a festa da unidade, da compreensão e da comunhão humana. Todos podemos constatar como no nosso mundo, ainda que estejamos sempre mais próximos uns dos outros com o desenvolvimento dos meios de comunicação, e as distâncias geográficas parecerem desaparecer, a compreensão e a comunhão entre as pessoas seja muitas vezes superficial e difícil. Permanecem desequilíbrios que muitas vezes levam a conflitos; o diálogo entre as gerações torna-se difícil e às vezes prevalece a contraposição; assistimos a fatos cotidianos que nos fazem pensar que os homens estão se tornando mais agressivos e mais conflituosos; entender-se parece algo muito trabalhoso e prefere-se permanecer no próprio ego, nos próprios interesses. Nesta situação, podemos encontrar realmente e viver aquela unidade da qual temos necessidade? A narração de Pentecostes nos Atos dos Apóstolos, que ouvimos na primeira leitura (At 2,1-11), contém no fundo de um dos últimos grandes afrescos que encontramos no início do Antigo Testamento: a antiga história da construção da Torre de Babel (cf. Gn 11, 1-9). Mas o que é Babel? É a descrição de um reino em que os homens acumularam tanto poder a ponto de não fazerem mais referência a um Deus distante e de serem tão fortes ao ponto de construírem sozinhos uma estrada que levasse até o céu para abrir as portas e colocar-se no lugar de Deus. Mas justo nesta situação ocorre algo estranho e especial. Enquanto os homens estavam trabalhando juntos para construir a torre, de repente, perceberam que estavam construindo um contra o outro. Enquanto tentavam ser como Deus, corriam o perigo de não serem nem sequer homens, porque tinham perdido um elemento fundamental do ser pessoa humana: a capacidade de entender-se, de compreender-se, e de trabalhar juntos. Esta história bíblica tem a sua verdade perene; podemos vê-la ao longo da história, mas também em nosso mundo. Com o avanço da ciência e da tecnologia temos chegado ao poder de dominar as forças da natureza, de manipular os elementos, de fabricar seres vivos, chegando até mesmo quase ao ser humano. Nesta situação, orar a Deus parece algo ultrapassado, inútil, porque nós mesmos podemos construir e realizar tudo o que quisermos. Mas não nos damos conta de que estamos revivendo a mesma experiência de Babel. É verdade, multiplicamos as nossas possibilidades de comunicação, de ter informações, de transmitir notícias, mas podemos dizer que cresceu a capacidade de compreender-nos ou talvez, paradoxalmente, nos compreendemos cada vez menos? Entre os homens não parece serpentear talvez um sentimento de desconfiança, de suspeita, de medo um do outro, até se tornar até mesmo perigoso um para o outro? Retornemos agora à pergunta inicial: pode existir realmente unidade, concórdia? E como? Encontramos a resposta na Sagrada Escritura: a unidade só pode existir com o dom do Espírito de Deus, que nos dará um coração novo e uma língua nova, uma nova capacidade de comunicar. E é isso o que ocorreu no dia de Pentecostes. Naquela manhã, cinquenta dias depois da Páscoa, um forte vento soprou sobre Jerusalém e a chama do Espírito Santo desceu sobre os discípulos reunidos, pousou sobre cada um deles e acendeu neles o fogo divino, um fogo de amor capaz de transformar. O medo desapareceu, o coração sentiu uma nova força, as línguas se soltaram e começaram a falar com franqueza, de modo que todos pudessem entender o anúncio de Jesus Cristo morto e ressuscitado. Em Pentecostes, onde havia divisão e desconfiança, nasceram a unidade e o entendimento. Mas olhemos para o Evangelho de hoje, no qual Jesus afirma: "Quando vier o Paráclito, o Espírito da Verdade, ensinar-vos-á toda a verdade” (Jo 16, 13). Aqui, Jesus, falando do Espírito Santo, nos explica o que é a Igreja e como essa deva viver para ser ela mesma, para ser o lugar da unidade e da comunhão na Verdade; nos diz que agir como cristãos significa não estar fechados no próprio “eu”, mas orientar-se para o todo; significa acolher em si mesmo a toda a Igreja ou, ainda melhor, deixar interiormente que ela nos acolha. Então, quando eu falo, penso, ajo como cristão, não o faço fechando-me no meu eu, mas o faço sempre no todo e a partir do todo: assim o Espírito Santo, Espírito de unidade e de verdade, pode continuar a ressoar nos nossos corações e nas mentes dos homens e empurrá-los a encontrar-se e acolher-se mutuamente. O Espírito, justamente porque age assim, nos introduz em toda a verdade, que é Jesus, nos orienta no aprofundá-la, no compreendê-la: nós não crescemos no conhecimento fechando-nos no nosso eu, mas somente tornando-nos capazes de escutar e de compartilhar, somente no “nós” da Igreja, com uma atitude de profunda humildade interior. E assim torna-se mais claro porque Babel é Babel e Pentecostes é Pentecostes. Onde os homens querem fazer-se Deus, só podem chegar fazer-se um contra o outro. Onde se colocam na verdade do Senhor, abrem-se à ação do seu Espírito que lhes sustenta e lhes une. O contraste entre Babel e Pentecostes ecoa também na segunda leitura, onde o Apóstolo diz: "Digo, pois: deixai-vos conduzir pelo Espírito, e não satisfareis os apetites da carne.” (Gl 5,16). São Paulo nos explica que a nossa vida pessoal está marcada por um conflito interior, por uma divisão, entre os impulsos que provém da carne e aqueles que provém do Espírito; e não podemos seguir a todos. Não podemos, de fato, ser ao mesmo tempo egoístas e generosos, seguir a tendência a dominar os outros e provar a alegria do serviço desinteressado. Devemos sempre escolher qual impulso seguir e o possamos fazer de modo autêntico somente com a ajuda do Espírito de Cristo. São Paulo elenca – como escutamos – as obras da carne, são os pecados de egoísmo e de violência, como inimizade, discórdia, inveja, discórdias; são pensamentos e ações que não fazem viver de modo verdadeiramente humano e cristão, no amor. É uma direção que leva a perder a própria vida. Em vez disso, o Espírito Santo nos guia para as alturas de Deus, porque podemos viver já nesta terra o germe de vida divina que está em nós. Afirma, de fato, São Paulo: "O fruto do Espírito é amor, alegria, paz" (Gal 5,22). E percebe-se que o Apóstolo usa o plural para descrever as obras da carne, que provocam a dispersão do ser humano, enquanto usa o singular para definir a ação do Espírito, fala de “fruto”, como na dispersão de Babel opõe-se à unidade de Pentecostes. Caros amigos, devemos viver segundo o Espírito de unidade e de verdade, e por isso devemos orar para que o Espírito nos ilumine e nos guie para vencer o encanto de seguir nossas verdades, e a acolher a verdade de Cristo transmitida na Igreja. A narração lucana de Pentecostes nos diz que Jesus antes de subir ao céu pediu aos Apóstolos para permanecerem juntos e se preparassem para receber o dom do Espírito Santo. E eles se uniram em oração com Maria no Cenáculo à espera do evento prometido (cf. At 1,14). Recolhida com Maria, como no seu nascimento, a Igreja também hoje reza: "Veni Sancte Spiritus! Vinde, Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fiéis e acendei neles o fogo do vosso amor". Amém. Fonte: ZENIT

terça-feira, 29 de maio de 2012

Processo de beatificação de Frei Damião segue para Roma em junho

Terça-feira, 29 de maio de 2012, 08h26
Um homem de fé, que levou uma vida de doação de si em prol dos necessitados. Assim foi a trajetória de Frei Damião de Bozzano, que viveu 66 anos de missões na região do Nordeste brasileiro. Diante de sua fama de santidade, foi aberto o pedido para que o frei seja beatificado. Com o término da fase diocesana do processo de beatificação no último domingo, 27, a expectativa para a aprovação da Santa Sé aumenta, principalmente entre os nordestinos, que puderam acompanhar de perto a obra de Frei Damião. A abertura oficial do processo de beatificação do frei foi no dia 31 de janeiro de 2003. Desde então, o vice-postulador da causa aqui no Brasil, frei Jociel Gomes, vem trabalhando na chamada fase diocesana, em que se faz o levantamento de documentos sobre a vida do candidato a beato e se colhe depoimentos que comprovem a prática das virtudes cristãs. “Recolhemos toda a documentação pessoal, escolar, religiosa, também tudo aquilo que foi escrito pelo Frei Damião. Também escutamos os testemunhos de pessoas que o conheceram de perto, conviveram com ele e puderam dar um testemunho, principalmente acerca daquilo que a Igreja pede para o processo de beatificação e canonização que são as virtudes: a fé, a esperança e a caridade”, explicou o vice-postulador. Para Frei Jociel, essas três virtudes resumem os fatores que agregaram a frei Damião a fama de santidade. “Frei Damião era um homem de muita fé, por causa da fé ele deu a sua vida. Eu sempre digo que Frei Damião foi um homem movido pela fé. Pela fé ele viveu pela fé ele se doou”, disse. Ele contou ainda que o povo nordestino sempre viu em Frei Damião uma voz de esperança e revelou outra grande característica do candidato a beato que pode ser modelo hoje: o dom da escuta. “Dentro desses 66 anos, Frei Damião confessou uma imensidão de gente. Alguns que conhecem a vida de santos e de missionários dizem que ele confessou até mais do que Padre Pio. E uma escuta não só dos pecados, mas uma confissão que às vezes também se tornava aconselhamento. Frei Damião parava para escutar as dores e alegrias, a partilha desse povo sofrido”, informou. Expectativas A solenidade de encerramento da fase diocesana foi presidida pelo arcebispo de Olinda e Recife, Dom Fernando Saburido, no Convento de São Félix, onde Frei Damião foi sepultado. Como tudo foi feito de acordo com as devidas orientações, frei Jociel acredita que a causa será de fato aceita pela Santa Sé. “No coração do nordestino, Frei Damião já tem um altar, mas a santidade dele precisa realmente ser reconhecida pela Igreja”. Frei Jociel também informou que, quando esteve em Roma, em fevereiro, ficou sabendo que lá na apostulação geral existe uma grande ansiedade pela chegada do processo de Frei Damião. Se o processo for entregue em junho, seguindo o prazo, em cerca de dois anos a Santa Sé deve dar uma resposta. Tal retorno está sendo esperado ansiosamente aqui no Brasil. Frei Jociel se diz impressionado com o interesse de pessoas do país inteiro na causa de Frei Damião. Ele informou que já existe uma pesquisa acerca dos possíveis milagres que o frei tenha realizado e que ele está acompanhando cinco casos em especial. Saindo a beatificação, já existe a intenção de entrar com o pedido de canonização. O Vice-postulador citou ainda o papel dos meios de comunicação, que lá no Nordeste têm anunciado constantemente novidades sobre o processo. “Os meios de comunicação já noticiam tanta coisa negativa então colocar para o Brasil, para outras regiões este testemunho de santidade de Frei Damião como um farol é algo bom a ser transmitido e a gente não pode esquecer essa memória”, finalizou. Frei Damião Frei Damião de Bozzano nasceu na Itália em 1898. Aos 33 anos, deixou o país e veio ser missionário no Nordeste do Brasil, onde teve como primeira residência o Convento de Nossa Senhora da Penha. Viveu 66 anos para realizar as “santas missões”, estilo próprio que encontrou para evangelizar. Dedicou sua vida à pregação, à confissão, à celebração da Eucaristia e ao convite para uma conversão e mudança de vida. Já com a saúde debilitada, Frei Damião faleceu no dia 31 de maio de 1997, aos 98 anos, após sofrer um derrame cerebral no Real Hospital Português do Recife. Seus restos mortais repousam numa capela especial, dedicada à N. Sra. das Graças, no Convento de São Félix de Cantalice, onde viveu seus último dias.

Namorar com os olhos no futuro

Um relacionamento sadio e duradouro é construído com bases sólidas quando sabemos viver, corretamente, todas suas etapas. E nesta caminhada, é essencial que o casal tenha os olhos voltados para Deus.
Afinal, você é responsável pela santificação do(a) seu(a) namorado(a) ou noivo(a). Este é um caminho de descobrimento, que não se faz sozinho, mas sim com unidade e comunhão, assim como explica o autor Dado Moura no seu artigo “Namorar com os olhos no futuro”. “Para evitar surpresas desagradáveis no casamento, o namoro nos garante um período em que nos empenhamos para descobrir se a pessoa com quem estamos convivendo manifesta sinais de viver um mesmo propósito de uma vida comum. Ainda que não tenhamos, neste relacionamento, a certeza de que o(a) namorado(a) será o futuro esposo(a), somos convidados a fazer pequenas renúncias em favor do outro enquanto convivemos”, afirma o escritor. É preciso ter em mente que a verdadeira entrega requer trabalho e o processo de conquista deve ser encarado como um desafio diário. Até porque, levando-se em consideração que o casal veio de ambientes e culturas distintas, obstáculos e diferenças sempre vão existir. “Amar é dedicar-se pela conquista do outro dia após dia; o casal de namorados precisará aprender a trabalhar também em suas diferenças, assim como, nas reivindicações manifestadas pelo outro. Essas e outras adaptações têm como objetivo trabalhar naqueles hábitos e/ou comportamentos que não agradam ao outro, a fim de que o namoro amadureça. Assim, o casal chegará à conclusão de que aquela pessoa com quem se relaciona traz virtudes que correspondem aos interesses comuns para viver o vínculo do matrimônio”, ensina o autor.

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Por que ir à igreja? Lá mataremos nossa sede

Nas regiões onde a carência de água é bastante prejudicial à sobrevivência do ser humano, os caminhões-pipa são indispensáveis para que muitas famílias possam receber periodicamente o mínimo necessário de água para sua sobrevivência. Sem este veículo que leva a água em seu reservatório, muitas famílias estariam condenadas a conviver com a falta d'água. E todos sabem que esse líquido é um elemento necessário para nossa sobrevivência. O caminhão-pipa transportando a água está de certa forma levando vida a todos aqueles que dependem dessa substância para continuar vivos. Abastecido, ele cumpre o seu papel de ser um rio onde não há nascentes. Muitas pessoas se perguntam qual a importância de participar da Igreja. Muitos se afastam da comunidade cristã pelos mais variados motivos. Outros até participam, mas voltam para casa do mesmo modo como chegaram. Em meio a uma sociedade que, muito rapidamente, vai criando a mentalidade de que a espiritualidade é algo individualista, qual o sentido de participar da Igreja? Por que ir à igreja? Muitas vezes se chega à igreja como um caminhão-pipa, porém vazio, sem a água necessária que é sinal de vida. Diante do mistério de Deus, da Palavra proclamada, refletida e meditada, do pão e do vinho que se tornam o Corpo e Sangue de Cristo, nos abastecemos da Vida em Plenitude oferecida pelo próprio Cristo. Deste modo voltamos para casa cheios da Água Viva e, assim, podemos partilhar com aqueles que convivem conosco a Água que em nós foi depositada em nosso coração. O coração é o depósito da Vida em Plenitude, no qual levamos o amor de Deus a nossos irmãos e irmãs. Quando deixamos de participar da Igreja nosso coração fica vazio e seco. Como alguém pode saciar a sede de outra pessoa se não possui nem mesmo água suficiente para saciar a própria sede? Um caminhão-pipa só cumpre seu papel se estiver abastecido de água. Um ser humano só se sente completo como pessoa se estiver abastecido da presença de Deus. Por que ir à igreja? Ir à igreja porque nela está a Fonte de Água Viva, que sacia nossas sedes interiores. E porque, uma vez abastecidos da presença de Deus em nós, podemos levar esta mesma Água a todos aqueles que pedem uma gota da Água da Vida, a qual lhes devolva o sentido de viver em uma sociedade que partilha outras águas artificiais que não saciam a sede; mas pelo contrário, fazem com que o ser humano sempre tenha mais sede de vida verdadeira. Ir à igreja porque lá encontramos a comunidade reunida. Na união com os irmãos e irmãs de comunidade partilhamos as dores e alegrias da vida em uma comum unidade. Ir à igreja porque é lá que o milagre da Eucaristia acontece em toda Santa Missa celebrada. Ir à igreja para voltarmos para casa melhores do que chegamos. Muitas pessoas quando voltam para casa, ouvem de seus familiares: “Você foi rezar e voltou pior?” Quando voltamos para casa abastecidos do Amor de Cristo em nós é impossível voltarmos para o cotidiano da vida do mesmo jeito que chegamos. Somente quem teve sua sede saciada por Deus poderá saciar a sede de outras pessoas com o mesmo amor que recebeu. Se o caminhão-pipa leva a água que sacia a sede humana biológica, nós somos convidamos a sair da igreja com o coração abastecido da Água Viva que sacia a nossa sede humana do Amor Divino. Padre Flávio Sobreiro Bacharel em Filosofia pela PUCCAMP. Teólogo pela Faculdade Católica de Pouso Alegre - MG. Vigário Paroquial da Paróquia Nossa Senhora do Carmo (Cambuí-MG). Padre da Arquidiocese de Pouso Alegre - MG. http://www.flaviosobreiro.com
Padre Flávio Sobreiro Bacharel em Filosofia pela PUCCAMP. Teólogo pela Faculdade Católica de Pouso Alegre - MG. Vigário Paroquial da Paróquia Nossa Senhora do Carmo (Cambuí-MG). Padre da Arquidiocese de Pouso Alegre - MG. http://www.flaviosobreiro.com

DOM DA AMIZADE DE DEUS!

Por Padre Luizinho no dia mai 27th, 2012 sobre Espiritualidade, Espírito Santo-Pentecostes, Páscoa. No Mistério da Santíssima Trindade experiência fundamental para nossa fé, conhecemos através da Divina Revelação a Pessoa do Pai, pois também temos experiência bastante concreta desta pessoa em nossa vida. O Filho Jesus Cristo assumindo a natureza humana, adquire um rosto, uma forma e ajuda a revelar também o Pai: “quem me vê, vê o Pai”. Como falar do Espírito Santo, esta Pessoa ainda tão desconhecida para nós?A Bíblia fala de suas manifestações e figuras, mas Ele mesmo não tem uma personificação, ora Ele é o fogo, a água, a Sombra do altíssimo, Unção, Mão de Deus, o Advogado e intercessor, mas, sobretudo Ele é o Amor do Pai e do Filho, amor entre o Pai e o Filho. Como falar desta Pessoa Divina ainda tão desconhecida? O Espírito Santo é a terceira Pessoa da Santíssima Trindade: Crer no Espírito é, portanto, professar que o Espírito Santo é uma das Pessoas da Santíssima Trindade, consubstancial ao Pai e ao Filho, “adorado e glorificado com o Pai e o Filho” (CIC 685).
Essa é a experiência de nossa fé, sendo uma Pessoa nós podemos nos relacionar com o Espírito Santo, ser amigo, próximo, intimo porque não dizer. E é exatamente isso que essa Pessoa da Trindade deseja ardentemente de nós para poder nos revelar o amor do Pai e do Filho e o conhecimento dos dois. Esse é o primeiro grande beneficio de sermos amigos dessa pessoa divina, dele se aproximar. O Espírito Santo, pela sua graça, é o primeiro no despertar da nossa fé e na vida nova que consiste em conhecer o Pai e Aquele que Ele enviou Jesus Cristo. (CIC 684). O Espírito Santo é o nosso mestre de vida de oração, Ele nos ensina a rezar como convém isto é, alcançar na oração a Vontade de Deus, que alimenta e plenifica a nossa alma. “Da mesma forma, o Espírito vem em socorro de nossa fraqueza. Pois não sabemos o que pedir nem como pedir; é o próprio Espírito que intercede em nosso favor, com gemidos inefáveis” (Rom 8, 26). “Ninguém conhece o que há em Deus, senão o Espírito de Deus” (1 Cor 2, 11). Ora, o seu Espírito, que O revela, faz-nos conhecer Cristo, seu Verbo, sua Palavra viva; mas não Se diz a Si próprio. “Aquele que falou pelos profetas” faz-nos ouvir a Palavra do Pai. Mas a Ele, nós não O ouvimos. Não O conhecemos senão no movimento em que Ele nos revela o Verbo e nos dispõe a acolhê-Lo na fé (CIC 687). Aproximar-se desta Pessoa divina, ser amigo dele me faz conhecer sua Palavra e o seu poder, só pelo Espírito Santo eu posso dizer Jesus Cristo é o Senhor. E pelo mesmo Espírito conhecer e experimentar o Amor de Deus Pai. Primeiro grande fruto da amizade com o Espírito Santo à experiência do Amor de Deus e a salvação em Jesus Cristo proclamando seu senhorio. Ninguém será capaz de dizer: “Jesus é Senhor”, a não ser sob influência do Espírito Santo (cf. ICor 12,3b). Ele nos purifica dos nossos pecados, Manda teu espírito, e são criados, e assim renovas a face da terra (Sl 104, 30). Ilumina e abre a nossa inteligência: o Espírito Santo que o Pai enviará em meu nome, ele vos ensinará tudo (cf. Jo 14,26). O Espírito Santo nos ensina a ser dóceis e a obedecer aos mandamentos do Senhor: Porei em vós o meu espírito e farei com que andeis segundo minhas leis e cuideis de observar os meus preceitos (cf. Ez 36,27). Este amigo divino Confirmará a esperança da vida eterna, pois Ele é o penhor da Herança dada por Cristo Jesus: Nele acreditastes e recebestes a marca do Espírito Santo prometido, que é a garantia da nossa herança, até o resgate completo e definitivo, para louvor da sua glória (Ef 1, 13-14). Ele revela aos nossos corações que de Deus nós somos filhos, devolve a dignidade e a convivência perdida pelo pecado original: E a prova de que sois filhos é que Deus enviou aos nossos corações o Espírito do seu Filho, que clama: “Abbá, Pai!” Gl 4,6 Ele é o nosso conselheiro nas duvidas e nos mostra qual a Vontade de Deus: Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às Igrejas. Ao vencedor darei como prêmio comer da árvore da vida, que está no paraíso de Deus’ (Ap 2,7). Anima-nos e nos levanta do abatimento: Deu-me o Senhor DEUS uma língua habilidosa para que aos desanimados eu saiba ajudar com uma palavra. Toda manhã ele desperta meus ouvidos para que, como bom discípulo, eu preste atenção (Is 50,4). Ele é o nosso advogado contra o mundo, defensor contra o pecado e principalmente nos defende de nós mesmos quando não conhecemos os desígnios de Deus: e eu rogarei ao Pai, e ele vos dará um outro Defensor, para que permaneça sempre convosco: o Espírito da Verdade, que o mundo não é capaz de receber, porque não o vê nem o conhece. Vós o conheceis, porque ele permanece junto de vós e estará dentro de vós (cf. Jo 14,16-17). Sendo amigo do Espírito Santo recorrendo a Ele, pedindo o socorro do seu auxilio chegaremos a Vontade do Pai cuja missão é imprimir em nossa alma, em nossa vida a SANTIDADE: eleitos conforme a presciência de Deus Pai e pela a santificação do Espírito, para obedecerem a Jesus Cristo e serem aspergidos com o seu sangue (I São Pedro 1,2). Esta é a vontade de Deus: a vossa santificação (I Ts 4,3). Digo, pois: deixai-vos conduzir pelo Espírito, o fruto do Espírito é caridade, alegria, paz, paciência, afabilidade, bondade, fidelidade, brandura, temperança. Contra estas coisas não há lei (cf. Gl 5, 16. 22-23). Sendo o Espírito Santo como uma Pessoa capaz de falar, agir, ter vontade, inteligência, sentimentos, alguém que ora, intercede e conhece a Vontade de Deus, você já fez a experiência de se relacionar com Ele, conversar, falar de suas aflições, dificuldades, duvidas, tristeza e alegrias. Imagine ter um amigo tão virtuoso e cheio de santidade disposto a dividi-la com você. Eu começo o meu dia assim que acordo cumprimentando-o “bom dia Espírito Santo! O que nós iremos fazer juntos hoje?”. Comecemos agora a falar com Ele: Vem, Espírito Criador! Vinde Espírito Criador, a nossa alma visitai e enchei os corações com vossos dons celestiais.Vós sois chamado o Intercessor de Deus excelso dom sem par, a fonte viva, o fogo, o amor, a unção divina e salutar.Sois o doador dos sete dons e sois poder na mão do Pai, por Ele prometido a nós, por nós seus feitos proclamai.A nossa mente iluminai, os corações enchei de amor, nossa fraqueza encorajai, qual força eterna e protetor.Nosso inimigo repeli, e concedei-nos a vossa paz, se pela graça nos guiais, o mal deixamos para trás.Ao Pai e ao Filho Salvador, por vós possamos conhecer que procedeis do Seu amor, fazei-nos sempre firmes crer. Amém!
Neste sábado (26), vésperas de Pentecostes, celebramos o aniversário de nascimento do arcebispo de Belém/PA, dom Alberto Taveira. Louvamos a Deus pela sua vida, pelo sua missão incessante de pastoreio junto aos fiéis da sua arquidiocese, mas também pelo acompanhamento que ele faz da Renovação Carismática Católica do Brasil, como assessor eclesiástico. Parabéns, dom Alberto! Que Deus lhe conceda cada vez mais a graça de Pentecostes em sua vida!

Papa encoraja a Renovação Carismatica a perseverar em sua missão

by fabioandre3 Trinta mil pessoas lotaram a Praça São Pedro na manhã deste sábado,26, para participar da Santa Missa presidida pelo Cardeal-arcebispo de Genova Angelo Bagnasco, que é presidente da Conferência Episcopal Italiana, por ocasião do 40º aniversário de fundação do Movimento da Renovação no Espírito. O movimento é a expressão italiana da Renovação Carismática Católica. Antes da Missa, os fiéis tiveram momentos de oração, cantos e testemunhos. Depois, o Papa Bento XVI desceu à Praça para saudar pessoalmente os fiéis e o presidente nacional do Movimento, Salvatore Martinez. Em seu discurso, o Papa agradeceu e encorajou os membros da Renovação, dizendo-se muito contente em encontrá-los justamente nas vésperas de Pentecostes, festividade fundamental para a Igreja e significativa para o Movimento. Bento XVI reconheceu a obra apostólica destes fiéis que tanto contribuíram para o crescimento da vida espiritual conduzindo muitas famílias em crise ao amor de Deus, testemunhando a alegria da fé em Cristo e a beleza de ser discípulo de Jesus. O Santo Padre também incentivou os membros do Movimento a prosseguirem sua obra sem ceder às tentações da mediocridade e do hábito: “O Senhor precisa de vocês para fazer de suas famílias, comunidades e cidades locais de amor e de esperança”. Bento XVI também ressaltou a necessidade de se construir relações sociais com base na Palavra de Deus, tendo em vista a atual precariedade em que se vive hoje. “Com frequência faltam pontos válidos de referência em que se inspirar a própria existência. Portanto, se faz cada vez mais importante construir o edifício da vida e o conjunto das relações sociais sobre a rocha estável da Palavra de Deus, deixando-se guiar pelo Magistério da Igreja”, disse. Perseverança Depois, o Pontífice lembrou que, em meio a essa precariedade social, o Senhor está conosco e nos convida a crescer na confiança, na fidelidade de nossa vocação, na esperança e na caridade.“Por meio da caridade, até mesmo pessoas distantes ou indiferentes à mensagem do Evangelho conseguem se aproximar da verdade e se converter ao amor misericordioso do Pai celestial”, disse. Neste sentido, Bento XVI confortou os fiéis afirmando que aprecia o que fazem para difundir a “cultura de Pentecostes” na sociedade, com iniciativas em favor das pessoas carentes e marginalizadas, como detentos e ex-detentos. O Pontífice os encorajou a prosseguir seu empenho pela família, lugar imprescindível de educação ao amor e ao sacrifício de si. Antes de conceder sua benção apostólica aos presentes, Bento XVI lhes deixou a seguinte mensagem: “Queridos amigos da Renovação no Espírito Santo, não vos canseis de dirigir-se ao céu: o mundo precisa de oração! Servir homens e mulheres que sintam a atração do céu em sua vida, fazer do louvor do Senhor um estilo de vida nova. E sejam cristãos alegres! Confio todos a Maria Santíssima, presente no Cenáculo de Pentescostes. Perseverem com ela na oração, caminhem guiados pela luz do Espírito Santo vivendo e proclamando a mensagem de Cristo”, finalizou o Papa.

Deputados "Negromonte" consolidam apoio a Gilson Fernandes para prefeito

Redação redacao@ozildoalves.com.br Em reunião, na noite deste sábado, 26/05, no escritório do deputado Mario Negromonte foi consolidado o apoio a pré-candidatura de Gilson Fernandes (PSB) a prefeito de Paulo Afonso, nas próximas eleições. Na presença de aproximadamente 100 pessoas, entre lideranças, pré-candidatos a vereador e correligionários, o nome de Gilson foi balizado como consenso dos partidos da base de Mário Negromonte (PP, PSL, PTB, PSD e PRTB), além de agregar outros partidos oposicionistas. O nome de Gilson Fernandes na opinião dos presentes já nasce forte, afinal, conta com apoio de grandes lideranças do Estado, como a senadora Lídice da Mata, do deputado federal Mario Negromonte, deputado estadual Mário Júnior, do presidente da Chesf João Bosco, além da simpatia do governador Jaques Wagner, e de gozar da amizade do governador de Pernambuco Eduardo Campos. Outras lideranças da Bahia já manifestaram total apoio ao nome de Gilson Fernandes.
“Tenho um compromisso de honra com Paulo Afonso, que é retribuir tudo que me concedeu nesses mais de 30 anos de vida nessa terra que me adotou como filho. Agora, consolidando o apoio dos deputados Mario Negromonte e Mário Júnior que vêm fechados com todo o seu grupo, além da senadora Lídice da Mata e tantas outras lideranças, me sinto pronto a defender essa pré-candidatura a prefeito e fortalecer o desejo desta comunidade: colocar essa cidade num processo definitivo de crescimento de forma sustentável e contínua, utilizando dos meios democráticos para realizar aquilo que os cidadãos esperam do seu prefeito, e não simplesmente, fazer o que dá mais voto”, expressou o pré-candidato a prefeito Gilson Fernandes. Na fala dos deputados foram exaltadas as qualidades pessoais e profissionais de Gilson Fernandes, deixando claro que a escolha deste nome não foi ao acaso, mas de que era preciso alguém de consenso, que reunisse as características de um gestor honesto, competente e de passado limpo. Nas palavras do deputado federal Mário Negromonte, “a escolha de Gilson Fernandes se deu por que ele reúne as melhores condições para representar os partidos aliados... O que queremos construir aqui não é um projeto de interesses pessoais, mas sim um projeto político para este município...”
É fato que o momento pede que as diferenças sejam deixadas de lado, e unir-se em torno do consenso, que é fazer a vontade do povo realizando ações estruturantes, tanto físicas como comportamentais, devolvendo aos cidadãos o respeito às instituições públicas, principalmente, na Prefeitura, que tem dado os piores exemplos no que tange ao papel fundamental da gestão pública, resguarda as leis e realizar o que o povo necessita. Para o vereador Celso Brito, presidente do PSB, “a atitude do deputado Negromonte foi muito nobre, e cabe aos partidos aliados reconhecerem que não foi fácil ao seu líder tomar tal decisão, que torna dever de todos abraçar e consolidar o apoio ao nome de Gilson Fernandes perante o eleitorado. Não é hora de expor as diferenças pessoais, mas de unir-se nos pontos comuns e no alvo, que é tornar essa cidade melhor pra se viver...” Os líderes manifestaram que esperam que os demais partidos de oposição também decidam pela pré-candidatura de Gilson Fernandes, reconhecendo que é preciso de um nome que comunga do pacto social e progressista, e que tenha participado diretamente das lutas da comunidade. Agora os partidos devem se preparar para suas convenções e nelas ratificar o apoio ao pré-candidato do PSB a prefeitura de Paulo Afonso em 2012.

quarta-feira, 23 de maio de 2012

http://respostascatolicas.webnode.com.br/
Isso é verdade e ninguem tem essa ousadia de falar nisso que a Santa missa é tão importante e as pessoas vão de qualquer jeito,porém a missa não baile,a missa é o sacramento vivo em Jesus Cristo,as pessoas quertem ser catolicas de qualquer jeito e também misturar as coisa de outras coisas em que o mundo oferece,mas é claro que Deus é misericordioso para com todos e acolher e também o ama,mas odeia o pecado...

terça-feira, 22 de maio de 2012

Uma construção alicerçada no amor

A participação de todos na construção da Sede Nacional é fundamental, afinal este não é um projeto de poucos. É a concretização de um sonho que irá beneficiar a RCC de todo o Brasil. Motive-se com esta mensagem do diretor executivo do Escritório Nacional da RCCBRASIL, Márcio Zolin. Queridos irmãos, Muito temos falado – e mais do que isso, temos visto com clareza - que as moções para a construção de nossa Sede Nacional vem do coração de Deus. Percebemos que o Senhor vem se valendo desse sonho para fazer grandes coisas em nosso Movimento. Mas acredito que há algo que Deus quer fazer e que ainda não tem sido perceptível a muitos de nós: moldar nossos corações. O Senhor tem nos chamado a sermos mais generosos, viver a caridade e o verdadeiro amor fraterno. E sabemos que somente esse amor é que vai nos levar a viver a tão sonhada unidade. Queridos, o amor é o fundamento deste tempo de construção de Nossa Casa. É o princípio fundamental, que vai nos ajudar a vencer as dificuldades, enfrentarmos as adversidades e até mesmo nossos limites humanos. O nosso maior adversário não é o inimigo: Deus já nos revelou que o jeito de agir do maligno é colocando confusão em nosso meio e dividindo o povo de Deus, principalmente as lideranças. Então, se já sabemos quais são as estratégias dele e se sabemos que somos mais do que vencedores, precisamos lutar, muitas vezes, contra nós mesmos. Nossa luta precisa ser contra o desânimo, a descrença, a tentação de caminharmos sozinhos, e – neste caso específico da Nossa Casa - contra a tentação de acharmos que essa obra não é responsabilidade de todos nós, mas de um grupo restrito ou apenas do Escritório Nacional. É preciso que lutemos contra a tentação que nos leva a tirarmos os nossos olhos da Graça de Deus, a ponto de não enxergarmos o bem enorme que Nossa Casa trará para a Renovação Carismática Católica do Brasil inteiro. É preciso combater a tentação de focarmos nossa atenção somente nos problemas e nas dificuldades, gerando o medo em nós mesmos e em nosso povo. Isso nos leva a ficar na periferia desse tempo lindo que temos vivido. Nos impede de tomarmos posse da palavra de Tobias que diz: “Bendito seja quem te reconstruir” (Tb 13,16b). Queridos irmãos, somente o Espírito Santo pode nos convencer da verdade. Somente no amor podemos dar os passos que são necessários para realizarmos esse grande empreendimento. Temos que caminhar e vencer todas as situações no amor. Tudo que o mal tentar semear perderá força se alicerçarmos a nossa vida, nosso testemunho e nossa missão no amor. Por isso, meu irmão, minha irmã, se ainda não nos convencemos em ajudar e a levar de maneira convincente a parcela do povo de Deus que nos foi confiada a participar desse momento, é preciso que peçamos essa graça ao Espírito Santo. Não queremos que os Grupos de Oração, dioceses e estados ajudem a construir Nossa Casa somente por obrigação, mas sim por estarmos atentos ao que Deus nos fala. E querermos dar nossa resposta, assumindo esse compromisso, porque somos carismáticos, amamos a Renovação e porque nos amamos como irmãos. Nunca poderemos nos esquecer disso! Queridos irmãos para cumprirmos nossa meta de realizar o ENF 2013 em nossa Sede, como temos sonhado, precisamos incentivar os membros da RCC a aderirem às campanhas. Para simplificar essa tarefa, atualmente, temos apenas duas: a venda dos selos e o carnê “Eu sou um construtor”. Nossa Casa não deverá jamais ser um peso para nosso povo. Nossa Casa será a Nossa Bênção com a participação de todos. Contamos com cada um! Márcio Zolin Diretor executivo do Escritório Nacional da RCCBRASIL Grupo de Oração Divina Misericórdia

Vidas dedicadas!

Seg, 14 de Maio de 2012 18:32 O artigo abaixo foi retirado da Revista Renovação, edição nº 73. Acompanhe a Palavra do Presidente, inspirada no Evangelho de São Mateus 25, 15-30. No evangelho de Mateus (25,15-30) há uma parábola por meio da qual Jesus apresenta três administradores. Cada qual, de acordo com suas capacidades, recebeu quantias diferentes de talentos e com eles deveriam conduzir os negócios de determinado senhor. Passado algum tempo, dois dos administradores conseguiram duplicar os valores recebidos, enquanto o terceiro apenas escondeu a sua parte, sem nada conseguir. O que aconteceu? Uma leitura mais atenta nos revelará muitos detalhes, por isso, especialmente nesta época, em que as pessoas são cada vez mais avaliadas pelos resultados quantitativos de suas realizações, temos de tomar cuidado para não reforçar tal tendência desumanizante. Certamente, a história quer nos ensinar aspectos mais profundos de nossa relação com o chamado que Deus faz a cada um nós e o nível de nosso compromisso. Portanto, aos que reduzem a leitura à simples obtenção de resultados, lembraríamos uma outra história, que Jesus também contou, em que vários operários são contratados em diferentes momentos do dia e mesmo assim o último deles recebeu o salário de um dia inteiro (Cf. Mt 20, 1-16). Não se trata, portanto, da simples busca de resultados. Sendo assim, voltemos à parábola dos talentos. O que aconteceu ali? Por que há uma diferença nos resultados? Muito simples, os dois primeiros administradores eram pessoas dedicadas!Eles trabalharam, se esforçaram e foram zelosos com os bens que receberam. A história nos relata que as suas capacidades foram consideradas no momento da distribuição das moedas. O senhor, descrito na parábola, os conhecia, sabia o que podia obter de cada um. Os dois primeiros acreditaram que poderiam multiplicar o que tinham e não tiveram medo; o terceiro não acreditou que seria capaz, pelo contrário, ficou com medo e preferiu esconder o que recebeu. A dedicação é uma atitude que envolve devoção, afeição ao que fazemos. Num tempo em que somos chamados a revitalizar nosso modo de sermos católicos e nossas opções pessoais pelo Senhor (Cf. Doc. Aparecida n. 13), cabe avaliarmos com qual nível de entrega temos respondido a essa convocação. Quando estamos com nossas vidas dedicadas ao Senhor, estamos tão envolvidos, que acordamos e dormimos pensando nisso. Os obstáculos e dificuldades não nos intimidam, pelo contrário, nos revigoram, pois temos uma convicção interior de que o Senhor, ao nos confiar uma missão, conhece quem somos, o que sabemos fazer e dispensa recursos, investe em cada um para podermos realizar sua vontade neste mundo. Nossa dedicação, portanto, se fundamenta na confiança que Ele depositou em nós. Isso revigora nossa fé e nos leva a gastar nossas vidas no chamado recebido, nos sentimos gratos e queremos retribuir, multiplicando os bens que temos que administrar. Que o Senhor, também nestes dias de tantos projetos que acompanham a vida de nosso Movimento, possa dar a cada membro da RCC um entendimento mais profundo sobre o nível de dedicação ao que lhe foi confiado. Fraternalmente, Marcos Volcan Presidente do Conselho Nacional da RCCBRASIL

À espera de Pentecostes: Dons de Poder ou carismas das obras

Qua, 16 de Maio de 2012 20:24 | No ano em que o Movimento se une para “apascentar as ovelhas” do Senhor, o aprofundamento e a prática de elementos essenciais da nossa espiritualidade são colocados em evidência para que o pastoreio aconteça com fortes marcas da identidade carismática. Com esse intuito, a programação das manhãs do Encontro Nacional de Formação 2012 contou com pregações e fortes momentos de oração sobre o tema Carismas. Finalizando nossa série sobre Carismas, em preparação à Festa de Pentecostes vejamos a pregação da terceira e última manhã do ENF 2012, publicada na edição nº 73 da Revista Renovação. À espera de Pentecostes: Dons de Poder ou carismas das obras É inegável , estamos vivendo um tempo especial de graça em nosso Movimento, tempo em que Deus tem derramado uma unção especial sobre nós e nos impulsiona a dar a vida pelo anúncio profético da sua Palavra. Esse também é um tempo oportuno para vivermos o exercício dos carismas em nossa vida de oração pessoal, na vida familiar -e nos nossos Grupos de Oração. A vivência dos carismas faz parte da nossa identidade, do nosso rosto e nós precisamos fazer uso desses presentes que Deus nos deu. Os carismas das obras são, de fato, sinais da ação poderosa de Deus nas nossas vidas e nunca é demais saber sobre eles. Fé Para compreender bem o dom da fé podemos fazer três divisões: fé teologal, fé virtude e fé carismática. A fé teologal é aquela em que a pessoa acredita que Deus existe e nas verdades da Igreja. Já fé virtude faz o homem confiar plenamente na realização das promessas de Deus e a viver os ensinamentos de Deus por amor e não como obrigação. Por fim, a fé carismática é aquela fé expectante, que opera maravilhas pelo poder do nome de Jesus, que até mesmo é capaz de fazer obras maiores do que o próprio Senhor fez (Jo 14,12). Exercitar a fé carismática é acreditar antecipadamente na graça de Deus agindo. É aquela certeza que Deus pode intervir, ainda que eu não veja imediatamente o fruto da oração. Ao me preparar para falar sobre esse tema no ENF 2012, entendi um pouco mais sobre a fé através da figura de um telefone celular. Quando esse aparelho não está exercendo sua função que é de telefonar, mandar mensagem de texto ou realizar outras operações, ele está em stand by e não serve para nada. Dessa mesma forma podemos olhar para os Grupos de Oração. Muitos deles estão estagnados e não estão exercendo sua função. Precisamos “tirar a nossa fé do stand by ”para que nossos Grupos sejam aquilo que Deus os criou para ser. Cura O dom da cura foi-nos conferido pelo próprio Jesus quando nos envia com o mandato missionário (Mc.16,15-18). A cura se faz necessária desde que o homem rompeu com Deus, pelo pecado das origens, o plano que Ele tinha para nós. Precisamos de cura física, espiritual e emocional, cura das doenças, cura dos traumas e libertação do mal. Todos nós temos traumas e todos nós precisamos ser curados. Há muita necessidade de cura em nossos Grupos de Oração. Estamos amarrados e não conseguimos caminhar direito por conta desses traumas. Por isso, o primeiro passo é promover a cura dos servos, cuidando das ovelhas do Senhor. Diferente do que alguns pensam, exercer o dom da cura é para todos nós, pois a graça é garantida pelo poder do nome de Jesus e não depende de habilidades pessoais. Entretanto, é de extrema importância que usemos o dom com responsabilidade, equilíbrio e organização. Isso significa adquirir conhecimento, estudar sobre o tema para depois estar preparado adequadamente. Milagres Os milagres são a intervenção extraordinária de Deus na vida humana. Eles atestam que Deus está realmente presente no meio do seu povo e são consequência do exercício da fé carismática. Diferentemente da cura, que pode acontecer também com o auxílio da medicina,os milagres ocorrem quando não há mais possibilidades de um quadro ser revertido pela ciência. Podemos vivenciar milagres no hoje da nossa vida e o lugar privilegiado para isso é o nosso Grupo de Oração. Encontros grandes, eventos nacionais e internacionais são ótimos, mas onde os milagres precisam acontecer é dentro de nossos Grupos. O tempo que Deus escolheu para nós é este. Se Ele nos chamou a vivê-lo é porque quer nos dar todos os seus dons. Clamemos e veremos a glória de Deus. Apascentemos as ovelhas do Senhor com prodígios, milagres e sinais! Por Frantieska Rangel Coordenadora Estadual do Ministério de Pregação – ES Grupo de Oração Emmauel

Novo post em Ministério de Fé e Política - RCC Bahia

Campanha defende a vida dos nascituros na Europa by fabioandre3 Com o lema “Um de nós”, o Pontifício Conselho para os Leigos (PCL), presidido pelo Cardeal Stanislaw Rylko, lançou uma importante iniciativa para defender a vida dos nascituros na Europa. Em sua luta por dar voz “aos que não tem”, através do seu site oficial, o organismo vaticano informou que no dia 11 de maio apresentou junto à União Européia uma petição a favor do reconhecimento da dignidade humana e do direito à vida de todo ser humano. O Pontifício Conselho para os Leigos propôs que a vida dos “nascituros”, deve ser respeitada no âmbito legal a partir do primeiro instante da concepção. Para que a iniciativa seja aceita, a Igreja deve reunir no prazo de um ano, ou seja, até 11 de maio de 2013, um milhão de assinaturas. Os assinantes devem ser de cidadãos pertencentes a um estado europeu. O dicastério vaticano explicou que a União Européia “não pode mudar as leis dos estados nas matérias que se referem à vida nascente, mas pode, por si mesmo, comportar-se de modo coerente com o princípio da igualdade de dignidade de cada ser humano a partir da concepção em todas as atividades que desenvolve diretamente, investigação científica, ajuda ao desenvolvimento, saúde”. Para a coleta de assinaturas, os organizadores criaram um Comitê formado por 41 representantes de 21 movimentos pró-vidas de 20 nações distintas. Os organizadores têm como objetivo superar o milhão de assinaturas e suscitar a participação de todos os 27 estados europeus naquilo que “veem não somente como uma necessidade, mas como uma urgência”. A iniciativa, além disso, propõe uma novidade, a missão “ad gentes”: A coleta de assinaturas será acompanhada de numerosas atividades educativas e culturais marcadas pela unidade e a colaboração de todas as associações e movimentos cristãos que queiram se unir de toda a União Europeia. fabioandre3 | 22/05/2012 at 12:31 am | Categorias: Notícias da Igreja | URL: http://wp.me/pVq4M-wW

Caritas Internacional reúne especialistas para combater a fome

Caritas Internacional reúne especialistas para combater a fome by fabioandre3 A Caritas Internacional está organizando um Congresso sobre “Fome Global e Segurança Alimentar Sustentável”, que se realizará nos dias 1o e 2 de junho em Viena, na Áustria. Segundo dados citados pela organização, 925 milhões de pessoas no mundo passam fome. A cada 12 segundos, uma criança morre por inanição. “A fome não é um evento natural, mas tem causas sociais, econômicas e políticas. É uma tragédia global, sobretudo porque é evitável” – lê-se no site da Caritas. Através deste congresso, a Caritas reunirá especialistas no setor para começar a lutar juntos contra a fome. Participarão autoridades públicas, eclesiásticas, acadêmicos, jornalistas e representantes da sociedade civil de todo o mundo. Na pauta, todos os desafios que se apresentam para alcançar a segurança alimentar hoje, como as causas crônicas da fome global, o comércio agrícola mundial, os conflitos armados, a eficácia da ajuda ao desenvolvimento, a especulação dos preços dos alimentos, as políticas de grilagem de terras, mudanças climáticas e estilos de vida sustentáveis. Participam do evento, entre outros, o Enviado Especial da ONU e ex-Secretário-Geral, Kofi Annan, o Presidente da Caritas Internacional, Oscar Andrés Rodríguez Maradiaga Cardinal, e o Arcebispo de Viena, Card. Christoph Schönborn. fabioandre3 | 22/05/2012 at 12:31 am | Categorias: Notícias da Igreja | URL: http://wp.me/pVq4M-wY

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Carta aos Comunicadores do Nordeste

Entre os dias 28 e 30 de abril, aproximadamente 45 membros do Ministério de Comunicação dos estados do nordeste estiveram reunidos para o Encontro Regional de Comunicadores, ERCOM em Natal/RN. Rio Grande do Norte, Piauí, Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Bahia e Paraíba estiveram representados. Após o encontro, uma carta aberta foi redigida. Leia abaixo o texto na íntegra: À RCC de todo o Brasil, América Latina e quem desta tiver ciência, Dos dias 28 a 30 de abril de 2012, servos do Ministério de Comunicação Social da RCC de todo o Nordeste estiveram reunidos para se colocarem à escuta do Senhor no primeiro Encontro Regional para Comunicadores da RCC do Brasil. Um momento profético e muito aguardado pelo Movimento. Certamente falar da importância deste Ministério para nosso Movimento far-se-ia redundante, pois bem sabemos que a RCC não é projeto humano, mas sim do Senhor nosso Deus, inspirado pelo Espírito Santo para difusão e promoção da Cultura de Pentecostes. Nessa direção, o próprio Espírito vem dando ousadia aos comunicadores de todos os cantos desse continental país para, a partir de uma efusão sem igual, proporcionar a todos os brasileiros um encontro pessoal com Jesus e anunciar o Seu senhorio, dizer que Ele nos ama e que por Sua misericórdia volta Seu olhar divino para todos que, mesmo não se reconhecendo merecedores, são alcançados por suas Graças. O processo de comunicação, na dimensão humano-espiritual, somente é possível porque Ele quis, e isso é fato. Ao longo da história da humanidade, Ele falou à criatura diretamente, comunicou-Se por meio dos profetas, usou anjos como mensageiros e para anunciar por completo Seu plano de salvação falou ainda por meio do Seu Filho. Hoje, a comunhão com o Senhor se dá por meio da sua Palavra Santa e em vários momentos da nossa vida cristã, em comunidade. Agora, o extraordinário continua acontecendo, Deus nos fala, inspira-nos pelo seu Santo Espírito e o faz pela dádiva dos dons e carismas dados a nós gratuitamente. Isso porque Ele assim o quer. Oração e silêncio. Eis a convocação para os comunicadores do Nordeste. Tais práticas subsidiarão os ministros a estarem no serviço revestidos da unção que vem do alto para, a partir dela, agir no que é desejo do Senhor para o Grupo de Oração: espaço de vivência de uma prática salvívica mediada pelo encontro pessoal com Deus, aquele que é Pai, Filho e Espírito Santo. Sobre tudo isso, Deus lembrou aos participantes do ERCOM que Ele faz do Nordeste, onde sangue já fora derramado, um novo território. E não parou por aqui. O Senhor veio nos falar de obediência no serviço e nos lembrou do que diz São Paulo aos Filipenses: “(Jesus) em tudo foi obediente ao Pai: Sendo Ele de condição divina, não se prevaleceu de sua igualdade com Deus, mas aniquilou-se a si mesmo, assumindo a condição de escravo e assemelhando-se aos homens. E, sendo exteriormente reconhecido como homem, humilhou-se ainda mais, tornando-se obediente até a morte, e morte de cruz. Por isso Deus o exaltou soberanamente e lhe outorgou o nome que está acima de todos os nomes. (cf. Fl 2, 6-9)”. Cremos que tal exortação não seja apenas para o Ministério de Comunicação Social, mas para todos nós que fazemos a RCC nos mais diversos lugares do mundo. Especificamente, o Espírito Santo nos revelou também que “da mesma forma que Ele fez surgir do rebento de Jessé um estandarte para todos os povos (cf. Is 11,10) também fará jorrar de todos que saíram do ERCOM rios de água viva que se estenderão aos estados, dioceses e Grupos de Oração”. Os desafios para esse desaguar se tornam concretos. Muitos ainda se encontravam perdidos na atuação do Ministério, pois como mesmo o Senhor revelou havia existência do “medo da missão, do compromisso, de enfrentar os desafios, de que a graça aconteça e não se estar preparado”. Só que a fidelidade de Deus para conosco é para sempre, meus amados! Diante desse medo o Senhor nos convocou e renovou nosso chamado para assumirmos o Ministério, uma vez que Ele nos promete estar junto de nós, mesmo que nos sintamos sozinhos. Intimou-nos a por o pé na estrada. Garantiu-nos a Sua piedade como resposta. Disse-nos: “Encontrem-me no silêncio. No âmago do seu coração, Eu mostrarei o caminho. A minha piedade é a solução para o seu nada. Eis que formo entre esses Estados do Nordeste, profetas!”. Consideramos como amor e cuidado tal exortação. Palavras de encorajamento para “pessoas que chegaram cansadas ao Encontro”. Apascentar-se e deixar-se ser apascentado não é de hoje. O Senhor tem nos preparado para este momento já há alguns anos. Ele foi agindo para que pudéssemos reconhecê-Lo como Senhor; convocando-nos a reconstruirmos a RCC e nós entendemos que a Renovação Carismática é cada um de nós, pois não existe Movimento sem pessoas. Sabemos de igual modo que o MCS é estratégia de Deus para esta reconstrução. Fomos convidados a proclamar a Palavra e lançar as redes para o local que Ele mesmo indicou. É fato, o Senhor tem nos apascentado irmãos. Ele tem cuidado de nós. Primeiro queria falar e esperava de nós uma resposta. Se é Ele o Senhor da messe, fomos escutá-Lo. E o Senhor falou. Falou com os comunicadores do Nordeste. Reafirmou-nos que estará conosco. O nosso coração se encheu de alegria quando por meio do Conselho Nacional da RCC representado por Aldir Paulino, presidente do Conselho Estadual da RCC/RN nos mostrava um livro a ser escrito e que tinha poucas páginas e precisava ser concluído. Assim, nos disse o Senhor que reescrevia uma nova história para o Ministério no Nordeste. O Senhor Deus é fiel. Temos por todo o NE agora, muito mais que comunicadores, temos amigos. Irmãos. Vivemos agora ainda mais uma fraternidade, presente de Deus. A barreira geográfica foi quebrada. Estamos juntos. Não foi fácil. Foi o próprio Deus que combateu por nós. Concluímos destacando a atuação em nosso favor daquela que foi a primeira cristã, a primeira missionária e que sem dúvida, com o seu sim, ajudou-nos no nosso. Foi ela que durante toda a preparação do evento nos valeu. Estivemos sempre sob a poderosa intercessão de Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil. Ráurison Ribeiro Articulador Regional Nordeste do MCS Brasil e Coordenador Estadual do MCS na RCCPI Georgina Amália Nascimento Coordenadora Estadual do MCS na RCCAL Jardel Menezes Coordenador Estadual do MCS na RCCBA Giancarlo Souza Coordenador Estadual do MCS na RCCPB Alessandra Borges Coordenadora Estadual do MCS na RCCPE Jorge Correia Jr. Coordenador Estadual do MCS na RCCRN Airton Rocha Coordenador Nacional da Rede de Comunicação do MCS RCCShop

sábado, 19 de maio de 2012

Abertas as inscrições para o II Encontro Estadual de Pregadores da RCC Bahia

“ Vou tomar eu próprio, o cuidado com minhas ovelhas” Ez 34,11 O II Encontro Estadual de Pregadores da RCC Bahia é uma oportunidade que o Senhor nosso Deus nos concede para estarmos aos seus pés e O adorarmos. Na sua presença de BOM PASTOR, seremos cuidados (as) como nos afirma o profeta Ezequiel: Ele – Jesus – reconduzirá o que estiver disperso ao próprio solo e o levará a gordos campos, a boas pastagens, procurará a ovelha perdida, reconduzirá a ovelha desgarrada, curará a ovelha ferida, restabelecerá a ovelha doente e velará sobre a ovelha que estiver gorda e vigorosa. Ao reconhecer a voz do Pastor, seremos todos reanimados pelo Seu Santo Espírito, a segui-Lo, pregando Sua Palavra e testemunhando seu poder por onde nos enviar. Aguarda-se um público de 500 pregadores. O encontro é dirigido para aqueles que já estão no exercício do ministério, aqueles que por ventura tenham se afastado e para os irmãos que desejarem conhecer um pouco do perfil do Ministério de Pregação. Não perca essa chance de estar com o Senhor e Lhe servir! O encontro acontecerá de 08 a 10 de junho de 2012, no acampamento Maanaim, na BR 324, próximo a Feira de Santana e aprofundará o tema sugerido pela RCC Brasil para este ano: "Apascenta as minhas ovelhas" Jo 21,17 e terá como pregador oficial Lázaro Praxedes, Coordenador Nacional do Ministério de Pregação da RCC Brasil, a presença de Terezinha Araújo, Coordenadora Estadual do Ministério de Pregação da RCC Bahia, além de pregadores e participantes de várias dioceses do Estado da Bahia. Faça sua inscrição, que custa 80 reais, estando inclusas hospedagem e alimentação. Clique aqui para fazer sua inscrição. Organize sua caravana! Nos encontramos em Feira de Santana. Maiores Informações: (74) 3641.5145 - Escritório Estadual da RCC Bahia

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Mães: testemunhos de pleno amor

Uma forma de participar na obra criadora de Deus. A maternidade é um presente belíssimo que o Senhor colocou na vida das mulheres. E as mães são graças que Ele coloca na vida dos seus filhos... Carinho, amor, dedicação. De forma a homenagear aquelas que nos deram à vida, o segundo domingo de maio é voltado, no Brasil e em diversos outros países, a celebrar o Dia das Mães. Neste fim de semana especial, o Portal RCCBRASIL traz a história de três mães que vivem sua maternidade dentro da Renovação Carismática Católica e trazem testemunhos de como é ver seus filhos dando passos na fé também dentro do nosso Movimento. Aproveitemos esses testemunhos e elevemos aos céus nosso louvor por esta bela vocação! O início da caminhada Além de coordenadora arquidiocesana da RCC Pelotas/RS e serva dos ministérios de música e pregação, Patrícia Gonçalves é mãe do pequeno Filipe, de dois anos, e de Miguel, que deve nascer ainda em maio. “É complicado conciliar tudo, mas não importa o trabalho”, explica ela. São muitas as funções exigidas na função em que exerce, reunidas ao trabalho e às tarefas domésticas. No entanto, para Patrícia, a maternidade trouxe um sentimento de realizar coisas que antes ela considerava impensáveis. “É como ter o meu coração fora do corpo”, conta. E a família toda participa do Grupo de Oração. Inclusive, o Filipe é uma criança carismática, nos dois sentidos: todos param para olhar ele participando ativamente das atividades. “É maravilhoso vê-lo louvando a Deus, mesmo na sua inocência, porque toda mãe quer que o filho trilhe o caminho certo”, testemunha Patrícia. Além disso, ela lembra que o filho também participa no abraço da Paz e reza pelo irmãozinho que ainda está na barriga. Uma caminhada de fé que começa desde pequeno: “Não me importo do trabalho que dá, eu levo o Filipe, pois não posso privá-lo de participar, de criar este costume”.
Uma forma de participar na obra criadora de Deus. A maternidade é um presente belíssimo que o Senhor colocou na vida das mulheres. E as mães são graças que Ele coloca na vida dos seus filhos... Carinho, amor, dedicação. De forma a homenagear aquelas que nos deram à vida, o segundo domingo de maio é voltado, no Brasil e em diversos outros países, a celebrar o Dia das Mães. Neste fim de semana especial, o Portal RCCBRASIL traz a história de três mães que vivem sua maternidade dentro da Renovação Carismática Católica e trazem testemunhos de como é ver seus filhos dando passos na fé também dentro do nosso Movimento. Aproveitemos esses testemunhos e elevemos aos céus nosso louvor por esta bela vocação! O início da caminhada Além de coordenadora arquidiocesana da RCC Pelotas/RS e serva dos ministérios de música e pregação, Patrícia Gonçalves é mãe do pequeno Filipe, de dois anos, e de Miguel, que deve nascer ainda em maio. “É complicado conciliar tudo, mas não importa o trabalho”, explica ela. São muitas as funções exigidas na função em que exerce, reunidas ao trabalho e às tarefas domésticas. No entanto, para Patrícia, a maternidade trouxe um sentimento de realizar coisas que antes ela considerava impensáveis. “É como ter o meu coração fora do corpo”, conta. E a família toda participa do Grupo de Oração. Inclusive, o Filipe é uma criança carismática, nos dois sentidos: todos param para olhar ele participando ativamente das atividades. “É maravilhoso vê-lo louvando a Deus, mesmo na sua inocência, porque toda mãe quer que o filho trilhe o caminho certo”, testemunha Patrícia. Além disso, ela lembra que o filho também participa no abraço da Paz e reza pelo irmãozinho que ainda está na barriga. Uma caminhada de fé que começa desde pequeno: “Não me importo do trabalho que dá, eu levo o Filipe, pois não posso privá-lo de participar, de criar este costume”.
Crescimento em estatura e graça Ela é mãe de três filhos, e os três em fases de transição: João Gabriel, de 17 anos, Daniel, de 13, e Raquel, de 9. Ierecê Gilberto é mais uma das mães carismáticas que aliam muitas funções: de mãe, de esposa, de trabalhadora e de católica praticante – ela é segunda secretária do Conselho Nacional, conselheira do Ministério Universidades Renovadas e serva no GOU Miles Domini, de Maringá/PR. Antes de viver a experiência do Batismo no Espírito Santo, ela dizia que não queria ser mãe: “Tinha aquele discurso que questiona a razao de se ter filhos, de se colocar mais gente nesse mundo”. Mas depois do encontro com Jesus, passou a ver a maternidade como um dom de Deus. Uma chance de formar pessoas diferentes. Com o nascimento dos filhos, ela passou a ser uma mãe carismática, que, segundo ela, é aquela que vive a vida no Espírito Santo e coloca isso no dia a dia dela e dos filhos. Uma vivência de oração, de intimidade com Deus, da abertura aos Seus dons. Para conciliar a grande quantidade de tarefas, ela conta com a colaboração do esposo, Oscar, que a apoia em suas atividades e a compreende, pois vive junto com ela a fé. A família também é participante dos Grupos de Oração. Mas, claro, respeitando as fases pelas quais os filhos passam: os questionamentos, a tensão pré-vestibular etc. Para Ierecê, viver a Igreja em família é um carinho de Deus. “Dá uma segurança, uma tranquilidade, de perceber que eles sabem que a vida tem um sabor diferente, que vale a pena”, diz. Um amor entregue à missão Nos últimos anos, as vocações missionárias tem se concretizado na RCC do Brasil. Em nossas quatro Casas de Missão, acolhemos dezenas de missionários. Eles largam seus afazeres e vidas cotidianas para anunciar do Evangelho... Uma dessas mães que viram seus filhos partirem para a missão é Cecília Souza, mãe da missionária Fabiany, da Casa de Pelotas/RS. Residente de Várzea Grande/MT e participante do Grupo de Oração Nova Geração, ela testemunha a grande alegria em ser mãe de uma jovem que se entregou ao serviço do Reino de Deus. Dona de um sorriso persistente, mesmo com todas as lutas trazidas pela vida, ela aproveita as pequenas brechas na rotina agitada – pelo trabalho, afazeres de casa, cuidados com os outros dois filhos (Fagner e Jennifer), a neta (Sarah) e o marido (Aloísio) – para viver a sua fé. Até o trajeto de ônibus é espaço para suas orações, em cujas intenções geralmente estão os filhos. Na família de diferentes crenças , o desejo expressado por dona Cecília para a sua vida é o de viver o cristianismo. Por isso, ela recorre às orações diante do sacrário para encontrar forças. “Muitas vezes entro na Igreja de cabeça baixa, mas saio com ela erguida”, conta. E a vocação e opção missionária da filha é motivo de alegria: “Agradeço a Deus por esse serviço dela”. Um testemunho que ainda a emociona, assim como na primeira vez na qual ela viu a filha pregar. E como fica o coração de mãe na distância? “Fica apertado, mas fico pensando em quantas mães ela está tendo na missão!”. Santa Maria, mãe de Deus e da Igreja, rogai por nossas mães! Amém!

Amai-vos como Eu vos amei

Amai-vos como Eu vos amei Ter, 08 de Maio de 2012 13:14 | PDF | | Imprimir | Share 78 Não existe uma pessoa que não ame. Muda o objeto que é amado, mas faz parte da natureza humana voltar-se, no amor, para o que é desejado e buscado. Pode parecer muito simples, mas também a capacidade de amar vem a ser educada, num processo de formação que envolve a vida inteira. Mal formada, a inata capacidade para amar pode chegar inclusive à destruição da realidade que é amada. Trata-se de uma força imensa, plantada por Deus nos corações humanos. Ela vem do Céu, para se implantar e multiplicar-se no bem que pode ser feito na terra e se perpetuará na eternidade. O amor é um sentimento? Envolve, sim, os sentidos, mas na compreensão cristã, que perpassa a Sagrada Escritura e a experiência secular da Igreja, é muito mais do que um sentimento. Antes, é um ato de inteligência e de vontade. Basta recordar a realidade do martírio, presente em toda a história da Igreja, na qual alguém se dispõe a superar o instinto primordial de defesa da própria vida, para entregá-la pelo bem dos outros, como resultado de sua escolha de vida no seguimento do Evangelho. Existem também situações de pessoas que, mesmo sem conhecimento do Evangelho, chegam a entregar-se pelo bem dos outros, pela causa da vida e da dignidade humana. Tais gestos fazem compreender a possibilidade de uma escolha radical, que orienta todas as energias humanas para o que não se vê nem se pode comprovar, senão pelo testemunho! “Ouve, Israel! O Senhor nosso Deus é o único Senhor. Amarás o Senhor teu Deus com todo o teu coração, com toda a tua alma e com todas as tuas forças. E trarás gravadas no teu coração todas estas palavras que hoje te ordeno. Tu as repetirás com insistência a teus filhos e delas falarás quando estiveres sentado em casa ou andando a caminho, quando te deitares ou te levantares” (Dt 6,4). A primeira e decisiva opção na vida há de ser esta, como uma veste interior, que envolve e orienta todas as outras decisões: escolher Deus como tudo da própria existência. O resumo da lei de Deus, expressa o Decálogo, se encontra na lapidar afirmação: “Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo”. Mas foram necessários muitos séculos e, mais do que tudo, a revelação que vem do alto, para que tal mandamento viesse a ser compreendido. Aliás, foi preciso que o Pai do Céu enviasse seu Filho, como vítima de reparação por nossos pecados, para a humanidade entender o amor (1 Jo 4,7-10) e sua medida, que é justamente amar sem medida. O amor ao próximo suscitou muitas perguntas. Afinal, o próximo é quem está perto de mim? Para povos que vagavam por desertos ou se sentiam ameaçados pelos potenciais inimigos, o estrangeiro é também próximo? Como tratar quem é diferente e incomoda? Jesus Cristo, amor do Pai que se faz carne no meio da humanidade, aproxima o amor do próximo ao amor de Deus, dizendo que o segundo é semelhante ao primeiro mandamento! Próximo vem a ser, para o Senhor, aquele de quem nos aproximamos e não apenas quem vem pedir qualquer ajuda: “Na tua opinião – perguntou Jesus –, qual dos três foi o próximo do homem que caiu nas mãos dos assaltantes?” Ele respondeu: “Aquele que usou de misericórdia para com ele”. Então Jesus lhe disse: “Vai e faze tu a mesma coisa” (Lc 10, 36-37). Conhecemos o verdadeiro Bom Samaritano, o próprio Jesus, que veio percorrer as estradas do mundo, tomando a iniciativa de vir em socorro da humanidade. Mas Jesus guarda a pérola de seu amor a ser revelada no ambiente especial da última Ceia: “Este é o meu mandamento: amai-vos uns aos outros, assim como eu vos amei. Ninguém tem amor maior do que aquele que dá a vida por seus amigos” (Jo 15, 12-13). Aqui está um ponto de chegada, nascido do alto e que antecipa a realidade do Céu aqui na terra! Somos feitos para esta qualidade de amor! Ainda que devamos amar a todos, sem distinção, cada cristão é chamado a ter um espaço de convivência, no qual possa declarar, com gestos e palavras, sua disposição para dar a vida e receber a vida doada. Nisto todos conhecerão que somos discípulos de Cristo (Jo 13,35). Pode ser a família, e quem dera que nossas famílias chegassem a esse ponto! Pode ser a experiência de uma Comunidade cristã viva, e para lá havemos de caminhar. Uma amizade sincera e pura proporciona esta declaração de amor. É uma potência indescritível de transformação da vida das pessoas. É necessário olhar ao nosso redor, pois existem, sim, pessoas, comunidades e grupos que oferecem este testemunho! Nos mistérios da Páscoa, celebrados pela Igreja, Deus nos dá de presente esta capacidade de amar. De nossa parte, resta corresponder aos dons de Deus (Cf. Oração do dia do VI Domingo da Páscoa). Cada resposta e cada ato de amor a Deus e ao próximo contribuirão para que o mundo, sem deixar de ser mundo, seja mais parecido com o Céu! Dom Alberto Taveira Corrêa Arcebispo Metropolitano de Belém
Quinta-Feira, 17 de maio 2012, 11h36 Reinflama, Senhor! Reinflama o carisma que está em nós A palavra de ordem dada por São Paulo a seu discípulo Timóteo é a ordem de Deus para nós nos dias de hoje: “Eu te exorto a reavivar a chama do dom de Deus que recebeste pela imposição das minhas mãos. Pois Deus não nos deu um espírito de timidez, mas de fortaleza, de amor e de sabedoria. Não te envergonhes, portanto, do testemunho de nosso Senhor, nem de mim seu prisioneiro, mas sofre comigo pelo Evangelho, fortificado pelo poder de Deus” (II Tm 1,6-8). É preciso que você seja assim. É assim que você vai ser instrumento de Deus. Ele precisa de você, porque Ele não quer perder nenhum de Seus filhos. "Devemos pedir ao Senhor ousadia e intrepidez", exorta monsenhor Jonas É Deus mesmo quem está reclamando Seus filhos de volta: “Traze meus filhos das longínquas paragens e minhas filhas dos confins da Terra. Todos aqueles que trazem meu nome e que criei para minha glória. Não vos lembreis mais dos acontecimentos de outrora, não recordeis mais as coisas antigas, porque eis que vou fazer obra nova, a qual já surge: não a vedes?” (Is 43,6b-7.18-19a). O Senhor nos diz: “Não vos lembreis mais dos acontecimentos de outrora”, porque hoje é o primeiro dia do resto da sua vida. Estamos virando a página. “Não recordeis mais as coisas antigas”. As coisas duras, sofridas, aquilo que você padeceu na sua vida. O que ficou para trás já é passado. Já viramos a página. O Senhor nos está mandando não nos lembrar de mais nada: isso tudo já é passado. Até seus erros, sua covardia já são "páginas viradas". O Senhor quer fazer uma obra nova. Já podemos ver os brotos florescendo. O Senhor não despreza seu passado, só diz para você não se lembrar mais deste porque Ele já está mostrando o novo que está surgindo: os rebentos, os brotos. “Não o vedes?” “Não vos lembreis mais dos acontecimentos de outrora, não recordeis mais as coisas antigas; porque eis que vou fazer obra nova, a qual já surge: não a vedes? Vou abrir uma via pelo deserto e fazer correr arroios pela estepe” (Is 43,18-19). Tenha a certeza de que o Senhor já virou a página e não vai mais voltar atrás. Qual é o grande pedido que precisamos fazer ao Senhor? Reinflama, Senhor! Reinflama o carisma que está em nós. Dá-nos aquela ousadia que deste àquela primeira comunidade. E o que aconteceu? Tudo está narrado nos capítulos 3 e 4 dos Atos dos Apóstolos: Pedro e João vão para a prisão. São ameaçados. Proibidos de falar em nome de Jesus, de fazer milagres. Quando eles retornam, a comunidade está reunida em fervorosa oração. Ela não ficou com medo nem colocou medo em Pedro e João. Não procedeu com falsa prudência dizendo: “Olha, Pedro, olha, João, não sejam tão afoitos... João, você deve ser mais equilibrado, vai devagar... Daqui a pouco vão acabar conosco, como acabaram com Jesus...” Foi assim que fizeram? Não! Eles não "frearam" nem a Pedro e nem a João. Pelo contrário: levantaram um clamor diante de Deus e fizeram uma grande oração. E o que eles disseram? Leiamos com o coração: “Agora, pois, Senhor, olhai para as suas ameaças e concedei aos vossos servos que com todo o desassombro anunciem a vossa palavra. Estendei a vossa mão para que se realizem curas, milagres e prodígios pelo nome de Jesus, vosso santo servo!” (At 4,29-30). É essa oração que precisamos fazer hoje na Igreja. É isso que devemos pedir ao Senhor. Ousadia! Intrepidez! Não é medo, não é timidez. Não é insegurança, não é freio. Não são "rédeas curtas". Não é nada disso. Ousadia é justamente o contrário de tudo isso. Precisamos pedir que se realizem curas, milagres e prodígios. A nossa parte é apenas pedir. É pedir que o Senhor faça. E o Senhor fará! O Senhor vai nos encher com o Seu Espírito Santo e vai transformar toda a nossa vida. O Senhor vai levar embora tudo aquilo que está nos tornando pessoas inseguras e medrosas. Vai curar as nossas doenças, nos libertar de nossas angústias, dos nossos desesperos. Ele vai trazer solução para os nossos problemas, acabar com os vícios dos nossos filhos, vai arrancar o seu marido do adultério, tirar a sua mulher da depressão. Sim, o Senhor vai mudar todas as coisas! Porque nada é impossível para Deus. Tudo é possível àquele que crê e tudo pode ser mudado pela oração. A nossa parte é orar. É pedir. Nos carismas, o que fazemos é pedir. É tão simples como "apertar um botão". Quando você pede a Jesus que atenda a oração e cure aquela pessoa, é algo tão simples como apertar um botão. Por que então esse medo todo de usar os carismas do Espírito? A cura vem do Senhor. O que você fez foi pedir. Pedir com fé, com expectativa de receber. Carisma é uma coisa simples. Tanto assim que não é o carisma que nos salva. Você sabia disso? O próprio Jesus disse que quando Ele vier muitos dirão: “Muitos me dirão naquele dia: ‘Senhor, Senhor, não pregamos nós em vosso nome, e não foi em vosso nome que expulsamos os demônios e fizemos muitos milagres?’ E, no entanto, eu lhes direi: nunca vos conheci. Retirai-vos de mim, operários maus!” (Mt 7,22-23). O que nos redime é a salvação vinda de Nosso Senhor Jesus Cristo, e o que nos santifica é a ação do Espírito Santo. Os carismas são ferramentas que usamos por causa do povo. São como enxadas e picaretas que usamos. Mas não são eles que nos salvam. Então não tenha receio de usá-los. Os dons são para os outros. Quem opera é Deus. Os instrumentos são os carismas que Ele nos deu. Por isso, não podemos ficar com medo deles, só podemos usá-los. Eles são como a enxada, como a picareta, como a marreta, o machado: você precisa usá-los bem. Eles precisam estar afiados. Carisma é assim. É preciso que nós os utilizemos: com o uso eles ficam cada vez mais afiados. Nós aprendemos como utilizar essas maravilhosas ferramentas. Elas são essenciais no resgate dos nossos irmãos. O Senhor está gritando: “Devolva-os! Não os retenha! Traga os meus filhos e minhas filhas por mais longe que eles estejam! Todos aqueles que eu conquistei para mim são meus! Devolva-os!” Porque aquela primeira comunidade rezou assim, veja o que aconteceu: “Mal acabavam de rezar, tremeu o lugar onde estavam reunidos. E todos ficaram cheios do Espírito Santo e anunciavam com intrepidez a Palavra de Deus” (At 4,31). É essa graça que precisamos pedir ao Senhor hoje: "Sim, Senhor, estende a Tua mão para que se realizem curas, sinais, milagres e prodígios em nome do Teu Servo, Jesus. Atenta para as suas ameaças e concede a Teus servos que anunciem com ousadia a Tua Palavra. Batiza-nos todos no Teu Espírito Santo, faze tremer a Terra e que sejamos cheios do Espírito Santo. Que, com ousadia, com intrepidez, anunciemos a Tua Palavra! Dá-nos a coragem de nos deixar usar pelos Teus carismas, para que sinais, curas e milagres aconteçam em nome de Jesus. É isso que pedimos. É isso que, unânimes, suplicamos. É a Tua Igreja necessitada que pede. É o Teu povo machucado que necessita. É em nome deles que pedimos. É por causa da Tua Igreja. Faze-nos cheios do Espírito Santo. Sim, que os Teus carismas se manifestem em nós e se realizem plenamente para que o Teu povo veja a Tua obra e, assim, glorifique o Teu nome e o Nosso Pai que está nos céus. Bendito sejas, Senhor Jesus. Amém!" Monsenhor Jonas Abib Fundador da Comunidade Canção Nova
A experiência da nova evangelização Padre Roger Luis Foto: Wesley Almeida/cancaonova.com Não importa quanto tempo demore para que a promessa de Deus se cumpra em nossa vida, mas eu posso afirmar para você, sem medo, que no tempo d'Ele a Sua promessa irá se cumprir, assim como se cumpriu na vida de São Paulo. E é belo ver essa fidelidade de Deus Pai em nossa vida. O próprio apóstolo Paulo não foi acolhido pelos outros apóstolos no início, foi perseguido até pelos que haviam sido amigos dele, por isso, resolveu levar a Palavra para os pagãos, já que os judeus não davam valor aos ensinamentos de Jesus. Você já perguntou a Deus qual é a vontade d'Ele para sua vida ou até hoje você tentou impor a sua vontade acima de tudo? É preciso enxergar a ação de Deus, mesmo nos pequenos atos, e procurar compreender o porquê das coisas, mesmo que sejam nossas próprias quedas. Muitas vezes, os desígnios de Deus não vão ao encontro da nossa vontade. Na primeira vez que senti o chamado ao sacerdócio, aquilo me parecia loucura e lutei contra aquilo, porque não era minha vontade. Pensava que eu jamais poderia ser sacerdote com todos os pecados que já tinha cometido. O padre da minha paróquia me aconselhou, mostrando que independente do meu passado eu poderia, sim, servir a Deus como sacerdote. Mas mesmo assim eu ainda relutava, por isso, diante da minha negação ele sugeriu que eu continuasse vivendo minha vida normalmente, e se quisesse poderia viver um namoro santo, porque se o meu sacerdócio fosse da vontade de Deus eu voltaria [a pensar em ser padre]. Após algum tempo comecei a namorar uma jovem do grupo de oração, mas após quatro meses vi que minha verdadeira paixão era pelo altar e pela cruz, e não adiantava lutar contra isso. Precisamos entender que não há outra possibilidade de encontrarmos as Peça ao Espírito Santo que lhe dê a graça de ser como o apóstolo Paulo para que, por meio dela, você aceite a vontade de Deus em sua vida. Porque não importa o quão distante de Cristo vivemos até hoje, a morte d'Ele na cruz também foi para nos salvar. A intimidade e a entrega total a Jesus Cristo são a maior prova de que podemos dar ao sacrifício de Deus por nós. Ele que nos fez capaz de viver na fé, transmitindo aos que ainda não O conhecem essa experiência de amor. A Igreja tem chamado a nossa atenção para a nova evangelização, pois ela precisa atingir o homem contemporâneo. Devemos readquirir o gosto da Palavra e do Pão da Vida, pois este é o único caminho para chegarmos à salvação. O conteúdo da evangelização de Paulo e da nova evangelização não muda, continua sendo mesmo: "Convertei-vos e crede no Evangelho" (Mc 1, 15). E a conversão significa reconsiderar o modo de viver, deixando que Deus entre em todas as áreas da nossa vida, trazendo um novo sentido para nossa existência. O mesmo Espírito Santo, que conduziu o apóstolo dos gentios, quer conduzi-lo hoje, e só depende de você viver essa experiência na sua vida. A verdade de Deus já foi colocada no seu coração pelo sacramento do batismo, você só precisa deixar que ela germine, cresça e dê frutos. Transcrição e adaptação: Gustavo Souza -------------------------------------------------------------- Padre Roger Luís Padre da Comunidade Canção Nova respostas para nossos questionamentos se não for em Jesus Cristo.
Foi uma experiencia maravilhosa de partilhar a palavra de Deus no Grupo Vida Nova no dia 12 de maio juntos com ops irmãos do Povoado Lagoa Grande,fiz uma pergunta que talves muitos de voces poderam imaginar que é uma pergunta mais sem Graça,porém na verdade tem Graça se vocês perceberem o significado quando Jesus fez fez o convite para seguir e o disicipulo pediu a permissão de sepultar o seu pai e Jesus disse;Deixe que os mortos enterrem os mortos,isso quer dizer que Jesus nos convida a reviver e vocês acham que tem condições de o morto levantar o outro?Pois é meus irmãos ai esta a pergunta,pare e pense sobre o que esta escrito.Então sair da morte para vida,todos nós somos feito para a vida Nova...
Novo post em Ministério de Fé e Política - RCC Bahia Côn. José Geraldo Vidigal – Democracia e voto obrigatório by fabioandre3 O tema “Democracia e voto obrigatório” supõe que haja clareza absoluta na formulação destes conceitos. Deve-se partir do princípio de que o voto é a arma por excelência da vida democrática, pois permite a cada um participar das decisões que dizem respeito à coletividade e isto já traz embutida a responsabilidade pessoal em face das decisões tomadas pelos governantes. Numa democracia, um povo outorga mandato político a seus representantes e daí o caráter patriótico do sufrágio com todas as suas conseqüências para o porvir de um povo. O que não se pode, porém, é afirmar que o voto obrigatório seja anti-democrático, uma vez que a participação indireta no governo, através do voto esclarecido e consciente, é um dever imperativo a que nenhum cidadão deve furtar-se. O Estado pode tudo aquilo que é necessário para a promoção do bem comum. Assim sendo, se o Estado julga que o voto facultativo depende de um amadurecimento político do povo, pode tornar o voto obrigatório, mesmo porque a liberdade do cidadão está preservada dado que ele pode votar em branco ou anular seu voto caso julgue que os candidatos que se apresentaram não são confiáveis. Portanto, o eleitor não tem neste caso sua liberdade de escolha cerceada pelo Estado. A obrigatoriedade incide tão somente na necessidade do comparecimento aos cartórios eleitorais. Para muitos juristas a realidade desigual do Brasil torna o voto obrigatório um instrumento necessário e, segundo alguns, o sistema facultativo tornaria o voto ainda mais vendível, transformando-se mais facilmente numa transação condenável. Há um fator pedagógico no voto obrigatório, pois quem não se interessa pela vida política de seu país é um cidadão improfícuo e todos devem buscar o melhor para a nação em que vive e não deve jamais se omitir. Os cidadãos precisam se submeter ao Estado em todas as suas justas exigências tendentes à promoção do bem comum. È certo que no plano dos fins o Estado se subordina à pessoa e toda a sua razão de ser é promover o bem do ser humano, mas na questão em tela, se o Estado brasileiro julga melhor para a democracia que o voto seja obrigatório, ele está agindo democraticamente e não de maneira ditatorial. Mais do que nunca cumpre que se tenha plena consciência de que é cidadão brasileiro na plenitude do termo aquele que cumpre seus deveres para com a Pátria e que sabe fazer respeitar os direitos que ela lhes confere. Cidadão verdadeiro é aquele que se identifica de tal modo com o Brasil que faz seus os problemas nacionais, e que, em última análise, dá à sua vida cívica o sentido de uma colaboração ao progresso e engrandecimento de seu país. Neste sentido, se houvesse, de fato, uma plena vivência da cidadania não surgiria a questão de se saber se voto deve ou não ser facultativo. O cidadão sempre compareceria às urnas. Seja como for, qualquer debate sobre este assunto é válido, mesmo porque cada um tem o direito de expressar suas idéias. fabioandre3 | 16/05/2012 at 12:26 am | Categorias: Opiniões | URL: http://wp.me/pVq4M-wM Comentário Ver todos os comentários
Novo post em Ministério de Fé e Política - RCC Bahia Unidos na salvação da Criação by fabioandre3 “Unir-se na missão de salvaguarda da Criação”: este é o convite dirigido às comunidades anglicanas de todo o mundo pelo primaz da comunidade episcopal anglicana do Brasil, Reverendo Mauricio Andrade, s vésperas da Rio+20. A iniciativa quer encontrar novos modelos de desenvolvimento, compatíveis com a necessidade de preservar o meio ambiente. Há tempos, as comunidades cristãs de várias confissões e tradições estão se engajando e pedindo a governos e sociedades um debate mais construtivo para identificar propostas a levar ao Rio, na cúpula programada de 20 a 22 de junho. Ambiente e segurança alimentar têm estado no centro da atenção da comunidade anglicana, ativa em vários países através de organizações locais e ONGs, apoiando programas de desenvolvimento e tutela ambiental. No Brasil, por exemplo, a tradicional Jornada Ecumênica dedica sempre um espaço especial às questões ecológicas, referindo-se especificamente às faixas sociais mais pobres e buscando um novo modelo de gestão dos recursos naturais. Para o Reverendo Mauricio Andrade, a Rio+20 “encerra um ciclo importante”, iniciado durante a Cúpula da Terra do Rio de Janeiro em 1992. Em uma mensagem, o líder ressalta que no evento será decidido se continuar com o atual modelo de produção e de consumo, que privilegia uma minoria, ou confiar-se em outros modelos, como já proposto em 1992 e em outras Conferências. “O desafio é salvaguardar a integridade da Criação e sustentar a vida na terra, e este é um dos cinco compromissos adotados pelo Conselho de Consulta Anglicana” – recorda. Concluindo, o reverendo exorta: “Com esperança, audácia e fé, convido a comunidade episcopaliana no Brasil e todas as comunidades anglicanas no mundo a assumir o dever profético de zelar pela Criação, chamando os governos a assumir sua responsabilidade com a vida de nosso planeta”. fabioandre3 | 17/05/2012 at 1:20 pm | Categorias: Notícias da Igreja | URL: http://wp.me/pVq4M-wQ Comentário Ver todos os comentários Unsubscribe or change your email settings at Manage Subscriptions. Problemas ao clicar? Copie e cola esta URL em seu navegador: http://mfprccba.wordpress.com/2012/05/17/unidos-na-salvacao-da-criacao/