terça-feira, 9 de dezembro de 2014


Monsenhor Jonas Abib celebra 50 anos de sacerdócio



Comunidade Canção Nova está em festa para comemorar 50 anos de sacerdócio de monsenhor Jonas Abib.
Letícia Barbosa
Da redação
O ano de 2014 foi muito especial para a comunidade Canção Nova, e os últimos dias foram marcantes em sua história. A começar na sexta-feira, 5, quando aconteceu a cerimônia de dedicação do Santuário do Pai das Misericórdias.
Hoje, 8, comemora-se também os 25 anos da TV Canção Nova e, principalmente, o dia do homem que deu seu ‘sim’ a Deus, tornando possível a existência de toda a comunidade. Todos aqueles que acompanham a trajetória da Canção Nova estão em festa, pois o fundador da comunidade, monsenhor Jonas Abib, completa 50 anos de sacerdócio.
E para festejar uma data tão especial, o aniversariante concelebrou uma Missa direto do Santuário do Pai das Misericórdias, celebrando seu jubileu de ouro. A Celebração Eucarística teve início às 15h e foi transmitida pela TV Canção Nova, pela Internet e Rádio AM e FM.
Monsenhor Jonas Abib celebra 50 anos de sacerdócio
Durante a homilia, o presidente da Celebração, Arcebispo de Aparecida (SP) Cardeal Dom Raymundo Damasceno Assis, agradeceu pela vocação sacerdotal de monsenhor Jonas, destacando seu carisma especial para trabalhar com os jovens.
“O senhor foi ordenado, monsenhor Jonas, para ser servidor da Palavra de Deus e distribuidor da graça d’Ele nos sacramentos; sobretudo, para renovar, a cada dia, no altar, o sacrifício de Cristo e fazer da Eucaristia diária a motivação da sua vida, uma entrega ao serviço dos homens”, afirmou Dom Damasceno Assis.
Ao término da Missa, monsenhor Jonas agradeceu a todos os presentes, dizendo que todo o seu trabalho sacerdotal se deve a seu pai, o qual, desde o início do descobrimento de sua vocação, sempre o apoiou.
Monsenhor Jonas Abib celebra 50 anos de sacerdócio
Monsenhor Jonas Abib se alegra pelos seus 50 anos de sacerdócio. Foto: Daniel Mafra/cancaonova.com
Celebra-se, hoje, também o dia de Nossa Senhora da Imaculada Conceição. Na comunidade, ela possui lugar de destaque, pois assim como monsenhor Jonas sempre disse sobre a Mãe de Jesus: “Na Canção Nova, é Ela quem tudo faz”.
                                    

O que sustenta uma família?

A família sobrevive mais por causa de valores do que de patrimônio
Neste dia da família, poderíamos refletir sobre tantas coisas que dizem respeito a essa instituição: foi o próprio Senhor quem a instaurou, ela é a célula que mantém a sociedade, que é entre os nossos que aprendemos as primeiras noções de relações interpessoais etc.
Familia
Sem dúvida, temos, pelo menos, a compreensão de que a família é, ou deveria ser, o nosso lugar de repouso, onde poderíamos ser nós mesmos e encontrarmos amor incondicional.
Partindo dessa consciência e do desejo inerente a todo ser humano em ter e ser família, percebemos o esforço das pessoas em tornar isso possível e concreto. A maioria de nós, mesmo quem não é cristão, luta e está disposto a construir um ambiente cercado dessa plena acolhida.
Porém, cada vez mais percebemos, no mundo de hoje, que a noção das pessoas sobre o que é edificar uma família está sendo a base de preocupações financeiras e patrimoniais. Como se amor e formação humana estivessem ligados a conforto e bem-estar material. Desde os preparativos do casamento, até quando pensamos no convívio e na harmonia entre o casal, e, principalmente se o assunto for filhos, a primeira coisa que nos vêm à cabeça são as cifras (dinheiro).
Já imaginou alguém desistindo de ter filhos, porque não pode fazer uma viagem, porque contabilizou as fraldas ou o quanto custará a faculdade daqui há alguns anos?
Estamos investindo demais no trabalho e na carreira profissional, interpretando a harmonia familiar como uma associação financeira, que também divide as tarefas. Assim, as famílias têm se tornado frias e desprovidas de diálogo e afeto. Um praticamente não conhece o outro, pois onde não se demonstra o verdadeiro amor, as pessoas não adquirem confiança entre si.
Sua família precisa muito mais de você, da preciosidade que você é e dos dons que possui, do que do capital que possa produzir.
Grande parte dos problemas dos jovens com quem converso tem a ver com a ausência de seus pais. Moram na mesma casa, mas falta amizade, diálogo, testemunho, ensinamentos de vida, transmissão de experiências, confiança, sorrisos em vivências simples do dia a dia, que ficam gravadas para sempre na vida do jovem e que os preparam para as dificuldades. Mas sobram roupas e calçados de “marca”, aparelhos eletrônicos de última geração, viagens e uma casa cheia de coisas belas e de qualidade. Terceirizamos o aprendizado dos filhos; falta-nos tempo para estar com eles. Quanto tempo você tem tido com seus filhos?
Eu aprendi a nadar, a dirigir e até algumas aventuras com meu pai. E não digo que todos tenham de ensinar tudo isso a seus filhos, mas não vejo como positivo que tudo seja aprendido numa escolinha, com outras pessoas.
Ensine valores. São nas atividades corriqueiras de todos os dias que infundimos princípios nas pessoas que amamos. Os seus filhos precisam do seu material intelectual e espiritual, mas nem tanto dos bens que talvez você anda trazendo tanto para dentro de casa. Caso contrário, ficar improdutivo teria como consequência não ser mais amado.
Um casal que cultiva entre si os valores cristãos vence qualquer desafio da vida, pois Cristo venceu o mundo. E Ele nos deu a vitória. “Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores” (Rm 8, 37).
Família não é um grupo de pessoas que simplesmente encontraram afinidades, porque tem de existir disposições além da amizade. Num lar, um dá a vida pelo outro, tem de haver um vínculo maior que o de sangue, que é de coração e de alma. Família é a base, o alicerce para a construção da pessoa, por isso não pode estar condicionada a acabar se as afinidades uma hora chegarem ao fim.
Meus pais não tinham condições de “bancar” uma faculdade para mim, mas um dia nós sentamos para conversar e eles se disponibilizaram a isso. Mas me ensinaram a ser um homem honrado e trabalhador, responsável e de bem. Foi exatamente isso que me garantiu uma promoção na empresa que eu trabalhava, seis meses antes de terminar o ensino médio. Com esse novo cargo e salário, consegui arcar com os custos do meu curso superior.
Sou muito grato a meus pais, tanto pela disposição ao sacrifício quanto, principalmente, por me transmitir valores que são base para toda e qualquer decisão minha até os dias de hoje.
Um dia, ouvi essa frase: “Não se preocupe em deixar herança para seu filho. Se ele tiver só isso, ele gastará e perderá tudo. Se você transmitir amor e valores, ele conquistará o mundo inteiro”.
A família sobrevive muito mais de amor e valores morais do que de patrimônio e bens que possam acumular.
Feliz Dia da Família.
Deus os abençoe!

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Ministério Jovem celebra frutos do Encontro Nacional de Jovens


altMais de três mil jovens da Renovação Carismática Católica (RCC) de todos os estados do Brasil foram a Caruaru/PE no último fim de semana (21 a 23) para viver o Encontro Nacional de Jovens 2014 (ENJ). Com uma programação diversa de espiritualidade, formação, música e encontros de diversas realidades juvenis, o evento foi oportunidade de novos chamados à vivência do evangelho e envios para novas ações evangelizadoras e missionárias pelo país.
Momentos
Desde a sexta-feira, a juventude pôde viver diversos momentos marcantes na programação, destaque para pregações, shows, celebrações, oração e formações. O coordenador nacional do Ministério Jovem do Brasil, Fernando Gomes foi responsável por duas pregações.
A primeira com o tema “Sentinelas da manhã, ontem e hoje em vista do futuro”, uma retomada da moção da vivência do projeto de Deus segundo proposta de São João Paulo II para os jovens, assumida pela juventude carismática desde 2007 e caminho frutuoso na vida dos jovens. A segunda pregação foi “Introdução à Teologia do Corpo”, abordagem sobre a afetividade e sexualidade humana a partir dos estudos do “Papa dos jovens” em suas catequeses na década de 80 que tem dado conteúdo impactante na evangelização do Ministério Jovem.
A presidente do Conselho Nacional da RCCBRASIL, Katia Zavaris, pregou sobre o tema do ENJ, “Completai minha alegria permanecendo unidos” e abordou a vivência do amor de Deus na vida pessoal e comunitária como meio de unidade e perseverança na fé, levando assim a cultura de Pentecostes pelo mundo.
altA quarta pregação, com o tema “Sentinelas da manhã, um caminho de discipulado”, ficou com o articulador do Ministério Jovem no Nordeste, Gleyvison Cunha (MA). Ele trabalhou a dinâmica de Jesus ao chamar, preparar e enviar os discípulos em missão pelo Evangelho, assim como a juventude é chamada a ser discípula para ser enviada pelo Mestre Jesus.
Na tarde de sábado aconteceram seis workshops com foco formativo, com temas como: “A pessoa do Líder” - Lucimar Mazieiro (SP); “Ideologia de Gênero” - prof. Felipe Nery (SP); “Projeto de Vida Pessoal” – Wiliam de Paula (MG); “Discernimento do estado de vida” - Lucimar Maziero; “Defesa da vida e da família” - prof. Felipe Nery; e “Namoro” – André Amaral (SP) e Gleyvison Cunha (MA).
As duas noites do ENJ foram embaladas pela música católica de Jakeline Mia (PE), Antônio Alves (GO) e Diego Fernandes (SC).
Presenças
O ENJ contou também com importantes presenças eclesiais e leigas para ajudar e prestigiar o evento. Os bispos diocesanos de Caruaru (PE), Dom Dino, e de Palmares (PE), Dom Henrique Soares, junto ao padre Carlos Sávio, Assessor da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude da CNBB, presidiram as Missas de abertura e fechamento do ENJ.
Gilberto Gomes Barbosa, presidente mundial da Frater (Fraternidade Católica, fundada pelo Pontifício Conselho para os Leigos, organização para as novas comunidades), também esteve presente para viver o evento com a juventude.
Experiências
“Esse ENJ entrou para a história, pela organização e nível de maturidade das reflexões que foram feitas, chamaram os jovens a um comprometimento ainda maior com o Evangelho e a abraçarem a sua vocação de sentinelas da manhã na Igreja e no mundo. Vamos priorizar o aprofundamento desses temas abordados junto às bases para que cheguem a mais jovens. A alegria no ENJ foi contagiante, influenciado pela presença marcante de inúmeros jovens nordestinos que eram a maioria no encontro,” avalia Fernando Gomes.
“Como caruaruense, posso falar que fiquei muito feliz em receber tantos jovens do Brasil inteiro juntos no mesmo propósito: servir ao Senhor e evangelizar através da unção do Espírito Santo,” conta Nayara Sobral, Caruaru/PE.
“Fiquei muito feliz em saber que o Ministério Jovem tem tratado com muita seriedade e sem medo de assuntos como Ideologia de Gênero e toda a cultura de morte,” destacou Gabriel Morais, Feira de Santana/BA.

Confira alguns momentos:

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Fonte: Ministério Jovem RCCBRASIL

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

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segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Não coloque exigências no seguimento domingo, 31 de agosto de 2014, 19h10 Modificado: domingo, 31 de agosto de 2014, 19h33

Padre Reginaldo Manzotti. Fotos: Wesley Almeida/ CançãoNova
Padre Reginaldo Manzotti. Fotos: Wesley Almeida/ CançãoNova
Às vezes, precisamos dizer a Deus que não está fácil carregar a cruz. Quer saber a medida certa para você estar no discipulado? Quando está difícil de carregar a cruz.
Na Liturgia de hoje, vimos que o profeta Jeremias estava em uma lamúria, ele que havia sido seduzido por Deus. Por mais que o profeta esteja murmurando ou reclamando, dentro dele há o amor de Deus que o seduziu. Para Jeremias não estava nada fácil. O contexto do livro de Jeremias é terrível, pois ele passava por grandes conflitos, mas mesmo assim ele diz: “Seduziste-me, Senhor, e deixei-me seduzir; foste mais forte, tiveste mais poder. Tornei-me alvo de irrisão o dia inteiro, todos zombam de mim” (Jeremias 20,7).
O silêncio de Deus dói. Se tem algo que nos faz sofrer na vida e que nos faz questionar, é o silêncio de Deus. Rezar não é arrancar algo de Deus, mas se colocar na predisposição daquilo que Deus tem para nós.
Quantas vezes passamos pela mesma dificuldade que Jeremias passou, de não ser compreendido pelas pessoas. Mas Deus nos compreende. Ninguém constroí um edifício espiritual de uma hora para a outra.
O silêncio de Deus é não ter as respostas que eu quero naquela hora. Deus dá as respostas. O silêncio não significa ausência. O edifício espiritual é construído aos poucos. Nós já fomos seduzisdos por Deus, mas onde precisamos perseverar? Todos nós somos vocacionados.
Eu fui seminarista, e todo dia é uma luta tremenda. Devemos rezar: “Senhor que eu não perca a sedução por ti”. Em nossas fragilidades, Deus não nos despreza. Só Deus foi o Cordeiro sem mancha.  Quem não se deixa seduzir por Deus, torna-se uma pessoa sem fé!
Jeremias era vocacionado. Servir a Deus é colocar-se a disposição do Senhor sem exigência. Às vezes, nos aproximamos de Jesus e começamos com as nossas exigências. Quem quer servir a Deus tem que colocar-se na cruz. Não colocar exigências. Não é Deus que veio fazer a minha vontade, mas sou eu que me coloco na vontade de Deus.
Se no deserto o diabo apareceu para Jesus, ele também se disfarça daquilo que é mais mundano para nos afastar do projeto de Deus.
Os amigos de Deus sofrem mais porque o inimigo não quer nos perder. O mal se empenha para atrapalhar a comunhão de intimidade  que temos com Deus. Conheço muitas pessoas que quando voltam para a Igreja e se deparam com as dificuldades, dizem: “Senhor, parece que minha vida piorou”. Mas não é Deus é o inimigo. É hora de dizer: “Seduza-me Senhor!”.
Peregrinos participam da Santa Missa. Fotos: Wesley Almeida/ Cançãonova
Peregrinos participam da Santa Missa. Fotos: Wesley Almeida/ Cançãonova
No Evangelho de hoje Jesus diz: “Vá embora satanás!”. Nós também precisamos ter a coragem de dizer: “Vá embora de mim inveja! Aparta-te de mim omissão! Aparta-te de mim satanás!”
São Pedro foi usado pelo mal porque deixou se levar pela lógica do mundo e não pela lógica de Deus. Onde está a nossa lógica? Será que não estamos nos deixando seduzir pelo mundo? Está na hora de rezar com a nossa verdade: “Senhor não está fácil ser vocacionado!”
Jesus diz: “Se alguém quer me seguir, tome a sua cruz!” Se alguém está sem cruz, como vai seguir Jesus? As pessoas dizem que querem seguir Jesus, mas não querem sofrer, não querem renunciar e muito menos confessar ou mudar de vida.
Se você está caminhando atrás de Jesus sem cruz, não é Jesus que você está seguindo. Tome a sua cruz! Alguns jovens vão para o seminário para adquirir poder, e existem até catequistas vão para a Igreja para sair de casa. Não podemos usar da Igreja para satisfazer o nosso ego.
Você está disposto a renunciar o projeto que você criou pensando que era de Deus?
Tenha a coragem de renunciar o egoísmo, renunciar os cargos da Igreja para se promover. Padre, seminarista, leigo, que não se oferece a Deus em sacrifício, não é vocacionado. Se você quer crescer na vida espiritual, ofereça a sua vida em sacrifício. Talvez você pense: “Não tenho mais nada para oferecer”. Mas nós sempre temos dois peixes e cinco pães para oferecer. Não podemos nos mundanizar e para isso lhe dou uma direção espiritual: confesse pelo menos uma vez no mês, para saber se está fazendo a vontade de Deus, busque os sacramentos.
Transcrição e adaptação: Jakeline Megda D’Onofrio

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Castidade Entenda Como viver a castidade no casamento? segunda-feira, 25 de agosto de 2014, 7h00

Muitas pessoas acreditam que castidade significa abstinência sexual e, por isso mesmo, é uma virtude para o tempo de namoro e noivado. Porém, todo cristão é chamado a ser casto em seu estado de vida específico (celibato ou matrimônio). Surge então o desafio de entender o que seria a castidade dentro do casamento, e como ela funciona na prática. Para mim, três conceitos são essenciais para entendermos o que ela significa: fidelidade, doação e totalidade.
Todos nós sabemos que, no rito do matrimônio, é feita a promessa da fidelidade. Porém, gostaria de convidá-lo a olhar com outros olhos essa decisão. Fidelidade significa ser exclusivo de alguém, separar o que somos e a nossa afetividade sexual para uma única pessoa. É reservar o que temos de mais precioso para entregar àquele que se mostrou digno de nos receber por causa do seu amor (comprometido na saúde e na doença, na alegria e na tristeza…). Sendo o matrimônio nossa vocação, nos nossos esposos Deus colocou tudo o que é necessário para nos completar e nos saciar em todos os aspectos – também no sexual.
Como viver a castidade no casamento
O outro é um tesouro escondido que encontramos, e pelo qual vendemos todos os nossos bens (incluindo outras pessoas). Costumo dizer para os noivos que deveriam olhar um para o outro e sentir: “Nossa, essa pessoa é um tesouro! Não posso perdê-la!”. Se estiver em dúvida sobre isso, não se case. A exclusividade não pode ser um peso, uma prisão! Ela é um ganho, uma sorte grande de ter encontrado alguém tão especial para dividir a vida.
A fidelidade não é algo prático (não trair) ou imposta pelo meio exterior. Para ser verdadeira deve nascer no interior e governar cada pensamento, cada sentimento da pessoa. Amo uma passagem onde Jesus surpreende os fariseus falando sobre o adultério. Ele diz: “Todo aquele que olhar para uma mulher com o desejo de possuí-la, já cometeu adultério com ela em seu coração”. Pense que loucura!
A pessoa não praticou nenhum ato, ninguém sabe que ela pensou aquilo, mas Jesus diz que ela já cometeu adultério (nem preciso dizer quão grave é a pornografia após entendermos isso). A verdadeira fidelidade é um voto feito a Deus, uma consagração da sexualidade. Algo pessoal e íntimo, que diz respeito a nós e a Deus. A nossa fidelidade não pode ser determinada pelas atitudes do outro (mesmo que ocorra traição da outra parte). A nossa fidelidade gerará santidade e realização em nós e trará segurança e paz para nossa casa.
Em relação à doação, precisamos ter em mente o conceito verdadeiro do sexo e da realização sexual (explicado em outro artigo). A doação na castidade matrimonial envolve não usar do sexo e do outro para a nossa satisfação, mas buscar a doação para tornar o outro realizado. Com isso, dentro da relação sexual não sobra espaço para o desrespeito, para as atitudes que fogem da natureza humana ou para a agressividade. Sendo vocação, a nossa entrega ao esposo é uma representação terrestre da nossa entrega ao próprio Deus. Ele se torna a representação viva de Cristo, a quem devemos respeito, amor, serviço e dedicação. Na vida sexual, a realização do outro é nosso dever, nosso objetivo. Por isso, vivemos a sexualidade não para nós, mas para o outro. Nessa entrega está nossa realização.
Para ser verdadeira, essa doação precisa envolver tudo o que somos, a nossa totalidade. Nosso intelecto, sentimentos, nossa história e corpo. Tudo aberto e disponível para o outro, para completá-lo. A relação sexual na total doação não pode ter limitação, precisa acolher tudo o que o outro é, inclusive na sua fecundidade. Por isso, um casal que se fecha aos filhos (usando métodos anticoncepcionais, por exemplo) está rejeitando um dom existente no outro. Não se doam por completo e, por isso, não vivem uma castidade real.
Deus fez o ser humano de forma que um casal é fértil durante um pequeno período em cada ciclo menstrual e em uma fase restrita da vida. Assim sendo, Ele permitiu que fosse possível a vida sexual nos outros dias e fases sem a geração de um novo filho. A fecundidade do outro é um dom, e se estou fechada a isso, não o estou acolhendo em sua totalidade.
Você deve ter percebido que a castidade no matrimônio é um grande desafio diário e para a vida toda. Ela é uma representação da própria fidelidade de Cristo à Igreja, e é um dom que deve ser pedido a Deus constantemente. Com certeza , gerará uma grande felicidade para aqueles que a conquistarem. Termino com uma frase linda do Catecismo da Igreja Católica: “A castidade comporta uma aprendizagem do domínio de si, que é uma pedagogia da liberdade humana. A alternativa é clara: ou o homem comanda suas paixões e obtém a paz ou se deixa subjugar por elas e se torna infeliz (§2339).”

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

PARA TODOS OS CASAIS. ATENÇÃO:


"O demônio não suporta que os esposos se amem, revela exorcista
demônio deu ao exorcista italiano Pe. Sante Babolin durante um dos “combates”, quando o sacerdote lhe questionou por que estava causando problemas à esposa de um amigo.
“Por que este ódio?” Em declarações ao Semanário da Fé, o sacerdote explicou que Satanás detesta o Matrimônio porque é o sacramento mais próximo à Eucaristia.
“Explico-me: na Eucaristia, nós oferecemos o pão e o vinho ao Senhor, que pela ação do Espírito Santo, convertem-se no Corpo e Sangue de Jesus. No Sacramento do Matrimônio ocorre algo parecido: pela graça do Espírito Santo, o amor humano se converte no amor divino, assim, de maneira real e particular, os esposos, consagrados pelo Sacramento do Matrimônio, realizam o que diz a Sagrada Escritura: ‘Deus é amor: quem conserva o amor permanece em Deus e Deus com ele”.
Nesse sentido, o exorcista abordou o aumento no número de separações, cuja maioria se deve à degradação do amor entre homem e mulher.
“O Papa Bento XVI o assinalou em sua encíclica Deus caritas est: ‘O modo de exaltar o corpo, a que assistimos hoje, é enganador. O eros degradado a puro sexo torna-se mercadoria, torna-se simplesmente uma coisa que se pode comprar e vender; antes, o próprio homem torna-se mercadoria’. ‘E qualquer loja precisa renovar as mercadorias para vendê-la. Assim é do matrimônio fundamentado no sexo sem verdadeiro eros’”, expressou.
O sacerdote recordou que “o amor humano e divino, oferecido pelo Sacramento do Matrimônio, não é um amor instintivo, como não é instintiva a fé em Cristo; por isso necessita cultivo, vigilância e paciência”.
Por isso, alertou que “à infidelidade se chega com pequenas infidelidades; por isso cada esposo deve ter presente sempre, na sua cabeça e no seu coração, o outro; o diálogo e a confiança devem sempre permanecer”.
“O Diabo prova os esposos cristãos para levá-los à infidelidade, exatamente porque ele, sendo ódio, não tolera o amor”, assinalou.
Diante desta situação, recomendou que o casal reze o terço junto para afastar-se da tentação da infidelidade, além de praticar atividades que fortaleçam sua união.
Sobre o perdão, o Pe. Babolin afirmou que tem “um papel decisivo”, pois “renova a graça do Sacramento do Matrimônio. Mas o verdadeiro perdão tem que ser um acontecimento excepcional, pois viver o Matrimônio em uma constante busca de perdão, significa viver o amor em uma sala de reanimação”.
“O ideal seria descobrir, com a ajuda de pessoas competentes na vida de fé e na dinâmica psicológica relacional, as armadilhas do Inimigo do Amor. O Sacramento do Matrimônio oferece a força do Espírito Santo para que os esposos atuem uma espécie de personalidade corporativa, que realiza um caminho de santidade compartilhada”, assegurou."