quarta-feira, 29 de agosto de 2012

É possível ser catolico e ao mesmo tempo acreditar em horoscopo?

Dom Estevão Bettencourt Para abordarmos devidamente a questão, faz-se mister em primeiro lugar dizer algo sobre o histórico e as doutrinas da Astrologia. 1. A Astrologia através da história A Astrologia vem a ser a arte de predizer o futuro mediante a observação dos astros, observação interpretada à luz de certas normas filosófico-religiosas. Embora até o fim da Idade Média Astrologia e Astronomia tenham sido .cultivadas conjuntamente, elas se distinguem uma da outra. A Astronomia visa apenas observar os astros e, mediante a aplicação de cálculos matemáticos, de leis da Física e da Lógica, predizer condições climáticas, bom ou mau rendimento das colheitas e fenômenos cósmicos previsíveis estritamente segundo métodos científicos; a Astronomia permanece, pois, no setor das ciências naturais (por isto também é chamada «Astrologia natural ou meteorológica»). A Astrologia propriamente dita, ao contrário, apela para crenças religiosas e místicas que não estão sujeitas ao controle da razão; é também denominada «Astrologia judiciária», porque não prediz fenômenos cósmicos apenas, mas pretende julgar o temperamento pessoal e a futura sorte dos homens. O berço da Astrologia é a Mesopotâmia, onde, diz Diodoro da Sicilia (séc. I. d.C.), «inigualável limpidez atmosférica permite ver as estrelas como que mais próximas e mais nítidas do que em qualquer outra região». Encontraram-se na segunda metade do século passado, em arquivos do antigo reino da Babilônia, tabuinhas cuneiformes datadas da época do monarca Assurbanipal (668-626 a.C.), as quais já contêm oráculos de Astrologia. Os sacerdotes da Babilônia eram encarregados oficialmente de observar os astros e catalogar as predições que de tal arte se podiam colher; os vaticínios possuíam sempre caráter religioso, pois cada astro da abóbada celeste era tido como a figura concreta de determinado deus. Nos séc. VI/V a. C. a Astrologia se propagou da Babilônia para a Pérsia, a Índia e o Ocidente greco-romano. O Cristianismo, desde que começou a se afirmar, mostrou-se alheio às práticas astrológicas. Contudo no séc. VII da nossa era estas receberam notável impulso por parte do islamismo; com efeito, a religião de Maomé herdou algo do antigo culto dos astros praticado pelos árabes; além disto, ela acentua a absoluta dependência do homem em relação a Deus, ensinando mesmo o fatalismo. É o que explica tenham os maometanos experimentado especial afinidade com a Astrologia. Por influxo dos árabes, encontraram-se durante a Idade Média pensadores latinos que aderiram à Astrologia (no séc. XIII tornou-se famosa a figura de Guido Bonatti, o qual, a serviço do nobre Guido de Montefeltro, subia a Forli sobre a torre de S. Mercurial, para interrogar as estrelas antes de cada empreendimento bélico). Como se sabe, a Cabala judaica contribuiu outrossim eficazmente para nutrir crenças astrológicas no Ocidente latino (a respeito desta corrente de pensamento, veja-se «P. R.» 10/1958, qu. 12). Nos séc. XIV/XVI o movimento da Renascença corroborou, com suas concepções por vezes pouco cristãs, a estima até então devotada à Astrologia. O Humanismo prezava muito a afinidade da natureza humana com os demais valores naturais; afirmava analogias entre as energias latentes no homem e as dos corpos que cercam a este. A vida do homem assim aparecia muito sujeita à influência e às leis impostas pelo ambiente e pelos… astros. Em consequência destas ideias, compreende-se que a medicina renascentista (para não dizermos também : medieval) tenha estado muito ligada à Astrologia: Paracelso (+1541) estipulou uma série de doenças produzidas por influência das esferas celestes; dizia que qualquer corpo, de animal ou de planta, era sede de um espírito emanado dos astros, espírito que presidia à formação dessa matéria. Por causa da afinidade geralmente admitida entre os diversos elementos do mundo, os astrólogos admitiam poder terapêutico em certas plantas que tinham aspecto semelhante ao de um órgão doente; assim a erva «dente de cão» serviria para repelir a dor de dentes; a cenoura (por sua cor) combateria a palidez; a pulmonária, os males do pulmão, etc. Com o desenvolvimento da Astronomia científica, devido principalmente a Galileu (+1642), a Astrologia foi aos poucos perdendo sua voga. No fim do séc. XVIII, porém, alguns ocultistas pretenderam restaurá-la, de sorte que em nossos dias são principalmente as correntes esotéricas (isto é, de iniciação secreta) que apelam para as normas da Astrologia; esta parece comunicar às concepções fantasistas da pseudo-mística um caráter científico, fidedigno… O expressionismo das línguas modernas até hoje guarda vestígios do modo de falar dos astrólogos. Tenham-se em vista as seguintes locuções: «ser lunático, ter boa ou má estrela, sofrer os efeitos de uma maré de sorte,… de uma boa ou má hora, estar o tempo saturno, viver um dia aziago» (os romanos contavam seus dias fasti e nefasti). Após este esboço histórico, voltemo-nos para a consideração das 2. Linhas-mestras doutrinárias da Astrologia (o horóscopo) Três são as principais modalidades de Astrologia cultivadas pelos gregos no início da nossa era e praticadas através dos séculos: a) o «sistema das interrogações», que visa captar resposta para os casos da vida cotidiana; b) o «sistema das escolhas», que tem por fim averiguar o momento oportuno para se dar início a determinado trabalho ou empreendimento importante; c) o «sistema das natividades», que se propõe prever acontecimentos referentes a pessoas, de acordo com o momento em que estas nasceram. É tal técnica que recebe propriamente o nome dehoroscopia. Detenhamo-nos um pouco sobre as suas leis. O nome horóscopo (do grego horoskópos) designa a arte de observar (skopein) a posição dos astros por ocasião (hora) do nascimento de uma criança. O momento preciso da natividade e a respectiva configuração de astros são tidos como importantes para se descrever a futura sorte do indivíduo, assim como para se interrogarem os astros no decurso da existência dessa pessoa. Pois bem. Sete são, segundo as concepções cosmológicas dos antigos, os «planetas» que entram na consideração da horoscopia: a Lua, Mercúrio, Vênus, Sol, Marte, Júpiter e Saturno. Cada um desses planetas simboliza determinada época ou idade da vida humana: a Lua, por exemplo, a primeira infância; Mercúrio, a Juventude;… Saturno, a decrepitude. Para determinar com exatidão a posição dos planetas no céu, a horoscopia distingue na linha do horizonte (concebida como um anel que envolve a Terra) doze compartimentos iguais chamados «casas do horóscopo». A cada um desses compartimentos corresponde um símbolo ou um sinal próprio; os doze símbolos assim concebidos constituem os famosos sinais do zodíaco (do grego zódion, sinal), que assim se denominam: 1. Aríete (Carneiro) 8. Escorpião 2. Touro 9. Arqueiro (Sagitário) 3. Gêmeos (Irmãos) 10 . Capricórnio (Cabra com cauda de peixe) 4. Câncer (Caranguejo) 11. Ânfora (aquário) 5. Leão 12. Peixes 6. Virgem 7. Balança Os doze nomes podem ser agrupados em dois versos mnemônicos latinos: «Sunt Aries, Taurus, Gemini, Câncer, Leo, Virgo, Libra, Scorpio, Arcitenens, Caper, Amphora, Pisces». A origem desses títulos se deve à mitologia oriental e grega. Cada um dos sinais do círculo zodiacal, por sua vez, significa um aspecto ou uma situação da vida do indivíduo. Imaginem-se agora as múltiplas combinações possíveis dos sete planetas com os doze sinais do zodíaco; cada uma dessas combinações vem a ser um oráculo do destino, que marca decisivamente o temperamento e o currículo de vida da pessoa que nasce sob a sua égide. Deve-se ainda observar que cada qual dos sete planetas tem, dentre as doze casas do horóscopo, a sua mansão própria, na qual o astro é mais enérgico e a partir da qual exerce influência mais eficaz do que nas outras casas. Eis o valor simbólico dos diversos sinais do zodíaco ou das casas do horóscopo: A 1ª casa (Aríete) significa a Vida. Nela se determinam a complexão e as potencialidades da alma e do corpo. É esta casa que por excelência marca o caráter e o aspecto físico da pessoa. A 2ª casa é a dos Peixes (a série se desenvolve doravante em ordem regressiva). Assinala o desenvolvimento material, seja corpóreo (crescimento), seja financeiro (riquezas), definindo assim as relações do indivíduo com o seu ambiente imediato, com os seus bens móveis e as suas economias. A 3ª casa (Ânfora) determina as relações da pessoa com seus irmãos e vizinhas. A 4ª casa (Capricórnio) diz respeito à hereditariedade, representando os laços de parentesco, ascendência, raça e pátria. A 5ª casa (Arqueiro) significa a geração material; representa, por conseguinte, os filhos, a expansão instintiva do indivíduo, os seus prazeres e as suas façanhas de juventude. A 6ª casa (Escorpião) denota o desenvolvimento moral, o que vem a ser a felicidade da pessoa, felicidade condicionada por saúde, empregados, vocação social, inimigos. A 7ª casa (Balança) marca a união. É a casa de todos os contratos: casamentos, sociedades comerciais, sociais, políticas… A 8ª casa (Virgem) determina as obrigações materiais; toca de perto os problemas de conservação do corpo, decrepitude e morte. A 9ª casa (Leão) tem por objeto a geração intelectual (Religião, filosofia, sonhos, viagens distantes). A 10ª casa (Câncer) indica a atividade, isto é, profissão, cargos e autoridade que possam convir à pessoa. A 11ª casa (Gêmeos) compreende a associação material, isto é, amizades, relações humanas, clientela comercial, lucros de trabalho, etc. A 12ª casa (Touro) designa as obrigações morais, ou seja, os vínculos materiais e morais que prendem o homem ao trabalho e às idéias. É a casa da inimizade, do cárcere, do ciúme, da inveja, da maldade. Na Idade Média, o significado das doze casas do horóscopo era resumido nos dois seguintes versos: «Vita, lucrum, fratres, genitor, nati, valetudo, Uxor, mors, pietas, regnum, benefactaque, carcer.» As várias casas do horóscopo não gozam todas do mesmo poder influente na vida do indivíduo; a primeira (Aríete) é a mais influente; a décima (Câncer) vem logo a seguir, nessa escala. Dentre os sete astros, ensinam os astrólogos, dois implicam sempre bom presságio: Vênus e Júpiter. Ao contrário, Marte e Saturno são maléficos; o Sol, Mercúrio e a Lua são neutros, capazes de se combinar com a influência boa ou má dos anteriores. Também aos signos zodiacais é atribuída influência de bom ou mau agouro: benéficos são o Touro, o Câncer, o Leão, a Virgem, o Arqueiro e os Peixes; maléficos vêm a ser o Aríete, os Gêmeos, a Balança, o Escorpião, o Capricórnio e a Ânfora. Além disso, os doze sinais zodiacais são distribuídos em quatro tríades, cada uma das quais corresponde a um dos elementos fundamentais da natureza: Gêmeos, Balança e Ânfora — Ar Touro, Virgem e Capricórnio — Terra Câncer, Escorpião e Peixes — Água Aríete, Leão e Arqueiro — Fogo Na antiguidade, os astrólogos atribuíam influências masculinas aos sinais do Ar e do Fogo; femininas, aos da Terra e da Água. Poder-se-iam multiplicar os princípios e normas observados pela horoscopia; os que foram acima expostos, dão suficientemente a ver quão relevantes são as partes da fantasia (quase humorista) no cultivo dessa arte. 3. Uma conceituação… 1. A Astrologia e as suas diversas aplicações se baseiam, como vimos, no pressuposto de que os astros exercem influência decisiva não somente sobre os fenômenos naturais, mas também sobre a vontade e a vida moral dos homens. Nessa concepção o livre arbítrio da criatura e a Providência paterna de Deus carecem de significado. É o que S. Agostinho notava nos seguintes termos: «Os astrólogos pretendem que no céu se acha a causa inevitável do pecado; foi Vênus, Saturno ou Marte que nos fez executar esta ou aquela ação. Querem assim isentar de culpa o homem, o qual é carne, sangue e verme soberbo, e procuram transferir a responsabilidade para Aquele que criou e governa tanto o céu como as estrelas» (Confissões IV 3). Ora, por induzirem o determinismo e o fatalismo, a Astrologia e, em particular, a horoscopia entram em conflito não somente com a fé cristã, mas também com a sã filosofia (sobre a liberdade de arbítrio no homem, veja-se «P. R.» 5/1958, qu. 3, 6 e 7). Além disto, deve-se observar que as práticas astrológicas estão não raro associadas a teses panteístas. Com efeito, há quem explique a influência dos astros sobre a vida terrestre, afirmando que todos os seres — celestes e terrestres, divinos e humanos — não são senão combinações dos quatro elementos fundamentais (terra, água, ar, fogo) ou meras expressões de uma única substância universal, vivificada pela «alma do mundo». Ora o raciocínio sadio tem o panteísmo e o monismo na conta de aberrações filosóficas (cf. «P. R.» 7/1957, qu. 1). 2. Tais erros justificam as repetidas condenações que os documentos da fé cristã têm proferido sobre a Astrologia em geral. Já a Sagrada Escritura admoesta : «Não temais os sinais do céu, que os gentios receiam, pois vãos são os ritos dos povos» (Jer 10,2 ; cf. Is 47,13). «Não vos dirijais aos feiticeiros nem consulteis os adivinhos, para não vos contaminardes pelo seu contato; sou o Senhor vosso Deus» (Lev 19,31). A Tradição cristã sempre repudiou a Astrologia como sendo superstição, isto é, atribuição de feitos maravilhosos a causas por si ineptas para tanto, o que equivale a derrogar ao conceito de Deus ou a «tentar» a Deus. Seja citado mais uma vez S. Agostinho: «Ele (o astrólogo convertido à fé cristã), seduzido pelo inimigo em virtude da sua boa fé, foi durante muito tempo astrólogo, seduzido e sedutor, enganado e enganador. Atraiu, enganou, proferiu muitas mentiras contra Deus, o qual teria dado aos homens o poder de fazer o bem, e não o de cometer o mal. O adultério, não é a minha vontade própria que o comete, mas é Vênus; o homicídio, não é a minha vontade própria que o realiza, mas é Marte; o justo, não é Deus quem o justifica, mas é Júpiter; e muitos despropósitos sacrílegos (eram assim proferidos pelo astrólogo). A quantos cristãos não roubou ele o dinheiro! Quantos dele não compraram mentiras!» (En. in Ps 61,23). As palavras condenatórias de S. Agostinho encontraram amplo eco em concílios regionais; basta citar os de Toledo, no ano de 447, e Braga em 561 (cf. Denziger, Enchiridion 35.239). Aos 5 de janeiro de 1566 o Papa Sixto V condenou mais uma vez a Astrologia mediante a bula «Caeli et terrae Creator», documento este que Urbano VIII corroborou e ampliou na nova bula «Inscrutabilis iudiciorurnn de 31 de março de 1621. 3. Aliás, parece digno de nota o fato de que, até mesmo entre os mestres da cultura pagã, se fizeram ouvir vozes depreciativas sobre a técnica dos astrólogos (os quais eram equivalentemente chamados em Roma «astronomi, astrologi, mathematici, planetarii, genethliaci, chaldaei, babylonii»). É de Tácito (+120 d.C.), por exemplo, o seguinte juizo: «Mathematici genus hominum potentibus infidum, sperantibus fallax. — Os matemáticos (astrólogos) constituem uma categoria de homens desleal para os poderosos, enganadora para os esperançosos» (Hist. I 22). Cícero (+43 d.C.), por sua vez, escreve: «Contemnamus babylonios et eos qui ex Caucaso, caeli signa ser- vantes, numeris et motibus stellarum cursus persequuntur; con- demnemus eos aut stultitiae aut vanitatis aut imprudentiae. — Desprezemos os babilônios e os que, oriundos do Cáucaso, observam os sinais do céu, assinalam com números e traçados o curso dos astros. Condenemo-los por motivo ou de tolice ou de vaidade ou de imprudência» (De divin. I 19). Embora os pagãos, principalmente em Roma, não tivessem senso religioso muito apurado, sabiam por vezes denunciar os abusos da fantasia e da pseudo-mística… 4. Por fim, observar-se-á que o repúdio da Astrologia dita judiciária não impede se reconheça certa solidariedade vigente entre os elementos da natureza irracional e o corpo humano que vive em meio a estes. Não se negará que os astros, por sua massa, sua temperatura, seus raios, influenciam as disposições fisiológicas do corpo humano. Verdade é que não se poderia determinar até que ponto preciso se estende tal influência (hoje em dia, a telepatia, a telestesia, a percepção extrassensorial ainda estão em exploração); não há dúvida, porém, de que os influxos da natureza sobre o corpo humano estão longe de implicar o liame estreito que os antigos astrólogos admitiam entre os fenômenos celestes e os atos da vida humana. A utilização das energias da natureza para promover o bem-estar do homem dever-se-á basear estritamente em resultados da observação empírica e do cálculo matemático; não seria lícito mesclar a isso teorias religiosas ou místicas; a observação dos astros há de ser cultivada como ciência, e não como técnica religiosa. Read more: http://www.rainhadosapostolos.com/2012/07/e-possivel-ser-catolico-e-ao-mesmo.html#ixzz24w6kSyWD

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

A felicidade dos namorados esta na grandeza da alma

Nem sempre será fácil para você começar e terminar um namoro. Já vai muito longe o tempo em que os pais arranjavam os casamentos para os seus filhos. Se você quer encontrar alguém terá que procurá-lo. Normalmente, é no próprio ciclo de amizades e ambiente de convívio que os namoros começam. Sabemos que o ambiente molda, de certa forma, a pessoa; logo, você deverá procurar alguém naquele ambiente que há os valores que você preza. Se você é cristão, então, procure entre famílias cristãs, ambientes cristãos, grupos de jovens, entre outros, a pessoa que você procura. O namoro começa com uma amizade, que pode ser um pré-namoro que vai evoluindo. Não mergulhe de cabeça num namoro, só porque você ficou "fisgado" pelo outro. Não vá com muita sede ao pote, porque você pode quebrá-lo. Sinta primeiro, por intermédio de uma pura amizade, quem é a pessoa que está à sua frente. Talvez já nesse primeiro relacionamento amigo você saberá que não é com essa pessoa que você deverá namorar. É o primeiro filtro, cuja grande vantagem é não ter ainda qualquer compromisso com o outro, a não ser de amigos. Nem sempre será fácil para você começar e terminar um namoro. Especialmente hoje, com a maior abertura do país, logo as famílias são também envolvidas, e isso faz o namoro se tornar mais compromissado. Se você não explorar bem o aspecto saudável da amizade, pode ser que o seu namoro venha a terminar rapidamente porque você logo se decepcionou com o outro. Isso poderia ter sido evitado se, antes, vocês tivessem sido bons amigos. Não são poucas as vezes em que o término de um namoro envolve também os pais dos casais, e isso nem sempre é fácil de ser harmonizado. O namoro é o encontro de duas pessoas, naquilo que elas são e não naquilo que elas possuem. Se você quiser conquistar um rapaz só por causa da sua beleza ou do seu dinheiro, pode ser que amanhã você não se satisfaça mais só com isso. Às vezes uma pessoa simpática, bem humorada, feliz supera muitos que oferecem mais beleza e perfeição física qu ela. Infelizmente, a nossa sociedade troca a "cultura da alma" pela "cultura do corpo". A prova disso é que nunca as cidades estiveram tão repletas de academias de ginástica, salões de beleza, cosméticos, cirurgias plásticas, etc., como hoje. Investe-se ao máximo naquilo que é a dimensão mais inferior do ser humano - embora importante - o corpo. É claro que todas as moças querem namorar um rapaz bonito, e também o mesmo vale para os jovens, mas nunca se esqueça de que o mais importante é "invisível aos olhos". O que é visível desaparece um dia, inexoravelmente ficará velho com o passar do tempo. Aquilo que você não vê: o caráter da pessoa, a sua simpatia que se mostra sempre atrás de um sorriso fácil e gratuito, o seu bom coração, a sua tolerância com os erros dos outros, as suas boas atitudes, etc., isso tudo não passará, isso o tempo não poderá destruir. É o que vale. Se você comprar uma pedra preciosa só por causa do seu brilho, talvez você compre uma "jóia" falsa. É preciso que você conheça a sua constituição e o seu peso. O povo diz muito bem que "nem tudo que reluz é ouro". Se você se frustra no plano físico, poderá ainda se realizar nos planos superiores da vida: o sensível, o racional e o espiritual. Mas, se você se frustrar nos níveis superiores, não haverá compensação no nível físico, porque ele é o inferior, o mais baixo. A sua felicidade não está na cor da pele, no tipo do seu cabelo e na altura do seu corpo, mas na grandeza da sua alma. Você já reparou quantos belos e belas artistas terminam de maneira trágica a vida? Nem a fama mundial, nem o dinheiro em abundância, nem os "amores" mil, foram suficientes para fazê-los felizes. Faltou cultivar o que é essencial; aquilo que é invisível aos olhos. Tenho visto muitas garotas frustradas porque não têm aquele corpinho de manequim, ou aquele cabelo das moças que fazem as propagandas dos "Shampoos" ; mas isto não é o mais importante, porque acaba. A vida é curta - mesmo que você jovem não perceba - e, por isso, não podemos gasta-la com aquilo que acaba com o tempo. Os homens de todos os tempos sempre quiseram construir obras que vencessem os séculos. Ainda hoje você pode ver as pirâmides de 4000 anos do Egito, o Coliseu romano de 2000 anos, e tantas obras fantásticas. Mas a obra mais linda e mais duradoura é aquela que se constrói na alma, porque esta é imortal. Portanto, ao escolher o namorado, não se prenda nas aparências físicas, mas desça até as profundezas da sua alma. Busque lá os seus valores. Prof. Felipe Aquino Por Cléofas. Read more: http://www.rainhadosapostolos.com/2011/07/felicidade-dos-namorados-esta-na.html#ixzz22Jaaulmx

O NAMORO SANTO

Hoje em dia o namoro está a perder seu real valor! Esta “onda” de ficar, de “passar uma noite juntos”, e o namoro é visto como caretice. Porém, no fundo do coração, todo mundo quer ter alguém e essas atitudes acabam por deixar as pessoas ainda mais sozinhas e psicologicamente feridas.Gosto sempre de dizer que quem fica com todo mundo acaba ficando sozinho,queridos jovens FICAR SÓ COM JESUS. O namoro é tempo de conhecer e de aprender a amar! É momento de descobrir o outro, as afinidades, os defeitos. Enfim, é momento de entrar na história do outro e permitir que o outro também faça parte da sua vida! É um compartilhar! E para você que é Cristão, o relacionamento envolve um compromisso entre os namorados e Deus! Um compromisso de buscar tudo o que Deus tem para um e para o outro como peregrinos nesta terra. Durante o período de namoro, a convivência com a família e com os amigos também é importante! Pois, no relacionar-se é que o outro se mostra verdadeiramente! Compartilhe com seu namorado a visão de namoro, de compromisso, de fidelidade, de casamento, os valores que cada um tem, e assim um coopera com o crescimento e amadurecimento do outro! Mas qual é o momento certo para o namoro? O namoro tem um propósito em Deus e o momento certo é quando você já tem capacidade de diferenciar o que é bom e o que não é segundo os princípios evangélicos do namoro e do casamento. Pois o namoro é para o casamento. Apesar de muitas pessoas namorarem sem nem pensar isso. Só comece a namorar quando tiver certeza do porque namorar, e isso requer maturidade! Maturidade para saber o caminho a seguir: para suportar as diferenças, sem causar traumas, evitar inseguranças que geram ciúmes, pois o amor não é possuir a pessoa, mas compartilhar uma história com ela. Faça uma lista de valores essenciais para seu namoro e enumere as características de um bom namorado para você. Isso facilitará suas escolhas e você terá mais força para não renunciar seus valores na escolha do outro. Algumas coisas, você pode e deve negociar! Mas do essencial, não abra mão só para ter alguém! Não fique cego por carência afetiva! Tenha uma visão de futuro no seu namoro. Não é momento de se ter intimidade física, e sim uma aproximação para descobrir um ao outro como pessoa, como filho de Deus. Não é tempo de carícias íntimas e sim de dizer a verdadeira intenção ao outro. Pelos frutos também se conhece a árvore: você está feliz, em paz e alegria no seu namoro? Isso é sinal de que este é um bom relacionamento! Mas se você briga, tem ciúmes, a família não aprova, estes não são bons frutos! Procure conversar e tente mudar, e se não conseguir é melhor não continuar, para não perder o respeito e não se machucar. Avalie sempre os rumos do seu namoro e se você não estiver satisfeito e feliz, é necessário rever os propósitos da relação! A opinião dos pais e da família é muito importante! Porque querem o melhor para o filho! O namoro não pode dividir sua família e nem seu coração! Preste atenção no que sua família pensa do seu namoro! E a castidade? O sexo é para o casamento! É manifestação máxima do amor conjugal! O namoro é tempo de conhecer a alma, não o físico! O homem e a mulher somente se tornam uma só carne depois que se casam, não há como admitir a relação sexual, que é a maior intimidade entre homem e mulher, sem que haja o mútuo compromisso indissolúvel! Somente no casamento há um compromisso que não se desfaz!“A fornicação é a união carnal fora do casamento entre um homem e uma mulher livres. É gravemente contrária à dignidade das pessoas e da sexualidade humana, naturalmente ordenada para o bem dos esposos, bem como para a geração e a educação dos filhos” (CIC § 2353). Entre os pecados gravemente contrários à castidade é preciso citar a masturbação, a fornicação, a pornografia e as práticas homossexuais” (CIC §2356). O Sexo foi criado para o matrimonio,no matrimonio o sexo é sagrado,no namoro o sexo é profanado.Irmãos a Palavra de Deus é clara sobre a FORNICAÇÃO(sexo antes do matrimônio) veja: Ora, as obras da carne são estas: fornicação, impureza, libertinagem”quem as praticar não herdará o reino de Deus (Gálatas 5,19). “Mas o corpo não é para a fornicação, e sim para o Senhor, e o Senhor é para o corpo” (I Coríntios 6,13). “Não sabeis que vossos corpos são membros de Cristo? (id. v.15) “Fugi da fornicação. Qualquer outro pecado que o homem comete é fora do corpo, mas o impuro peca contra o seu próprio corpo” (I Corinthuis 6,18). “Quanto à fornicação, à impureza, sob qualquer forma, ou à avareza, que disto nem se faça menção entre vós, como convém a santos” (Efésios 5,3). E a Santa Igreja é clara o Namoro não é tempo de fazer experiência Sexual,mas de unir o coração e a alma para no Matrimonio unir o corpo.E precisamos ser claro que vive o SEXO NO NAMORO não deve se aproximar da SANTA EUCARISTIA sem antes se Confessar e ter o proposito de não Pecar. Todas estas situações ofendem a dignidade do matrimónio; destroem a própria ideia de família; enfraquecem o sentido da fidelidade. São contrárias à lei moral: o acto sexual deve ter lugar exclusivamente no matrimónio; fora dele constitui sempre um pecado grave e exclui da comunhão sacramental.(CIC 2390) 2391. Hoje em dia, há muitos que reclamam uma espécie de «direito à experiência», quando há intenção de contrair matrimónio. Seja qual for a firmeza do propósito daqueles que enveredam por relações sexuais prematuras, «estas não permitem assegurar que a sinceridade e a fidelidade da relação interpessoal dum homem e duma mulher fiquem a salvo nem, sobretudo, que esta relação fique protegida de volubilidade dos desejos e dos caprichos»(143). A união carnal só é legítima quando se tiver instaurado uma definitiva comunidade de vida entre o homem e a mulher. O amor humano não tolera o «ensaio». Exige o dom total e definitivo das pessoas entre si (144). O sexo é um elemento do casamento, primeiro o homem e a mulher deixam a casa dos pais, e depois se tornam um só corpo! E “deixar a casa do pais” significa: independência financeira, emocional, preparação para formar nova família. E hoje as pessoas têm relacionamentos íntimos, mas uma intimidade só no sexo. As pessoas acham que conhecem a outra porque já tem relação sexual e que isso basta! O diálogo não existe, e a busca do namoro se torna só pelo prazer físico! Então se casam e depois acabam por se separar! Há uma banalização do corpo! E o nosso corpo é Obra de DEUS!! O nosso corpo é templo do Espírito Santo. Cada um é uma construção de Deus! Somos Santuários de Deus e o Espírito de Deus habita em vós! O santuário de Deus é santo e nós somos este santuário! E isso não é só cultural, que você aprende, mas é princípio de Deus gravado no coração de todas as pessoas, todos nascem para a santidade e devem ser perfeito como Deus é. As leis de Deus ficam guardadas no coração e mesmo que os pais sejam liberais, ou que você pense isso ser o certo, você volta feliz e completo para casa depois de uma relação com seu namorado? Você se sente à vontade? Todos têm esta semente dentro de si! Você só precisa descobrir a verdade, e a verdade te libertará de toda escravidão do corpo! Pare, pense e decida! Caso fosse certo, precisaria de motel, de um lugar escondido? A castidade é um treino, um controle dos desejos! Evite situações e momentos que facilitam a queda, que você e seu namorado possam querer uma intimidade a mais! Castidade é graça de Deus! Você não é um animal que não controla seus instintos! A sua cabeça está no alto do seu corpo para que seu corpo e seu comportamento sigam seus pensamentos e assim possa dominar o seu corpo! Portanto, a castidade tem um componente de decisão racional, e aí você dominará seus instintos e sentimentos! Isso não é fácil, mas diga por hoje não! Dia a dia, como um alcoólatra, diz por hoje não vou beber! Quem vive a castidade, vive por amor a Deus e por graça de Deus! Mas é necessário que você decida viver a castidade e assim cooperar para que a graça de Deus opere em sua vida! Você faz parte do Corpo de Cristo? Você se percebe como Igreja viva? Então preste atenção: quando você comete um pecado contra a castidade, você se suja e suja todo o Corpo de Cristo! Não seja causa de queda para o seu namorado! Como comungar o Corpo de Cristo e depois se comportar contrariamente a vontade dEle? Repense e coopere com a Graça de Deus! Um abraço, Eudes Duarte fontes: Fiz alguns complementos,mas se os irmãos quiserem entre aí http://www.gospamira.com.br/formacao/afetividade-e-sexualidade/405-namoro.html ou no site vidaecastidade.blogspot.com Read more: http://www.rainhadosapostolos.com/2011/08/o-namoro-santo.html#ixzz22JXAqb4s

A camisinha e a castidade.Qual [e a melhor?

Aos poucos a verdade aparece;Universidade Harvad dar razão ao Papa na luta contra a AIDS Segue notícia do site Zenit. Volto em seguida para comentá-la. ___________________________________________________ Fonte: Zenit.org Estudo realizado a partir do caso do Zimbábue ROMA, sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011 (ZENIT.org) - Um estudo realizado pela Universidade Harvard deu razão à posição de Bento XVI sobre a AIDS, afirmando que um comportamento sexual responsável e a fidelidade ao próprio cônjuge foram fatores que determinaram uma drástica diminuição da epidemia no Zimbábue. Read more: http://www.rainhadosapostolos.com/2012/02/camisinha-e-castidadequal-e-melhor.html#ixzz22JPWDaG5
Quem explica, em sua última pesquisa, é Daniel Halperin, do Departamento de Saúde Global da População da universidade norte-americana, que, desde 1998, estuda as dinâmicas sociais que causam a disseminação de doenças sexualmente transmissíveis nos países em vias de desenvolvimento. Halperin usou dados estatísticos e análises sobre o estudo de campo, tais como entrevistas e focus group, o que lhe permitiu coletar depoimentos de pessoas que pertencem a grupos sociais mais desfavorecidos. A tendência de dez anos é evidente: de 1997 a 2007, a taxa de infecção entre adultos diminuiu de 29% a 16%. Após sua pesquisa, Halperin não hesita em afirmar: a repentina e clara diminuição da incidência de AIDS se deve "à redução de comportamentos de risco, como sexo fora do casamento, com prostitutas e esporádico". O estudo, publicado em PloSMedicine.org, foi financiado pela Agência Americana para o Desenvolvimento Internacional, da qual Halperin foi conselheiro, e pelo Fundo das Nações Unidas para a População e Desenvolvimento. "Com este estudo, Halperin promove uma reflexão séria e honesta sobre as políticas até agora adotadas pelas principais agências de combate à AIDS nos países em desenvolvimento", afirma o jornal L'Osservatore Romano, ao dar a notícia, em sua edição de 26 de fevereiro. Segundo o estudo, fica claro que a drástica mudança no comportamento sexual da população do Zimbábue "recebeu o apoio de programas de prevenção na mídia e de projetos educativos patrocinados pelas igrejas". Poucos anos atrás, Halperin se perguntava como é possível que as políticas de prevenção "mais significativas tenham sido feitas até agora baseando-se em evidências extremamente fracas", ou seja, na ineficácia dos preservativos. Em suma, segundo o estudo de Halperin, é necessário "ensinar a evitar a promiscuidade e promover a fidelidade", apoiando iniciativas que visem a construir na sociedade afetada pela AIDS uma nova cultura. Como disse Bento XVI, é necessário promover uma "humanização da sexualidade". ________________________________________ Voltei. Aos poucos a verdade vem à tona. Enquanto a ONU tenta enfiar guela abaixo que a AIDS só terá fim se usarmos preservativos; enquanto a mídia distorcer o que a Igreja fala sobre sexualidade responsável; enquanto não entenderem que a Igreja orienta seus fiéis nestes assuntos pautada, também, na própria Ciência, mais e mais pessoas morrerão de AIDS ou qualquer outro tipo de DST. Estas afirmações em que o Papa está correto não é de agora. A Revista Galileu, em 2009, já havia noticiado uma entrevista do diretor do Projeto de Pesquisa e Prevenção da Aids da Escola de Saúde Pública de Harvard, Edward Green, onde ele afirma que é a fidelidade e castidade que fará a AIDS diminuir. Vejam que são cientistas falando, e não religiosos. Cabe agora a nós, homens de inteligência, decidir. Queremos viver como animais no cio ou como pessoas dotadas de razão que sabem controlar-se e usar sua sexualidade no seu devido lugar? Uma boa prova será o Carnaval. Enquanto o governo federal entregará - como faz todos os anos - centenas de camisinhas e pílulas abortivas do dia seguinte, você, que não é um bicho sem inteligência, pode escolher confiar nas pesquisas da renomada Universidade de Harvard. Que tal? Bom final de semana. __________ PS: todos os grifos na notíca do site Zenit.org foram feitos por mim a fim de destacar os pontos que compreendi serem mais importantes no texto. Namoro Hoje em dia o namoro está a perder seu real valor! Esta “onda” de ficar, de “passar uma noite juntos”, e o namoro é visto como caretice. Porém, no fundo do coração, todo mundo quer ter alguém e essas atitudes acabam por deixar as pessoas ainda mais sozinhas e psicologicamente feridas.Gosto sempre de dizer que quem fica com todo mundo acaba ficando sozinho,queridos jovens FICAR SÓ COM JESUS. O namoro é tempo de conhecer e de aprender a amar! É momento de descobrir o outro, as afinidades, os defeitos. Enfim, é momento de entrar na história do outro e permitir que o outro também faça parte da sua vida! É um compartilhar! E para você que é Cristão, o relacionamento envolve um compromisso entre os namorados e Deus! Um compromisso de buscar tudo o que Deus tem para um e para o outro como peregrinos nesta terra. Durante o período de namoro, a convivência com a família e com os amigos também é importante! Pois, no relacionar-se é que o outro se mostra verdadeiramente! Compartilhe com seu namorado a visão de namoro, de compromisso, de fidelidade, de casamento, os valores que cada um tem, e assim um coopera com o crescimento e amadurecimento do outro! Mas qual é o momento certo para o namoro? O namoro tem um propósito em Deus e o momento certo é quando você já tem capacidade de diferenciar o que é bom e o que não é segundo os princípios evangélicos do namoro e do casamento. Pois o namoro é para o casamento. Apesar de muitas pessoas namorarem sem nem pensar isso. Só comece a namorar quando tiver certeza do porque namorar, e isso requer maturidade! Maturidade para saber o caminho a seguir: para suportar as diferenças, sem causar traumas, evitar inseguranças que geram ciúmes, pois o amor não é possuir a pessoa, mas compartilhar uma história com ela. Faça uma lista de valores essenciais para seu namoro e enumere as características de um bom namorado para você. Isso facilitará suas escolhas e você terá mais força para não renunciar seus valores na escolha do outro. Algumas coisas, você pode e deve negociar! Mas do essencial, não abra mão só para ter alguém! Não fique cego por carência afetiva! Tenha uma visão de futuro no seu namoro. Não é momento de se ter intimidade física, e sim uma aproximação para descobrir um ao outro como pessoa, como filho de Deus. Não é tempo de carícias íntimas e sim de dizer a verdadeira intenção ao outro. Pelos frutos também se conhece a árvore: você está feliz, em paz e alegria no seu namoro? Isso é sinal de que este é um bom relacionamento! Mas se você briga, tem ciúmes, a família não aprova, estes não são bons frutos! Procure conversar e tente mudar, e se não conseguir é melhor não continuar, para não perder o respeito e não se machucar. Avalie sempre os rumos do seu namoro e se você não estiver satisfeito e feliz, é necessário rever os propósitos da relação! A opinião dos pais e da família é muito importante! Porque querem o melhor para o filho! O namoro não pode dividir sua família e nem seu coração! Preste atenção no que sua família pensa do seu namoro! E a castidade? O sexo é para o casamento! É manifestação máxima do amor conjugal! O namoro é tempo de conhecer a alma, não o físico! O homem e a mulher somente se tornam uma só carne depois que se casam, não há como admitir a relação sexual, que é a maior intimidade entre homem e mulher, sem que haja o mútuo compromisso indissolúvel! Somente no casamento há um compromisso que não se desfaz!“A fornicação é a união carnal fora do casamento entre um homem e uma mulher livres. É gravemente contrária à dignidade das pessoas e da sexualidade humana, naturalmente ordenada para o bem dos esposos, bem como para a geração e a educação dos filhos” (CIC § 2353). Entre os pecados gravemente contrários à castidade é preciso citar a masturbação, a fornicação, a pornografia e as práticas homossexuais” (CIC §2356). O Sexo foi criado para o matrimonio,no matrimonio o sexo é sagrado,no namoro o sexo é profanado.Irmãos a Palavra de Deus é clara sobre a FORNICAÇÃO(sexo antes do matrimônio) veja: Ora, as obras da carne são estas: fornicação, impureza, libertinagem”quem as praticar não herdará o reino de Deus (Gálatas 5,19). “Mas o corpo não é para a fornicação, e sim para o Senhor, e o Senhor é para o corpo” (I Coríntios 6,13). “Não sabeis que vossos corpos são membros de Cristo? (id. v.15) “Fugi da fornicação. Qualquer outro pecado que o homem comete é fora do corpo, mas o impuro peca contra o seu próprio corpo” (I Corinthuis 6,18). “Quanto à fornicação, à impureza, sob qualquer forma, ou à avareza, que disto nem se faça menção entre vós, como convém a santos” (Efésios 5,3). E a Santa Igreja é clara o Namoro não é tempo de fazer experiência Sexual,mas de unir o coração e a alma para no Matrimonio unir o corpo.E precisamos ser claro que vive o SEXO NO NAMORO não deve se aproximar da SANTA EUCARISTIA sem antes se Confessar e ter o proposito de não Pecar. Todas estas situações ofendem a dignidade do matrimónio; destroem a própria ideia de família; enfraquecem o sentido da fidelidade. São contrárias à lei moral: o acto sexual deve ter lugar exclusivamente no matrimónio; fora dele constitui sempre um pecado grave e exclui da comunhão sacramental.(CIC 2390) 2391. Hoje em dia, há muitos que reclamam uma espécie de «direito à experiência», quando há intenção de contrair matrimónio. Seja qual for a firmeza do propósito daqueles que enveredam por relações sexuais prematuras, «estas não permitem assegurar que a sinceridade e a fidelidade da relação interpessoal dum homem e duma mulher fiquem a salvo nem, sobretudo, que esta relação fique protegida de volubilidade dos desejos e dos caprichos»(143). A união carnal só é legítima quando se tiver instaurado uma definitiva comunidade de vida entre o homem e a mulher. O amor humano não tolera o «ensaio». Exige o dom total e definitivo das pessoas entre si (144). O sexo é um elemento do casamento, primeiro o homem e a mulher deixam a casa dos pais, e depois se tornam um só corpo! E “deixar a casa do pais” significa: independência financeira, emocional, preparação para formar nova família. E hoje as pessoas têm relacionamentos íntimos, mas uma intimidade só no sexo. As pessoas acham que conhecem a outra porque já tem relação sexual e que isso basta! O diálogo não existe, e a busca do namoro se torna só pelo prazer físico! Então se casam e depois acabam por se separar! Há uma banalização do corpo! E o nosso corpo é Obra de DEUS!! O nosso corpo é templo do Espírito Santo. Cada um é uma construção de Deus! Somos Santuários de Deus e o Espírito de Deus habita em vós! O santuário de Deus é santo e nós somos este santuário! E isso não é só cultural, que você aprende, mas é princípio de Deus gravado no coração de todas as pessoas, todos nascem para a santidade e devem ser perfeito como Deus é. As leis de Deus ficam guardadas no coração e mesmo que os pais sejam liberais, ou que você pense isso ser o certo, você volta feliz e completo para casa depois de uma relação com seu namorado? Você se sente à vontade? Todos têm esta semente dentro de si! Você só precisa descobrir a verdade, e a verdade te libertará de toda escravidão do corpo! Pare, pense e decida! Caso fosse certo, precisaria de motel, de um lugar escondido? A castidade é um treino, um controle dos desejos! Evite situações e momentos que facilitam a queda, que você e seu namorado possam querer uma intimidade a mais! Castidade é graça de Deus! Você não é um animal que não controla seus instintos! A sua cabeça está no alto do seu corpo para que seu corpo e seu comportamento sigam seus pensamentos e assim possa dominar o seu corpo! Portanto, a castidade tem um componente de decisão racional, e aí você dominará seus instintos e sentimentos! Isso não é fácil, mas diga por hoje não! Dia a dia, como um alcoólatra, diz por hoje não vou beber! Quem vive a castidade, vive por amor a Deus e por graça de Deus! Mas é necessário que você decida viver a castidade e assim cooperar para que a graça de Deus opere em sua vida! Você faz parte do Corpo de Cristo? Você se percebe como Igreja viva? Então preste atenção: quando você comete um pecado contra a castidade, você se suja e suja todo o Corpo de Cristo! Não seja causa de queda para o seu namorado! Como comungar o Corpo de Cristo e depois se comportar contrariamente a vontade dEle? Repense e coopere com a Graça de Deus! Um abraço, Eudes Duarte fontes: Fiz alguns complementos,mas se os irmãos quiserem entre aí http://www.gospamira.com.br/formacao/afetividade-e-sexualidade/405-namoro.html ou no site vidaecastidade.blogspot.com Enviar por e-mail BlogThis! Compartilhar no Twitter Compartilhar no Facebook Compartilhar no Orkut Read more: http://www.rainhadosapostolos.com/2012/02/camisinha-e-castidadequal-e-melhor.html#ixzz22JPmfq6Y

Castidade

O Espírito Santo concede o dom de imitar a pureza de Cristo àquele que foi regenerado pela água do Batismo (Catecismo da Igreja Católica - CIC §2345). O sexo tem um sentido muito profundo; é o instrumento da expressão do amor conjugal e da procriação. Toda vez que o sexo é usado antes ou fora do casamento, de qualquer forma que seja, peca-se contra a castidade. A castidade é uma virtude moral. É também um dom de Deus, uma graça, um fruto da obra espiritual (cf. Gl 5,22-23). O Espírito Santo concede o dom de imitar a pureza de Cristo àquele que foi regenerado pela água do Batismo (Catecismo da Igreja Católica - CIC §2345). "E todo aquele que n'Ele tem esta esperança, se torna puro como Ele é puro" (1Jo 3,3). A castidade significa a integração correta da sexualidade na pessoa e, com isso, a unidade do homem em seu ser corporal. Para se viver uma vida casta é necessário a aprendizagem do domínio de si; ou o homem comanda suas paixões e obtém a paz ou se deixa subjugar por elas e se torna infeliz. Santo Agostinho disse que: "A dignidade do homem exige que ele possa agir de acordo com uma opção consciente e livre, isto é, movido e levado por convicção pessoal e não por força de um impulso interno cego ou debaixo de mera coação externa. O homem consegue esta dignidade quando, libertado de todo cativeiro das paixões, caminha para o seu fim pela escolha livre do bem e procura eficazmente os meios aptos com diligente aplicação" (Confissões, 10,29,40). Para se viver segundo a castidade é preciso resistir às tentações por meio dos meios que a Igreja nos ensina: fugir das tentações, obedecer aos mandamentos, viver uma vida sacramental, especialmente freqüentando sempre a Confissão e a Comunhão, e viver uma vida de oração. Muito nos ajuda nisso a reza do santo Rosário de Nossa Senhora e a devoção e auxílio dos santos. (cf. CIC §2340) Santo Agostinho disse que: "A castidade nos recompõe, reconduzindo-nos a esta unidade que tínhamos perdido quando nos dispersamos na multiplicidade" (Confissões, 10,29,40). A virtude da castidade é comandada pela virtude cardeal da temperança, que faz depender da razão as paixões e os apetites da sensibilidade humana (cf. CIC §2341). O homem que vive entregue às paixões da carne, na verdade vive de "cabeça para baixo"; sua escala de valores é invertida; torna-se fraco. Não é mais um homem; mas um caricatura de homem. Infelizmente, a sociedade hoje ensina os jovens a darem vazão e satisfação a todos os baixos instintos; essa “educação” é uma forma de animalizar o ser humano, pois coloca os seus instintos acima de sua razão e de sua espiritualidade. O domínio de si mesmo é fundamental para a pessoa ser capaz de doar-se aos outros. A castidade torna aquele que a pratica apto para amar o próximo e ser uma testemunha do amor de Deus. Quem não luta para ter o domínio de si mesmo é um egoísta; não é capaz de amar. Por isso, a castidade é escola de caridade. A Igreja ensina que: “Todo batizado é chamado à castidade. O cristão “se vestiu de Cristo” (Cf. Gl 3,27), modelo de toda castidade. Todos os fiéis de Cristo são chamados a levar uma vida casta segundo o estado específico de vida de cada um. No momento do Batismo, o cristão se comprometeu a viver sua afetividade na castidade” (CIC §2348). O namoro é a fase do conhecimento da Alma do outro é hora de buscar a pureza juntos em oração e vivendo conforme a graça de Deus. Não é momento de conhecer o corpo isso se da no casamento. O namoro é um tempo lindo e deve ser vivido com dignidade e castidade diferentemente do que a mídia e a sociedade moderna tem ensinado. Os noivos são chamados a viver em castidade. A vida sexual só deve ser vivida após o casamento, pois só então o casal se pertence mutuamente, e para sempre, com um compromisso de vida assumido um com o outro para sempre. "Os noivos são convidados a viver a castidade na continência. Nessa provação eles verão uma descoberta do respeito mútuo, uma aprendizagem da fidelidade e da esperança de se receberem ambos da parte de Deus. Reservarão para o tempo do casamento as manifestações de ternura específicas do amor conjugal. Ajudar-se-ão mutuamente a crescer na castidade" (CIC §2350). Santo Ambrósio ensinava que: “As pessoas casadas são convidadas a viver a castidade conjugal; os outros a praticam a castidade na continência; isto significa viver a vida sexual apenas com o seu cônjuge. Existem três formas da virtude da castidade: a primeira, dos esposos; a segunda, da viuvez; a terceira, da virgindade. Nós não louvamos uma delas excluindo as outras. Nisso a disciplina da Igreja é rica (Vid. 23)” (CIC §2349). FONTE: http://www.cancaonova.com/portal/canais/formacao/internas.php?e=8242 COM ADAPTAÇÕES. Read more: http://www.rainhadosapostolos.com/2012/06/castidade.html#ixzz22JNgEdmG

Porque alguns matrimônios fracassam?

Por Padre Cormac Burke O casamento é, obviamente, uma das tendências mais naturais da natureza humana. Ora, se é assim, parece difícil imaginar que, em circunstâncias normais, seja natural que o casamento fracasse. Se tantos casamentos fracassam hoje em dia, talvez seja porque as circunstâncias que cercam o matrimônio já não são normais. Ao invés de o casamento estar fracassando para o homem, não será o homem que vem fracassando em relação ao casamento? Não será que o erro, ao invés de residir no casamento, reside no homem moderno, e mais especialmente no modo como ele encara o casamento? Inclino-me a pensar que sim, porque me parece que há pelo menos três pontos principais em que o homem encara mal o casamento: 1. a) o homem moderno tende a “deificar” o amor humano, esperando dele o que – como qualquer cristão sabe – só Deus pode dar; 1. b) tende também a inverter a ordem de prioridades quanto aos fins do casamento, ou seja, pensa que o casamento existe em primeiro lugar para exprimir o amor e desfrutar dele, e só em segundo lugar (quando muito) para ter filhos. 1. c) tende ainda a encontrar oposição entre esses dois fins, em lugar de vê-los como complementares. Examinemos cada um destes pontos mais de perto. O QUE SÓ DEUS PODE DAR A principal esperança do homem é ser feliz. O ser humano foi feito para a felicidade e procura-a necessariamente. Mas somente encontrará frustração se procurar a felicidade onde ela não estiver…; ou se procurar uma felicidade ilimitada onde não houver senão felicidade limitada…; ou se procurar a felicidade onde ela se encontra, mas não do modo como se pode encontrá-la… A felicidade pode ser encontrada no casamento, mas não de um modo ilimitado; pedir ao casamento uma felicidade perfeita é pedir demais. Contudo, o homem foi feito com a capacidade e a sede de uma felicidade ilimitada. É por isso que se pôde dizer com tanto acerto que “a mulher promete ao homem o que só Deus pode dar”. Qualquer pessoa de fé sabe que a felicidade perfeita só pode ser encontrada de modo real e permanente em Deus; e sabe também que essa felicidade não é possível nem duradoura nesta terra, mas somente no Céu. O ateu ou semi-ateu esquece-se deste dado. E quando o homem começa a esquecer Deus e perde a esperança na vida eterna, o seu coração polariza-se nas coisas terrenas e procura satisfazer nelas a sua sede de felicidade. Não o conseguirá. Nem mesmo o casamento, que dentre todas as coisas humanas é a que promete mais felicidade e é capaz de dá-la, conseguirá satisfazer o seu desejo. Quem tiver presente esta realidade, procurará a felicidade no casamento, mas não esperará uma felicidade perfeita, pois sabe que seria pedir-lhe o que ele não pode dar. A pessoa que esquece Deus tenderá a “deificar” o amor humano, o que praticamente significa garantir o fracasso do amor humano. Se alguém espera demais do amor e do casamento, está destinado a decepcionar-se profundamente. Quando se põe demasiada pressão numa caldeira, esta acaba por explodir; quando se exige demais do casamento, este entra em colapso. Muitos divórcios de hoje encontram aqui a sua explicação. OS FILHOS COMO “ACESSÓRIOS OPCIONAIS” A segunda razão pela qual o casamento muitas vezes não dá certo hoje em dia é a tendência do homem moderno de criar uma nova ordem de prioridades quanto aos fins do casamento, convertendo o amor mútuo no principal objetivo ou mesmo no objetivo total e único do casamento. Ao mesmo tempo, reduz-se a possibilidade de ter filhos – um ou dois filhos – a uma simples circunstância; a maioria dos casais quererá tê-los como parte da sua auto-realização, ao passo que outros, de modo igualmente legítimo, talvez prefiram um ou dois carros, uma ou duas casas… Para muitas pessoas de hoje, os filhos desempenham no casamento o mesmo papel que os acessórios num automóvel: são “opcionais”. Inclua-os, se você gosta deles ou pode arcar com o gasto. Caso contrário, o casamento – como o automóvel – “funcionará” perfeitamente sem eles. A isto, a Igreja responde com um rotundo “Não”. Somente em casos realmente excepcionais é que um casamento “funcionará” bem sem filhos, sem os filhos que Deus quer dar a cada casal em particular. Pode acontecer que Ele não queira que um determinado casal tenha filhos, mesmo que marido e mulher estejam ansiosos por ter uma família. Essas uniões (materialmente) estéreis podem ser felizes, se ambos os cônjuges aceitarem a vontade de Deus. Nesse caso, receberão graças especiais de Deus para aprenderem a amar-se um ao outro mais e mais com o passar do tempo. E podem – e até devem – conquistar uma fecundidade espiritual, dedicando o tempo e as energias que teriam investido nos filhos a atividades educativas e apostólicas que ajudem os outros. A exclusão deliberada dos filhos, porém, quer seja total, quer parcial, leva necessariamente qualquer casamento a “funcionar” muito mal. Trata-se de uma verdade – de uma regra ou lei de vida – que se encontra implícita no ensinamento da Igreja a respeito dos fins e prioridades do casamento. OS “MOTIVOS” NEM SEMPRE SÃO “FINS” Uma vez que o homem contemporâneo pode apresentar poucas evidências em favor das modernas filosofias sobre o casamento, não lhe faria mal reexaminar o ensinamento da Igreja segundo o qual “o matrimônio e o amor conjugal se ordenam por natureza para a procriação e educação dos filhos [1]. Deverá refletir também sobre a afirmação de que este ensinamento corresponde ao conceito autenticamente natural do casamento. Para começar, talvez seja útil mostrar-lhe que a maioria das pessoas que consideram errado o ensinamento da Igreja não compreendeu bem o que ela realmente ensina. Com efeito, ao fazer essa afirmação, a Igreja não se refere aos motivos que os indivíduos possam ter para casar-se, mas aos fins do casamento como instituição. E um pouco de reflexão torna claro que os motivos pessoais e subjetivos não coincidem necessariamente com os fins objetivos. Sem dúvida, o principal motivo que leva a maioria das pessoas a casar-se é o amor: “Por que quero casar-me com essa pessoa e não com outra? Porque a amo”. Isto é evidente. Normalmente ter filhos, conta, quando muito, como motivo secundário, e hoje em dia, em muitos casos, nem sequer chega a apresentar-se como motivo. Esta hierarquia de motivos – em primeiro lugar, amor; em segundo (quando muito), filhos – pode facilmente levar muitas pessoas a concluir que um casamento feliz e bem-sucedido depende desses mesmos fatores e nessa mesma ordem; ou seja, a felicidade no casamento depende principal ou mesmo exclusivamente do amor mútuo, e só secundariamente, ou de modo algum, dos filhos. No entanto, não existe especial evidência de que esta conclusão seja correta. Afinal de contas, uma coisa são os motivos para casar-se, e outra bem diferente é o modo como o casamento traz felicidade. COMO O CASAMENTO TRAZ FELICIDADE Não é errado casar-se por amor, como não o é esperar felicidade do casamento. Mas as pessoas podem enganar-se se fizerem depender todas as suas esperanças de felicidade no casamento de um único fator – o amor mútuo -, quando a própria natureza determinou que a felicidade no casamento proviesse da delicada e exigente interação de dois fatores: amor e filhos. Em outras palavras, as pessoas podem enganar-se ou fracassar por não terem compreendido como o casamento deve “funcionar”, por não terem entendido o mecanismo pelo qual ele realiza todas as suas possibilidades, entre elas a de trazer felicidade. E é neste sentido que o ensinamento da Igreja pode resolver muitos problemas. Somente a ignorância – ou algo pior do que a ignorância – seria capaz de apresentar o ensinamento tradicional da Igreja a respeito do casamento como resultado de um legalismo medieval, como fruto da atitude de um grupo de inflexíveis clérigos celibatários que estariam apontando o seu dedo reprovador para o homem moderno: “Você talvez esteja interessado na felicidade. Mas isso não passa de um desses modernos contos de fadas, e é melhor esquecê-lo se quiser continuar a ser um membro obediente da Igreja. Porque a Igreja não está interessada em saber se o casamento traz ou não felicidade. A Igreja só se interessa pela prole – traduzida em números – e pela lei: indissolubilidade…” A IGREJA E A FELICIDADE HUMANA Trata-se de uma paródia caluniosa e grosseira da atitude da Igreja. A Igreja está plenamente consciente de que a verdade que ela sustenta – o ensinamento tradicional a respeito do matrimônio – lhe foi confiada pelo próprio Cristo. Sabe, portanto, que não tem autoridade para alterá-la ou deixar de proclamá-la. Ao mesmo tempo, contudo, tem também plena consciência de que a sua concepção do casamento leva em conta todos os elementos naturais dessa instituição, incluída a promessa de felicidade que o casamento parece oferecer ao ser humano. Quando a Igreja une os seus filhos pelo vínculo matrimonial, é a primeira a alegrar-se. O divino Mestre está sempre disposto a ser convidado para uma festa de bodas, e gosta de confirmar a alegria de Caná. Mas é para Ele que o jovem casal deve olhar, se deseja que o vinho da sua felicidade atual se torne mais saboroso e abundante, e não se esgote nem se transforme em vinagre [2]. Quando o Senhor diz aos cônjuges – através da Sagrada Escritura – que são uma só carne e que não podem separar-se (cf. Mt 19, 6), que devem crescer e multiplicar-se (cf. Gên 1, 28); ou quando ensina através da sua Igreja (mais uma vez com palavras do Vaticano II) que “a instituição do matrimônio e o amor dos cônjuges estão pela sua índole natural ordenados para a procriação e educação dos filhos, nos quais encontram a sua coroa de glória” [3], o que faz é pensar na felicidade deles: não somente na felicidade eterna (embora seja esta a única que importa essencialmente), mas também na felicidade relativa, mas muito real, que podem alcançar aqui na terra, e que Ele quer que alcancem. DO AMOR CONJUGAL AO AMOR FAMILIAR Talvez possamos explicar melhor a questão desta forma. Parece evidente que a busca de uma promessa de felicidade no casamento faz parte da ordem natural do homem; ora bem, se – tal como a Igreja ensina – também faz parte da ordem natural ter filhos, mais ainda do que desfrutar do amor, então – a não ser que a natureza esteja mentindo ou seja incoerente – a felicidade no casamento dependerá, normalmente e a longo prazo, da geração e educação dos filhos mais do que do amor entre marido e mulher e dos modos de expressão desse amor. Sem dúvida alguma, depende de ambos os fatores; mas o ensinamento da Igreja parece sugerir que, em última análise, os filhos têm uma influência muito mais decisiva na formação da felicidade conjugal. Suponhamos agora que alguém se levantasse e dissesse que essa afirmação é absurda, pois equivaleria a considerar um elemento fisiológico (a procriação) mais importante do que uma realidade espiritual (o amor). Eu lhe responderia que não é bem isso o que se quis dizer. O que se quer dizer é que o amor no casamento, certamente mais amplo do que o mero amor físico, é também mais amplo do que o mero amor conjugal. O amor no casamento não está destinado a permanecer apenas como amor entre duas pessoas. Provavelmente nem sequer sobreviverá, se não ultrapassar esse estágio. A sua vocação natural é expandir-se, estender-se, incluir cada vez mais elementos. O amor conjugal está na verdade projetado para se tornar amor familiar; está destinado a crescer e, nesse crescimento, a incluir e acolher outros seres humanos, que serão precisamente o fruto desse amor. “O verdadeiro amor mútuo transcende a comunidade de marido e mulher e estende-se aos seus frutos naturais, os filhos”*. E com isto chegamos ao terceiro ponto das nossas considerações. A FELICIDADE CALCULISTA Uma época que não encara os filhos como uma conseqüência natural do amor conjugal pode estar a caminho de encará-los como seus inimigos naturais. Foi por isso que mencionei, como o terceiro dos principais motivos do malogro de tantos casamentos atuais, o avanço da tendência moderna não só de antepor o amor mútuo aos filhos, mas de opor os dois fins entre si, em vez de ver que são complementares. Influenciadas pela mentalidade e pela propaganda do controle da natalidade, muitas pessoas incidem nesse engano que acabo de delinear: pensam que a felicidade humana no casamento depende essencialmente do amor, e muito menos – ou nada – da paternidade. Gostaria de saber quantos estão conscientes de que esta idéia pode representar o primeiro de uma série de passos que acabarão por arrastá-los muito mais longe do que tinham pensado ou desejado, na esteira de uma filosofia que tem uma força poderosa e uma direção própria. Analisemos um pouco mais profundamente este primeiro passo na filosofia antinatalista, e como é fácil deixar-se guiar por ela – na trilha descendente do calculismo, não no caminho ascendente do amor. O primeiro princípio desta “filosofia” moderna do casamento diz que o amor é o ingrediente essencial e suficiente da felicidade conjugal, e que os filhos devem ser vistos apenas como uma possível ajuda – mas também como um possível obstáculo – para esse amor. Com efeito, os filhos trazem consigo a sua carga de exigências, e hoje em dia vem ganhando popularidade uma concepçãodo amor que não quer submeter-se a exigências. Com esta mentalidade, o amor é pensado acima de tudo em termos de satisfação pessoal (e não de autodoação, de crescimento por alcançar um ideal elevado, com tudo o que isso implica de esforço e sacrifício); e, em conseqüência, o vago anseio de paternidade é insuficiente para compensar as “desvantagens” de ter filhos. Isto é especialmente verdade no caso das mulheres, que tendem cada vez mais a sentir o peso da gravidez e o cuidado das crianças como um preço excessivamente alto a pagar pelas possíveis alegrias da maternidade. A felicidade é o resultado de uma dedicação generosa a alguém ou a alguma coisa que vale a pena. É o resultado de saber dar-se ainda que custe, e sem preocupar-se pelo fato de que custa. A felicidade não é algo que se possa comprar com dinheiro ou obter através de cálculos. No entanto, a moderna filosofia do casamento está repleta de cálculos, quase todos cálculos frios, muitos deles totalmente egoístas e totalmente errados. O primeiro cálculo é – como vimos – o de que bastam duas pessoas para que uma faça feliz a outra. O segundo cálculo é que um determinado número de filhos – um ou dois – pode reforçar essa felicidade, ou pode prejudicá-la… O terceiro cálculo – que para muitos vem adquirindo a força de um dogma – é que ultrapassar um determinado número de filhos (dois ou três no máximo) certamente contrariará a felicidade e o amor conjugais. Ora bem, a partir do momento em que se conclui que um determinado número de filhos – quatro, por exemplo – é inimigo do amor, é fácil acabar por considerar qualquer número – mesmo um só – como inimigo. Esta é, simplesmente, a conclusão lógica de um casamento submetido ao controle da natalidade. Quando duas pessoas começam por pensar que “foram feitas uma para a outra”, podem acabar por julgar que não foram feitas para mais ninguém, e que não precisam de mais ninguém; que qualquer outro – mesmo um filho, e especialmente o filho – pode ser um rival do seu amor. Uma ou outra (ou ambas) podem prever – e recusar – a possibilidade de que o filho absorva parte do amor que o cônjuge lhe dedica de modo exclusivo. Não há dúvida de que muitas pessoas casadas, ao tornarem-se pais, experimentam algumas reações de ciúme quando percebem que já não são objeto exclusivo do afeto do outro. É natural sentir alguns ciúmes passageiros neste sentido, mas também o é saber superá-los. O que não é natural, quando se prevê esta possível nova orientação ou ampliação do amor do cônjuge, é querer evitar o filho que a causará. Semelhante atitude é mera expressão de um espírito possessivo, egoísta e avaro: a perfeita antítese do amor. O amor sexual e a procriação estão associados um ao outro nos planos de Deus, e assim unidos constituem um inabalável fundamento natural para a felicidade no casamento. É claro que o homem pode separar o que Deus uniu. Mas esta separação antinatural pode deixar o amor conjugal sem suporte. E um casamento sem o seu suporte natural entra logicamente em colapso. Os que pensam que a filosofia do controle da natalidade favorece o casamento e o amor deveriam reparar melhor nas suas possíveis conseqüências. Aldous Huxley parodia-as muito bem no seu livro, Admirável Mundo Novo, atroz sátira de uma sociedade futura sem alma, que hoje já parece muito mais verossímil do que há cinqüenta anos, quando Huxley a concebeu. Essa “admirável” e “liberada” visãode um futuro em que tudo é planejado – o amor e o sexo identificados (ou melhor, um amor desorientado e sufocado pelos instintos animais descontrolados); o matrimônio, proscrito e abolido; os filhos (o “repovoamento”) reduzidos a produtos de laboratório nas mãos seguras e exclusivas do Estado -, essa visão não passa de uma projeção fantasiosa, mas coerente, da filosofia do controle da natalidade. (BURKE, Cormac Pe.; AMOR E CASAMENTO – Editora Quadrante, Brasil, 1991). Fonte: http://www.comshalom.org/blog/carmadelio/ Read more: http://www.rainhadosapostolos.com/2011/08/porque-alguns-matrimonios-fracassam.html#ixzz22JMSsvUb

A castidae é um desafio para você

A castidade é a menos popular das virtudes cristãs. Porém, não existe escapatória. A regra cristã é clara: “Ou o casamento, com fidelidade completa ao cônjuge, ou a abstinência total.” Isso é tão difícil de aceitar, e tão contrário a nossos instintos, que das duas, uma: ou o cristianismo está errado ou o nosso instinto sexual, tal como é hoje em dia, se encontra deturpado. E claro que, sendo cristão, penso que foi o instinto que se deturpou. (…) Dizem que o sexo se tornou um problema grave porque não se falava sobre o assunto. Nos últimos vinte anos, não foi isso que aconteceu. Todo o dia se fala sobre o assunto, mas ele continua sendo um problema. Se o silêncio fosse a causa do problema, a conversa seria a solução. Mas não foi. Acho que é exatamente o contrário. Acredito que a raça humana só passou a tratar do tema com discrição porque ele já tinha se tornado um problema. Os modernos sempre dizem que” O sexo não é algo que devemos nos envergonhar” Com isso, podem estar querendo dizer duas coisas. Uma delas é que “não há nada de errado no fato de a raça humana se reproduzir de um determinado modo, nem no fato de esse modo gerar prazer”. Se é isso o que têm em mente, estão cobertos de razão. O cristianismo diz a mesma coisa. O problema não está nem na coisa em si, nem no prazer. Os velhos pregadores cristãos diziam que, se o homem não tivesse sofrido a queda, o prazer sexual não seria menor do que é hoje, mas maior. Bem sei que alguns cristãos de mente tacanha dizem por aí que o cristianismo julga o sexo, o corpo e o prazer como coisas intrinsecamente más. Mas estão errados. O cristianismo é praticamente a única entre as grandes religiões que aprova por completo o corpo — que acredita que a matéria é uma coisa boa, que o próprio Deus tomou a forma humana e que um novo tipo de corpo nos será dado no Paraíso e será parte essencial da nossa felicidade, beleza e energia. O cristianismo exaltou o casamento mais que qualquer outra religião; e quase todos os grandes poemas de amor foram compostos por cristãos. Se alguém disser que o sexo, em si, é algo mau, o cristianismo refuta essa afirmativa instantaneamente. Mas é claro que, quando as pessoas dizem “o sexo não é algo de que devemos nos envergonhar”, elas podem estar querendo dizer que “o estado em que se encontra nosso instinto sexual não é algo de que devemos sentir vergonha”. Se é isso que querem dizer, penso que estão erradas. Penso que temos todos os motivos do mundo para sentir vergonha. Não há nada de vergonhoso em apreciar o alimento, mas deveríamos nos cobrir de vergonha se metade das pessoas fizesse do alimento o maior interesse de sua vida e passasse os dias a espiar figuras de pratos, com água na boca e estalando os lábios. Não digo que você ou eu sejamos individualmente responsáveis pela situação atual. Nossos ancestrais nos legaram organismos que, sob este aspecto, são pervertidos; e crescemos cercados de propaganda a favor da libertinagem. Existem pessoas que querem manter o nosso instinto sexual em chamas para lucrar com ele; afinal de contas, não há dúvida de que um homem obcecado é um homem com baixa resistência à publicidade. Deus conhece nossa situação; ele não nos julgará como se não tivéssemos dificuldades a superar. O que realmente importa é a sinceridade e a firma vontade de superá-las. Para sermos curados, temos de querer ser curados. Todo aquele que pede socorro será atendido; porém, para o homem moderno, até mesmo esse desejo sincero é difícil de ter. E fácil pensar que queremos algo quando na verdade não o queremos. Um cristão famoso, de tempos antigos, disse que, quando era jovem, implorava constantemente pela castidade; anos depois, se deu conta de que, quando seus lábios pronunciavam “ó Senhor, fazei-me casto”, seu cotação acrescentava secretamente as palavras: “Mas, por favor, que não seja agora.” Isso também pode acontecer nas preces em que pedimos outras virtudes; mas há três motivos que tornam especialmente difícil desejar — quanto mais alcançar – a perfeita castidade. Em primeiro lugar, nossa natureza pervertida, os demônios que nos tentam e a propaganda a favor da luxúria associam-se para nos fazer sentir que os desejos aos quais resistimos são tão “naturais”, “saudáveis” e razoáveis que essa resistência é quase uma perversidade e uma anomalia. Cartaz após cartaz, filme após filme, romance após romance associam a idéia da libertinagem sexual com as idéias de saúde, normalidade, juventude, franqueza e bom humor. Essa associação é uma mentira. Como toda mentira poderosa, é baseada numa verdade – a verdade reconhecida acima de que o sexo (à parte os excessos e as obsessões que cresceram ao seu redor) é em si “normal”, “saudável” etc. A mentira consiste em sugerir que qualquer ato sexual que você se sinta tentado a desempenhar a qualquer momento seja também saudável e normal. Isso é estapafúrdio sob qualquer ponto de vista concebível, mesmo sem levar em conta o cristianismo. A submissão a todos os nossos desejos obviamente leva à impotência, à doença, à inveja, à mentira, à dissimulação, a tudo, enfim, que é contrário à saúde, ao bom humor e à franqueza. Para qualquer tipo de felicidade, mesmo neste mundo, é necessário comedimento. Logo, a afirmação de que qualquer desejo é saudável e razoável só porque é forte não significa coisa alguma. Todo homem são e civilizado deve ter um conjunto de princípios pelos quais rejeita alguns desejos e admite outros. Um homem se baseia em princípios cristãos, outro se baseia em princípios de higiene, e outro, ainda, em princípios sociológicos. O verdadeiro conflito não é o do cristianismo contra a “natureza”, mas dos princípios cristãos contra outros princípios de controle da “natureza”. A “natureza” (no sentido de um desejo natural) terá de ser controlada de um jeito ou de outro, a não ser que queiramos arruinar nossa vida. E bem verdade que os princípios cristãos são mais rígidos que os outros; no entanto, acreditamos que, para obedecer-lhes, você poderá contar com uma ajuda que não terá para obedecer aos outros. Em segundo lugar, muitas pessoas se sentem desencorajadas de tentar seriamente seguir a castidade cristã porque a consideram impossível (mesmo antes de tentar). (…) Podemos ter certeza de que a castidade perfeita — como a caridade perfeita — não será alcançada pelo mero esforço humano. Você tem de pedir a ajuda de Deus. Mesmo depois de pedir, poderá ter a impressão de que a ajuda não vem, ou vem em dose menor que a necessária. Não se preocupe. Depois de cada fracasso, levante-se e tente de novo. Muitas vezes, a primeira ajuda de Deus não é a própria virtude, mas a força para tentar de novo. Por mais importante que seja a castidade (ou a coragem, a veracidade ou qualquer outra virtude), esse processo de treinamento dos hábitos da alma é ainda mais valioso. Ele cura nossas ilusões a respeito de nós mesmos e nos ensina a confiar em Deus. Aprendemos, por um lado, que não podemos confiar em nós mesmos nem em nossos melhores momentos; e, por outro, que não devemos nos desesperar nem mesmo nos piores, pois nossos fracassos são perdoados. A única atitude fatal é se dar por satisfeito com qualquer coisa que não a perfeição. Em terceiro lugar, as pessoas muitas vezes não entendem o que a psicologia quer dizer com “repressão”. Ela nos ensinou que o sexo “reprimido” é perigoso. Nesse caso, porém, “reprimido” é um termo técnico: não significa “suprimido” no sentido de “negado” ou “proibido”. Um desejo ou pensamento reprimido é o que foi jogado para o fundo do subconsciente (em geral na infância) e só pode surgir na mente de forma disfarçada ou irreconhecível. Ao paciente, a sexualidade reprimida não parece nem mesmo ter relação com a sexualidade. Quando um adolescente ou um adulto se empenha em resistir a um desejo consciente, não está lidando com a repressão nem corre o risco de a estar criando. Pelo contrário, os que tentam seriamente ser castos têm mais consciência de sua sexualidade e logo passam a conhecê-la melhor que qualquer outra pessoa. Acabam conhecendo seus desejos ; como um apanhador de ratos conhece ratos ou como um encanador conhece um cano com vazamento. A virtude – mesmo o esforço para alcançá-la — traz a luz; a libertinagem traz apenas brumas. Para encerrar, apesar de eu ter falado bastante a respeito de sexo, quero deixar tão claro quanto possível que o centro da moralidade cristã não está aí. Se alguém pensa que os cristãos consideram a falta de castidade o vício supremo, essa pessoa está redondamente enganada. Os pecados da carne são maus, mas, dos pecados, são os menos graves. Todos os prazeres mais terríveis são de natureza puramente espiritual: o prazer de provar que o próximo está errado, de tiranizar, de tratar os outros com desdém e superioridade, de estragar o prazer, de difamar. São os prazeres do poder e do ódio. Isso porque existem duas coisas dentro de mim que competem com o ser humano em que devo tentar me tornar. São elas o ser animal e o ser diabólico. O diabólico é o pior dos dois. E por isso que um moralista frio e pretensamente virtuoso que vai regularmente à igreja pode estar bem mais perto do inferno que uma prostituta. É claro, porém, que é melhor não ser nenhum dos dois. Fonte: http://www.comshalom.org/blog/carmadelio/ Read more: http://www.rainhadosapostolos.com/2011/05/castidade-e-um-desafio-para-voce.html#ixzz22JLlF1gI

Uma só carne

Texto de Jorge Ferraz. Eu naturalmente não acompanhei os debates – em meados do século passado – travados nesta Terra de Santa Cruz e que culminaram com a recepção do divórcio no ordenamento jurídico brasileiro. Li, a posteriori, um excelente livro do Gustavo Corção chamado “Claro Escuro”, que era uma coletânea de artigos de jornais publicados ao longo dos meses nos quais aconteceram os tais debates. E, dentre as crônicas saídas da pena do ilustre escritor católico, uma delas se referia de modo mais claro ao título do livro. Argumentava o Corção que havia sem dúvidas alguns casais que tinham de tudo para dar certo, como também havia alguns outros casais que visivelmente não poderiam dar certo de jeito nenhum. Mas também havia – a esmagadora maioria – uma multidão enorme de casais que poderiam tanto dar certo como falhar miseravelmente na grande aventura de formação de uma família. E era exatamente com esta multidão, vivendo neste claro-escuro, que a legislação positiva deveria se preocupar – no caso, não oferecendo a “via fácil” da dissolução do vínculo conjugal, a qual poderia fazer com que alguns casais (que dariam certo se tentassem mais um pouco) fossem induzidos a desistir diante das primeiras adversidades. Porque a entidade familiar tem uma grande importância social e, como disse alguém recentemente (acho que o Ramalhete), se na alegria é fácil aos cônjuges ficarem juntos as coisas não são tão simples assim na tristeza – e, aqui, um pouco de senso de responsabilidade favorecido pela legislação positiva é muito bem vindo. Não me recordo se o Corção falava isto no “Claro Escuro”, mas falo eu: a aprovação do divórcio provocou, talvez acima de tudo, o enorme mal de criar uma cultura de que “se-não-der-certo-separa”, com uma conseqüente desvalorização da Família nos moldes em que ela sempre foi entendida (e como a Igreja sempre a defendeu). A partir desta mentalidade, os bravos e corajosos desbravadores de um mundo novo que se aventuravam para além das fronteiras da casa materna com a missão bem determinada de criar raízes sólidas e edificar na História uma árvore frondosa que pudesse contribuir com rebentos saudáveis para a sociedade e para a Igreja transformam-se agora em jovens irresponsáveis (independente da quantidade de anos que porventura carreguem nas costas) preocupados apenas em “sentirem-se bem” e em gozarem uma “felicidade” confundida com prazer momentâneo. A imagem é forte, mas não vejo como ela possa ser menos verdadeira. Afinal de contas, quando se fala em “célula-mater da sociedade”, quantas são as pessoas que identificam isto com uma família – e, com isso, estamos falando de um homem e uma mulher unidos em ordem à geração e educação dos filhos e integralmente voltados um para o outro até que a morte os separe? Quantas são as pessoas que entendem as graves responsabilidades que disto decorrem? A lei do divórcio criou uma cultura de pusilânimes. E talvez um dos mais eloqüentes exemplos disto que eu vi nos últimos tempos tenha sido este texto da sra. Regina Navarro, onde ela faz uma apologia da infidelidade conjugal e defende que “a monogamia não funciona muito bem para os ocidentais”. Que é na verdade uma reescrita daquela “A Maçã” de Raul Seixas, sendo – tanto uma quanto a outra – uma utopia sem sentido de que é possível “amar” sem que o amor seja uma doação íntegra da totalidade do ser, ou de que é possível separar “amor” de “fidelidade”, ou de que o amor não ande sempre e necessariamente de braços dados com a responsabilidade. A cultura pró-divórcio pavimentou a estrada para que barbaridades como esta ganhassem livre trânsito. Contra os devaneios de articulistas e artistas de rock, contudo, permanecem incólumes os exemplos da história, o testemunho da reta razão humana e aquelas palavras das Escrituras Sagradas conforme a qual o homem e a mulher “serão uma só carne”. E, contra esta verdade insofismável, passarão músicas e artigos; os vinis estarão pendurados em decorações de festas estilo “anos setenta” e os jornais estarão embrulhando o peixe do fim da feira, mas haverá ainda aqueles que defendam a capital importância da Família monogâmica e indissolúvel. Porque certas convicções são inegociáveis. Certas palavras não passarão. Fonte: http://www.deuslovult.org Read more: http://www.rainhadosapostolos.com/2011/07/uma-so-carne.html#ixzz22JKbE1cP