terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

46 anos RCC: um Novo Pentecostes para uma Nova Evangelização


Os dias 17, 18 e 19 de fevereiro são de celebração para a Renovação Carismática Católica do mundo, isso porque essa data marca o surgimento do Movimento em um retiro realizado na Universidade de Duquesne. Em alusão aos 46 anos da RCC, uma das pioneiras do Movimento, Patti Mansfield, escreveu uma mensagem para os carismáticos brasileiros.

Confira as palavras de Patti e viva esses  três dias em clima de louvor a Deus pela RCC que, por meio da ação poderosa do Santo Espírito, tem levado tantas e tantas pessoas a um encontro pessoal com Jesus Cristo!

"Queridos irmãos e irmãs da Renovação Carismática Católica do Brasil,
   
Há 46 anos atrás eu participei de um retiro destinado a mudar não só a minha vida, mas a vida da Igreja. Naquele momento, nenhum de nós que ali estava, sequer sonhava que o Senhor nos dava um Novo Pentecostes para uma Nova Evangelização. No mundo inteiro Seus filhos e filhas estão descobrindo sua verdadeira vocação: ser santos e missionários... mergulhar profundamente no Seu Amor e lançar as redes para pescar!

Há algumas semanas, Karin Sefcik Trieber, uma das estudantes que estava comigo naquele famoso Fim de Semana de Duquesne, foi para a casa do Pai. Sua morte me fez refletir que nosso tempo aqui é muito precioso... e o quão zelosos e decididos devemos ser ao usarmos as oportunidades presentes para amar e servir a Jesus. Que ao lançarmos o nosso olhar para o aniversário dos 50 anos da Renovação Carismática Católica em fevereiro de 2017, possamos nos entregar incondicionalmente a Deus Pai, Filho e Espírito Santo para que Ele possa realizar tudo o que deseja em nós e através de nós!"
   
Patti Gallagher Mansfield


Levantai-vos Nação Brasileira



O Encontro Nacional de Formação para Coordenadores e Ministérios é uma grande oportunidade para que as lideranças do Movimento possam partilhar a Palavra de Deus e orarem juntos, buscando direcionamentos para as atividades do Movimento para o ano que começa. Nos intensos momentos de oração e prática dos carismas, Deus concede à RCC profecias, que devidamente confirmadas e discernidas, ajudam a nos guiar pelos caminhos de Jesus.
 
Durante o ENF 2013, uma Moção Profética foi recebida e confirmada. Leia e tome posse.
 
 
PROFECIA:
“Levantai-vos Nação Brasileira. Este é o novo tempo, um tempo de batalha, mas também um tempo de vitória! Despi-vos de todo o pecado, de toda a arrogância, inveja, ciúmes e vanglória, pois o que tens vem de Mim, não são méritos vossos, mas graças que Eu vos dou, para servires aos irmãos na hora necessária. Se forem dóceis ao meu Espírito e humildes de coração, verão nesta Nação e por entre as Nações a minha glória!”
“Eu vos convoco, amigos, a serem em vossos corações como crianças, e que a confiança de criança, que tudo crê ser possível, seja alimento para suas ações, transformando-vos assim em guerreiros do meu Reino, com bravura e com o carinho e amor de crianças.”
“Não foi em vão que morri na Cruz, Eu vos chamei para que derrameis suor e sangue por Mim, pelo meu Reino, pelos meus amados.”
 
PALAVRAS DE CONFIRMAÇÃO:
Tb 4, 13-23 – “Guarda-te, meu filho, de toda a fornicação: fora de tua mulher, não te autorizes jamais um comércio criminoso. Nunca permitas que o orgulho domine o teu espírito ou tuas palavras, porque ele é a origem de todo o mal. A todo o que fizer para ti um trabalho, paga o seu salário na mesma hora: que a paga de teu operário não fique um instante em teu poder. Guarda-te de jamais fazer a outrem o que não quererias que te fosse feito. Come o teu pão em companhia dos pobres e dos indigentes; cobre com as tuas próprias vestes os que estiverem desprovidos delas.Põe o teu pão e o teu vinho sobre a sepultura do justo; mas não o comas, nem o bebas em companhia dos pecadores. Busca sempre conselho junto ao sábio. Bendize a Deus em todo o tempo, e pede-lhe que dirija os teus passos, de modo que os teus planos estejam sempre de acordo com a sua vontade. Faço-te saber também, meu filho, que quando eras ainda pequenino, emprestei a Gabael de Ragés, cidade da Média, uma soma de dez talentos de prata, cujo recibo tenho guardado comigo. Procura, pois, um meio de ir até lá para receber o sobredito peso de prata, restituindo-lhe o recibo. Procura viver sem cuidados, meu filho. Levamos, é certo, uma vida pobre, mas se temermos a Deus, se evitarmos todo o pecado e vivermos honestamente, grande será a nossa riqueza.”
 
II Ts. 3, 3 – “Mas o Senhor é fiel, e ele há de vos dar forças e vos preservar do mal.”

Eclo 44, 20-23 – “Abraão é o pai ilustre de uma infinidade de povos. Ninguém lhe foi igual em glória: guardou a lei do Altíssimo, e fez aliança com ele. O Senhor marcou essa aliança em sua carne; na provação, mostrou-se fiel. Por isso jurou Deus que o havia de glorificar na sua raça, e prometeu que ele cresceria como o pó da terra. Prometeu-lhe que exaltaria sua raça como as estrelas, e que seu quinhão de herança se estenderia de um mar a outro: desde o rio até as extremidades da terra.”

Is 35, 1-10 – “O deserto e a terra árida regozijar-se-ão. A estepe vai alegrar-se e florir. Como o lírio ela florirá, exultará de júbilo e gritará de alegria. A glória do Líbano lhe será dada, o esplendor do Carmelo e de Saron; será vista a glória do Senhor e a magnificência do nosso Deus. Fortificai as mãos desfalecidas, robustecei os joelhos vacilantes. Dizei àqueles que têm o coração perturbado: Tomai ânimo, não temais! Eis o vosso Deus! Ele vem executar a vingança. Eis que chega a retribuição de Deus: ele mesmo vem salvar-vos. Então se abrirão os olhos do cego. E se desimpedirão os ouvidos dos surdos; então o coxo saltará como um cervo, e a língua do mudo dará gritos alegres. Porque águas jorrarão no deserto e torrentes, na estepe. A terra queimada se converterá num lago, e a região da sede, em fontes. No covil dos chacais crescerão caniços e papiros. E haverá uma vereda pura, que se chamará o caminho santo; nenhum ser impuro passará por ele, e os insensatos não rondarão por ali. Nele não se encontrará leão, nenhum animal feroz transitará por ele; mas por ali caminharão os remidos, por ali voltarão aqueles que o Senhor tiver libertado. Eles chegarão a Sião com cânticos de triunfo, e uma alegria eterna coroará sua cabeça; a alegria e o gozo possuí-los-ão; a tristeza e os queixumes fugirão.”
 
 
DISCERNIMENTO:
O Senhor nos promete um tempo novo, de graças abundantes, mas é preciso uma conversão sincera de cada um de nós, uma renúncia radical às coisas do mundo que ainda estão presentes em nossas vidas. É preciso fazer um levantamento profundo de tudo aquilo que ainda não é de Deus em nós, em nossas vidas e, a partir daí, abandonarmos estas coisas velhas com a ajuda do Espírito Santo.
 
O Senhor tem nos falado insistentemente em nos desvencilharmos do orgulho e da arrogância. O orgulho é a origem de todo o mal, como nos diz a Palavra de Tobias. O Senhor nos pede um coração puro, humilde, submisso a Ele, dócil ao seu Espírito. Fidelidade à aliança feita com Ele. Meditar a Sua Lei.
 
Nesta Palavra de Tobias, Ele nos fala ainda de como Ele quer que nos relacionemos com os outros. Virtude Moral da Justiça.
 
Pedir a Deus que dirija nossos passos para que nossos planos estejam sempre de acordo com a Sua vontade.
 
O Senhor fala em tempo de graça, mas também em tempo de batalha, de provação da fé, de martírio pelo Seu Reino, pela missão.
 
Se isso fizermos a água irá correr no deserto em nossa vida pessoal, nos Grupos de Oração de nosso País, em nossa missão, em tudo o que nos envolve.
 
PASSOS ESPIRITUAIS:
1)      Levantamento pessoal daquilo que não está de acordo com a vontade de Deus em nossa vida;
2)      Firme propósito e trabalho de conversão com a ajuda do Espírito Santo;
3)      Cuidar para não ser tomado pelo orgulho, pela arrogância;
4)      Cultivar um coração de criança, puro, humilde, dócil ao Espírito Santo;
5)      Meditar e guardar a Lei do Senhor;
6)      Cuidar do relacionamento com os outros: que seja baseado na Virtude Moral da Justiça;
7)      Procurar alinhar nossos planos à vontade de Deus;
8)      Fortalecer as mãos desfalecidas e robustecer os joelhos vacilantes: recobrar o ânimo pessoal, a parresia, a fé expectante.
9)      Estar preparado para a batalha, para a provação da fé, para o martírio.
10)   Crer, tomar posse e desfrutar da Água Viva correndo em nossas vidas pessoais, em nossos Grupos de Oração, em nossos Ministérios, em tudo o que nos envolve.

2013: ano de Congressos Estaduais


Durante todo esse ano, os 26 estados do Brasil e o Distrito Federal viverão intensos momentos de graças, louvor e 
adoração. Assim como em 2011, não será realizado Congresso Nacional. No entanto, a mesma dinâmica que caracteriza os eventos nacionais estarão nos estados: são os Congressos Estaduais!

O estado de Pernambuco já realizou o seu evento e, a partir de março, os demais organizam-se para receber seus membros da Renovação Carismática Católica. Coordenadores diocesanos e de Grupos de Oração, servos, todos os carismáticos, agendem essas datas e vivam essa grande graça mais perto da sua casa!

Veja aqui a tabela de datas de cada um dos Congressos Estaduais: marque a data do seu e não fique de fora.

 
Março
8 a 10
Amazonas
Abril
19 a 21
Rio Grande do Norte
Abril
26 a 28
Goiás
Junho
31/05 a 02/06
Alagoas
Junho
14 a 16
Paraná
Junho
21 a 23
Piauí
Agosto
02 a 04
Maranhão
Agosto
16 a 18
Espírito Santo
Agosto
16 a 18
SantaCatarina
Agosto
23 a 25
Distrito Federal
Agosto
23 a 25
Sergipe
Agosto
23 a 25
Acre
Agosto
30/08 a 01/09
Amapá
Setembro
06 a 08
Rondônia
Setembro
13 a 15
Pará
Setembro
13 a 15
São Paulo
Setembro
20 a 22
Bahia
Outubro
11 a 13
Mato Grosso do Sul
Outubro
18 a 20
Roraima
Outubro
18 a 20
Ceará
Outubro
25 a 27
Minas Gerais
Outubro
25 a 27
Rio Grande do Sul
Novembro
01 a 03
Mato Grosso
Novembro
08 a 10
Paraíba
Novembro
08 a 10
Rio de Janeiro
Dezembro
29/11 a 01/12
Tocantins

Uma relação de amor com a RCC


Uma relação de amor com a RCC

altConheça o testemunho de Douglas Mazuco, que participou pela primeira vez de um Encontro Nacional de Formação da Renovação Carismática Católica do Brasil.

Pela primeira vez participo de um ENF e foi especial, meus olhos se encantam com tudo que envolve a RCC, mas até então meus olhos não tinham visto algo semelhante. Desde a arrumação do evento, o espaço para o IEAD, a Editora RCCBRASIL no qual me encontrei por vários momentos do encontro, e todas as pregações. Tudo me encantou do início ao fim.
Mas a graça que venho partilhar deste ENF é mais do que uma cura, mais do que um milagre recebido, talvez seja os dois e talvez seja nenhum. Este Encontro Nacional de Formação mudou minha visão de ser, aumentou o meu amor pela formação, despertou ainda mais em mim o amor pela Palavra. E o que mais mudou em meu coração foi o amor pela Renovação Carismática Católica.

Desde 2009, quando comecei a participar da RCC, sou apaixonado pelo Movimento, mas era como uma fase de namoro. No começo foi tudo muito lindo, depois de um tempo vieram os primeiros atritos, acabei me desanimando por não me manter na mesma unção todo dia. Ai fui me aconselhando com os irmãos do meu Grupo de Oração e não desisti, me mantive firme. Passada a fase de atritos veio o amadurecimento, começamos a nos conhecer melhor, eu e o Movimento. Conheci sua história, seus ideais, sua identidade e a razão de existir da RCC e principalmente me conheci nesse tesouro de Deus.

E assim que passou esse ENF, pude ver que minha relação com a Renovação Carismática Católica do Brasil é amor, amor total às inspirações do Movimento. Depois de ver de perto o projeto da Sede eu senti forte no meu coração a frase: "Você sempre buscou o seu lugar? Eis aí a tua casa”.

Esta foi a maior graça que o ENF 2013 realizou em minha vida, o primeiro de todos que seguirão. Por fim o que arde em meu coração é: "Fazer discípulos de Nosso Senhor Jesus Cristo, evangelizando o povo de Deus no Brasil, a partir da experiência do Batismo no Espírito Santo".

Quem não reza vira bicho



Uma das obrigações canônicas do pároco é estimular os fiéis a orarem em família, consoante prescreve o cânon 528, § 2.º.

Por Edson Sampel

“Quem não reza vira bicho”. A frase, cunhada por dom Angélico Sândalo Bernardino, bispo emérito de Blumenau, retrata o âmago da realidade. Com efeito, se não nos nutrimos quotidianamente na oração, como admoesta o salmista (Salmo 1), nossa alma enlanguesce. A alma débil é porta de entrada de males e perversões.

Conheço certa pessoa que era dada à oração diária. O terço também fazia parte da rotina dela. Além disso, a oração das orações, a missa, jamais era perdida. Essa pessoa participava da missa todo domingo. De repente, por um motivo que desconheço, ela abandonou a oração. Virou um verdadeiro bicho, um monstro; parecia que incorporara outra personalidade. Entregou-se ao sexo sem responsabilidade e este foi o ponto de partida para a perpetração de outras devassidões, até a indiferença completa. Perdi o contato com o indigitado amigo. Rezo por ele toda noite.

Quando falo em oração, é claro que aludo à oração como elevação da mente a Deus (santo Tomás de Aquino). Mas, penso, ainda, na frequência aos sacramentos, sobretudo à eucaristia e à penitência, que são igualmente formas de oração, em sentido amplo. Para o cristão, abandonar a prática da oração é a pior adversidade que pode sobrevir. É a morte. Já Dostoievski, na famosa obra “Irmãos Karamásov”, colocou as seguintes palavras na boca de uma das personagens: “Se Deus não existe, tudo é permitido”. Deveras, não há barreiras para o egoísmo, para usar as pessoas, porque se deixa de enxergar no próximo a imagem de Jesus Cristo.

Rezar implica sintonia com Deus. Estar com Deus é viver no amor, porque Deus caritas est, Deus é amor, como no-lo afirma são João, corroborado pelo papa Bento XVI. O amante não é egoísta; pelo contrário, preocupa-se com os outros, máxime com os mais pobres. Parar de rezar é penetrar nas vascas do óbito do espírito. E como não subsiste dicotomia entre corpo e alma, quem não reza põe tudo a perder: sua alma, sua estrutura psicossomática.

Peçamos que santa Maria, modelo de oração, nos ajude constantemente. Que ela afaste de nós o perigo de largarmos a oração, pois, vira-se mesmo bicho. Eu diria que não rezar é deixar de ser pessoa humana autêntica. Até mesmo a mente resta turvada, vez que a inteligência só é límpida quando nos abeberamos na suma inteligência: Deus.

Uma das obrigações canônicas do pároco é estimular os fiéis a orarem em família, consoante prescreve o cânon 528, § 2.º.

Nestes dias de tantas surpresas e expectativas, com a renúncia do papa e o início da sé vacante no mês que vem, temos de intensificar nossas orações.

Edson Luiz Sampel é Doutor em Direito Canônico pela Pontifícia Universidade Lateranense, do Vaticano e membro da União dos Juristas Católicos de São Paulo (Ujucasp).

Fonte: Zenit

Palavras proféticas para a Renovação Carismática Católica do Brasil

Qui, 21 de Fevereiro de 2013 13:04 


Coordenar um Grupo de Oração ou a RCC de uma diocese é uma grande graça e também um grande desafio, pois é preciso ter discernimento e coragem para ouvir a voz de Deus e colocá-la em prática. Com o objetivo de auxiliar as coordenações do nosso Movimento a procederem conforme a vontade de Deus, o texto abaixo reúne algumas moções proféticas reveladas pelo Senhor durante a última reunião do Conselho Nacional. Que o Espírito Santo continue a conduzir a RCC em 2013!

No dia 29 de setembro de 2012, dia dedicado aos arcanjos São Miguel, São Gabriel e São Rafael; o Conselho Nacional estava reunido em Aparecida para a escolha da sua nova presidência. Antes de iniciar a reunião eletiva, houve uma Missa presidida por D. Alberto Taveira, nosso diretor espiritual. Durante a homilia D. Alberto sinalizou o caminho que a RCC deve seguir nesses tempos novos que se iniciam. Sim, é um tempo novo, pois sobre cada coordenação existe uma graça de estado única e específica e essa graça se comunica a todos nós. Portanto, a cada nova coordenação, está sobre nós uma nova graça, um tempo novo.

D. Alberto nos recordava da preocupação do Papa Bento XVI com o relativismo e a indiferença que marcam os nossos tempos e, diante dessa realidade, segundo ele , cabe à RCC uma tarefa, a de ser no meio do mundo uma graça. Para tanto, devemos pedir ao Senhor a limpidez dos anjos a fim de que possamos nos inclinar em adoração e, olhando para a missão dos três arcanjos, devemos nos espelhar nas suas virtudes e trabalhos.
alt
Em São Miguel nós vemos a luta para reconhecer a presença de Deus que age no meio de nós. Também nós devemos lutar para que a presença de Deus e a sua obra sejam reconhecidas no mundo e devemos ser, a exemplo de São Miguel, batalhadores com as armas da verdade.

Em São Gabriel vemos a força de Deus, aquele que vem revelar os segredos de Deus. Quem for escolhido para um cargo de coordenação, dizia D. Alberto, precisa ter uma grande vida de oração e capacidade de discernimento para que os segredos de Deus sejam revelados.

Em São Rafael nós vemos o dom da cura.  Nesse sentido, precisamos ter uma clareza, uma consciência muito forte da identidade da Renovação Carismática. O Beato João Paulo II dizia: “Não tenham medo de exercitar os carismas”. Temos que ser os guardiões da chama para que ela permaneça sempre acesa.

Por último, porém de igual importância, a nossa missão, as nossas coordenações, devem ser marianas, isto é, marcadas ao mesmo tempo pela ternura e pela força que percebemos na figura de Nossa Senhora. É um tempo de doação, tempo de dizer: “Eis-me aqui, Senhor”.

Encerro com palavras ditas pela Kátia, a presidente eleita do Conselho Nacional.  Dizia ela, que este é um tempo de mergulho absoluto e profundo em Deus, de uma vez por todas. Existe em cada um de nós algo que precisa ser transformado e as barreiras são derrubadas pelo Cristo que está dentro de nós. Citando o evangelho de São João, ela dizia: “Necessário vos é nascer de novo”. Devemos, pelo Espírito Santo, nascer de novo diariamente e renovar a cada manhã, a cada nova missão a entrega incondicional de nossa vida ao Senhor.


“Então o que está assentado no trono disse: ‘Eis que eu renovo todas as coisas. Está pronto! Eu sou o Alfa e o Ômega, o Começo e o Fim. A quem tem sede eu darei gratuitamente de beber da fonte da água viva. O vencedor herdará tudo isso; e eu serei seu Deus, e ele será meu filho’.” (Apo 21, 5a -6)

Por Maria Beatriz Spier Vargas
Coordenadora nacional do Ministério de Pregação

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

O pecado escraviza

Quinta-Feira, 14 de fevereiro 2013, 14h08


  No livro de Daniel, está escrito que o rei Nabucodonosor mandou escolher três jovens judeus fortes, a fim de que construíssem a imagem dele feita de ouro, a qual todos eram obrigados a adorar. No entanto, aqueles três jovens judeus não aceitaram adorar a estátua do rei e responderam a ele: "Se o nosso Deus, a quem rendemos culto, pode livrar-nos da fornalha de fogo ardente, ele também poderá libertar-nos de tuas mãos, ó rei. Mas se ele não quiser nos libertar fica sabendo, ó rei, que não prestaremos culto a teus deuses e tampouco adoraremos a estátua de ouro que mandaste fazer" (Dn 3,17-18).



Nabucodonosor ficou furioso com a firmeza daqueles jovens, por causa disso mandou acender a fornalha ardente e jogar os três dentro dela. Por três dias os guardas ficaram vendo que os jovens estavam ilesos e repararam também que havia um jovem a mais com eles. O rei, informado disso, foi às pressas para lá e viu que era verdade. Era um anjo do Senhor que foi enviado aos jovens.








Precisamos aguentar firmes, pois Deus vai guardar os seus. Hoje é dia de colhermos d'Ele esta verdade, especialmente você que é jovem precisa adestrar-se e ser firme. Você, jovem, não foi feito para fazer todas as estripulias, mas para ser forte e firme como aqueles jovens do livro de Daniel.



É um erro total quando os pais consentem com o comportamento errado dos seus filhos. Quantos jovens por recuperar, quantos estão por aí perdidos! O pecado é como uma picada de cobra que tem um veneno que leva à morte.



Aquele que entra pelo caminho do pecado acaba tornando-se escravo dele. Quantos jovens dizem que são livres, mas, na verdade, estão se tornando escravos do pecado, do vício, do álcool, escravos da própria sexualidade. Quantas meninas existem por aí que não vivem sem fazer sexo! A coisa mais linda que Deus criou foi a sexualidade, um meio maravilhoso que foi dado por Ele para o casal se unir, mas o inimigo pegou a coisa mais linda que Deus nos deu e jogou na lama.



Você que é jovem, tem toda a oportunidade de livrar-se desse vício que o está estragando. É preciso ser franco, porque o próprio Jesus vai dizer: "Se permanecerdes na minha palavra, sereis verdadeiramente meus discípulos, e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará" (Jo 8,31-32).



A Canção Nova é um meio de evangelização, especialmente para os jovens, mas Deus foi estendendo isso aos adultos. Nós somos evangelizadores e vivemos para isso. Não podemos nos enganar com as falsas liberdades. Os pais precisam ter muito juízo e não facilitar as coisas para seus filhos. Quanto pai, quanta mãe permitindo que seus filhos durmam no quarto da namorada com toda liberdade! Perderam totalmente a noção de paternidade, de filiação e de sexo. É possível reverter essa situação, mas é preciso que muitos assumam a verdade da Palavra de Deus.



"Se permanecerdes na minha palavra, sereis verdadeiramente meus discípulos, e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará" (Jo 8,31-32). É isso o que Deus quer para você e para muita gente. Una-se a nós.



Deus o abençoe!



Monsenhor Jonas Abib

Fundador da Comunidade Canção Nova


 

'Quero ter a humildade do Papa, quando não tiver mais condições de liderar a Diocese de Paulo Afonso'

Da Redação, com informações de Marcelo França (RBN)







O Bispo da Diocese de Paulo Afonso, Dom Guido Zendron, disse que foi um sinal de sabedoria e humildade o ato de renúncia do Papa Bento XIV, anunciado oficialmente nesta segunda-feira (11). Para o bispo, autoridade dentro da igreja é aquela que faz crescer e que serve ao bem comum. Dom Guido atribuiu a renúncia do Papa à sua idade avançada e as responsabilidades que o cargo exige, disse o bispo.


Ainda segundo Dom Guido, o bem comum da igreja tem que ser pensado, e que a decisão do Papa traz uma grande reflexão na vida dos bispos sobre a importância de exercer a autoridade dentro da igreja. Dom Guido afirmou que proclamar a verdade da vida não é fácil, pois o tem que se tomar decisões que muitas vezes não são compreendias, Dom Guido finalizou dizendo que espera ter a humildade do Papa, quando sentir que não tem mais condições de estar à frente da Diocese de Paulo Afonso.




quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Sobre os católicos divorciados em segunda união e a Eucaristia

Sobre os católicos divorciados em segunda união e a Eucaristia




Em primeiro lugar, a situação dos fiéis católicos divorciados e que contraíram uma segunda união constitui um problema complexo e doloroso para a pastoral da Igreja, a qual acompanha com preocupação de Mãe e Mestra. Ela que quer estar perto de seus filhos, inclusive nas situações mais dolorosas com a misericórdia, e não pode nem deve ...abandonar os seus filhos divorciados que se casam novamente, porém deve ajudar os divorciados, procurando com caridade solícita que eles não se considerem separados da Igreja.



Contudo, diante de questionamentos sobre a mudança da disciplina sobre a restrição da comunhão para os divorciados casados em segunda união, a Igreja, como fez o Beato João Paulo II e o Santo Padre Bento XVI, reafirma a sua prática, fundada na Sagrada Escritura, de não admitir à comunhão eucarística, porque a aliança matrimonial indissolúvel é expressão do amor indissolúvel de Cristo e sua Igreja, do qual a Eucaristia é o sacramento, sendo assim a Eucaristia um sacramento esponsal. A Eucaristia corrobora, confirma a unidade e o amor indissolúvel. A Exortação Apostólica Familiaris Consortium e a Exortação Apostólica Pós-sinodal Sacramentum Caritatis afirmam que a situação dos divorciados recasados contradiz objetivamente a união de amor entre Cristo e a Igreja que é significada e realizada na Eucaristia. Outra razão apresentada por João Paulo II é que pode induzir os fiéis ao erro sobre a indissolubilidade do matrimônio. Sabe a Igreja que muitos dos seus filhos até sofrem por conta de que não podem comungar e muitos dos divorciados em segunda união têm conhecimento do valor da Eucaristia na vida do cristão. Mas a Igreja é servidora da Palavra de Deus, não está acima dela. É neste sentido que a Igreja tem atuado. Não se trata de uma punição, mas uma realidade do Evangelho: não esqueçamos que o mesmo Senhor que falou da importância da Eucaristia – “se não comerdes a minha carne e não beberdes o meu sangue não tereis a vida em vós” – também disse: “o que Deus uniu o homem não separe”. Mais do que sentir angústia ou até revolta, os fiéis em segundo casamento devem cultivar no coração o desejo ardente da Eucaristia.



A Igreja sugere a prática da comunhão espiritual, que é o ato piedoso de desejo de se unir espiritualmente ao Senhor na Eucaristia, é desejar receber os efeitos da Eucaristia, embora não possamos dizer que a comunhão espiritual tenha igual valor à comunhão eucarística. Ela é recomendada pelos santos, por exemplo, Beato João Paulo II, Santa Teresa de Jesus, Santo Afonso de Ligório, ao longo da história e muito alimentou os corações de pessoas santas. São Tomás, com doutrina segura, afirma que há duas maneiras de receber a Eucaristia, a sacramental e a espiritual, e que, pela recepção espiritual, recebe-se o efeito deste sacramento: o homem se une a Cristo. A comunhão espiritual inclui o voto ou desejo de receber o sacramento. Na hora da Santa Comunhão, os que estão impossibilitados podem manifestar a Jesus o desejo de recebê-lo e confidenciar a própria situação e confiar nele, oferecendo-se em sacrifício espiritual de louvor, de adoração, de prece, de pedido de misericórdia. E é esta a participação ativa na Missa como nos pede o Concílio Vaticano II.



Por não poderem comungar significa que os divorciados recasados estão fora da Igreja? Não! Eles continuam a pertencer à igreja. A Igreja acompanha com preocupação e atenção de mãe, recomendado que cultivem um estilo cristão de vida, através da participação da Santa Missa, ainda sem receber a comunhão, da escuta da Palavra de Deus, da adoração eucarística, da oração, da cooperação na vida comunitária, do diálogo e acompanhamento com sacerdote na direção espiritual, no serviço da caridade, das obras de penitência, do empenho na educação dos filhos. Isso é pouco? Evidente que não. Ah, se a maioria dos católicos assim vivesse! O Santo Padre Bento XVI recentemente manifestou sua aproximação a estes filhos que estão nesta situação: “Considero grande tarefa duma paróquia, duma comunidade católica, fazer todo o possível para que elas sintam que são amadas, acolhidas, que não estão «fora», apesar de não poderem receber a absolvição nem a Comunhão: devem ver que mesmo assim vivem plenamente na Igreja. Mesmo se não é possível a absolvição na Confissão, não deixa talvez de ser muito importante um contacto permanente com um sacerdote, com um diretor espiritual, para que possam ver que são acompanhadas, guiadas. Além disso, é muito importante também que sintam que a Eucaristia é verdadeira e participam nela se realmente entram em comunhão com o Corpo de Cristo. Mesmo sem a recepção «corporal» do Sacramento, podemos está, espiritualmente, unidos a Cristo no seu Corpo. É importante fazer compreender isto. Oxalá encontrem a possibilidade real de viver uma vida de fé, com a Palavra de Deus, com a comunhão da Igreja, e possam ver que o seu sofrimento é um dom para a Igreja, porque deste modo estão ao serviço de todos mesmo para defender a estabilidade do amor, do Matrimônio; e que este sofrimento não é só um tormento físico e psíquico, mas também um sofrer na comunidade da Igreja pelos grandes valores da nossa fé. Penso que o seu sofrimento, se realmente aceite interiormente, seja um dom para a Igreja. Devem saber que precisamente assim servem a Igreja, estão no coração da Igreja.”



Quanto à solicitação de uma bênção para a segunda união, o respeito pelo sacramento do matrimônio proíbe, afirma João Paulo II, que os pastores, por qualquer motivo ou pretexto mesmo pastoral, fazer, em favor dos divorciados que contraem uma nova união, cerimônia de qualquer gênero porque dariam a impressão de celebração de novas núpcias sacramentais e induziriam em erro sobre a indissolubilidade do matrimônio. Pessoalmente, aconselharia convidar o sacerdote da Paróquia por ocasião de aniversário natalício de um dos cônjuges ou dos filhos ou por ocasião do nascimento dos filhos ou para bênção da residência e, nestes casos, poderia ser dada a bênção própria para esses acontecimentos da vida familiar, segundo o Ritual de Bênção, e não bênção para a segunda união. A bênção matrimonial segundo o Ritual Católico só é possível dentro da celebração do Matrimônio. Os padres não têm autoridade para liberar a comunhão nem para conceder bênção da segunda união ou das alianças e só poderão atuar com verdadeira compaixão e caridade agindo humildemente na verdade.



Se um casal ou um dos cônjuges tem dúvida de que o primeiro matrimônio foi realmente válido, procure a nossa Câmara Eclesiástica, na Cúria Metropolitana, no horário da manhã, nas quartas e sextas-feiras, e poderá receber informações para um possível processo de declaração de nulidade do matrimônio, não de anulação, pois não se anula casamento. O serviço da Pastoral Familiar, em sintonia com o ensinamento da Igreja, tem um setor próprio para acompanhar e ajudar os casais divorciados em segunda união a fim de que se sintam filhos da Igreja e que conheçam a misericórdia de Cristo que veio não para chamar os justos, mas os pecadores que precisam de conversão, e vão conhecendo a verdade do Evangelho – e a verdade liberta – e confiando na lei de Deus e nas disposições da Igreja que protegem o matrimônio e a família, cuidando do bem espiritual de seus filhos.



Pe. Moisés Ferreira de Lima

Vice-chanceler da Cúria e Membro da Comissão Arquidiocesana

de Pastoral para a Doutrina da Fé

"Entre outras mil, és tu Brasil, Ó pátria errada"

Opinião06/02/13 18h51m - Paulo Afonso


"Entre outras mil, és tu Brasil, Ó pátria errada"



Da Redação,

por Gabriel S. Calado Júnior





“Entre outras mil, és tu Brasil, Ó pátria errada”

Se viajarmos minuciosamente nos livros de história do Brasil, nos nossos contos passados, nas histórias enfeitadas e bonitas das escolas. Consequentemente vamos nos perguntar; “Como eu sou ingênuo!”. É óbvio que o errado desse país já vem desde os 1500... e tarará. O errado daqui, veio nas velas do barco do saudoso Pedro Alvares Cabral, que “descobriu a américa”! (...)Mas me diga; como é que se descobre um lugar onde já existem pessoas habitando? Como eu descubro um lugar que já existe dono?!



A América não foi descoberta. Ela foi invadida, saqueada e tomada dos índios que aqui já estavam e hoje perderam seus direitos. Os erros desse país já vêm de berço, vem de uma cultura que tudo se resolve no jeitinho, no “aperto de mão”, no dinheiro na cueca, na troca de bens e favores, que foi como os ‘descobridores’ ganharam os índios!





Já deveríamos ter parado e acordado, nos situado dos erros desses muitos Governantes espertalhões. Como podemos viver bem, falar bem, ou nos orgulharmos da política de um país em que um cantor sertanejo (Gustavo Lima) recebe um TÍTULO DE CIDADANIA com direitos a honras ao mérito e etc. Ao mesmo tempo em que ambientalistas são assassinados a luz do dia simplesmente por defenderem nossas matas? É o caso da missionária Dorothy Stang, de `Chico Mendes`, e o casal José Cláudio e Maria do Espirito Santo, e de muitos outros que virão. Há alguns anos atrás, sindicalistas, revolucionários faziam greves, discursos impecáveis e bonitos nas metalúrgicas, nas ruas, pregando moralismo, direitos... E hoje, dois sindicalistas dessa época, depois que foram para o poder, participaram do maior esquema de corrupção da história desse país. O MENSALÃO! E Atendem pelo nome de, ‘Zé Genoíno’, e o famoso José Dirceu. E aí? Isso é certo ou errado? Nosso país é orgulho para nós em belezas naturais, nosso samba, nossas matas, nosso povo é guerreiro, é alegre, mas isso nós somos porque aprendemos a dançar conforme a música e aprendemos a pagar o mau com o bem, aprendemos a lidar com isso sem sentir, mas está errado! O poder está com o povo e sempre digo; ‘Quando o povo acordar, a maioria dos governantes não vão mais dormir’. Muita gente só vai aprender a abrir a boca, quando a corrupção e à impunidade, levar alguém de sua casa, alguém que você ame! Aí sim, o povo vai acordar.

Sem corrupção, o brasileiro seria 27% mais rico, sem corrupção nossa saúde seria exemplo mundial. Se a base de uma nação é a EDUCAÇÃO, como nosso governo se mantém de pé sem ela? Se nosso país é o 88º com a melhor educação. E está em 115º na qualidade do sistema educacional (Professores mau pagos, desmotivados). Está errado! E sabem o que é errado? Errado é o Brasil ser a 6ª maior economia do mundo e ser o 84º em IDH (Índice de Desenvolvimento Humano). Errado, é 75% No índice de percepção da CORRUPÇÃO! Errado é um país que tem 16 milhões de pessoas na pobreza, gastar 83,6 Bilhões em uma copa do mundo e olimpíadas. Os erros desse país são perceptíveis. Meses atrás, foram emprestados 1 Bilhão para o governo de cuba, um país pressionado, sem liberdade de expressão, com a família Castro no poder há décadas, e nesse mesmo período foram cortados 900 milhões da saúde do país. Isso é certo?

Mas nós somos Brasileiros, não desistimos nunca! E... Quarta feira tem Futebol, todo dia tem BBB, essas coisas de corrupção, deixa para lá, carnaval vem aí, depois São João, pra quê se preocupar, não é?

Nosso mal é esse: ‘deixa pra amanhã.’ Amanhã outra boate pega fogo e mata mais 237, amanhã desviam mais 22 milhões dos nossos bolsos, e você aí na zona de conforto. Acorda! Um povo consciente é o maior medo de um governo mal intencionado.

Já dizia Mahatma Ghandi: “O que destrói o ser humano é Política sem princípios, prazer sem compromisso, riqueza sem trabalho, sabedoria sem caráter, negócios sem moral, ciência sem humanidade e oração sem caridade.” O povo precisa saber o poder que tem, pra entender que está andando tudo errado, que enquanto nosso voto tiver valor financeiro e não valor moral vai ser sempre assim. O errado se passando por certo, e o certo sendo extinto. Talvez devamos mudar uma estrofe do nosso hino dentro de alguns anos, algo como: “ Entre outras mil és tu Brasil, ó pátria errada!”.

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Testemunho: Filho de Pastores protestantes converte-se ao Catolicismo.


Testemunho: Filho de Pastores protestantes converte-se ao Catolicismo. Apostolado SCR Chamo me, Manuel da Costa, tenho 31 anos e sou filho de Pais Pastores, desde infância os meus Pais colocaram nos na Igreja e nos ensinaram a temer á Deus. Durante 22 anos vivi na Província de Cabinda (Angola) depois fui para a Capital Luanda (Angola) para fazer a faculdade de Engenharia Informática. A minha irmã que me recebeu na Capital era da Igreja Pentecostal, ela tinha um carinho aos Pastores Adventistas ela comprava Pregações e estudos de profecias sobre o apocalipse. Mesmo não sendo Adventista achei interessante destas aulas, comecei a estudar grandemente estas matérias, até que no ano 2008 tomei decisão de receber o Batismo por imersão na Igreja onde o meu Pai era Pastor. Comecei a participar ativamente na Igreja e a ocupar alguns cargos como secretário da Paróquia, comecei a ter um fanatismo aos pastores Adventista e repetia como um Papagaio de que o Santo Padre é a besta do Apocalipse 13 e a Igreja Católica era a babilônia descrito no apocalipse 17. Cheguei a pensar que a Igreja Adventista é que prega a verdade, eu sinceramente comecei a desprezar todas Igrejas protestantes inclusive onde eu era membro, isto porque os estudos adventistas me convenceram do Sábado e da Mortalidade da Alma. Muitas coisas sobre o Catolicismo que eu não sabia muito bem eu repetia sem que primeiro ter estudado o problema. Conheci uma jovem Católica que atualmente é a minha esposa, eu a atacava sempre ,e ela humildemente não conseguia se defender mesmo tendo os sacramentos. Me lembro uma vez fui a uma feira de livros da Religião ISLÂMICA onde encontrei um livro que mostrava a diferença entre o Cristianismo e o Islão, tentei debater com um Islâmico ele me derrubou com seus argumentos e fiquei sem respostas para defender o Cristianismo, ele me perguntou “porque é que os cristãos tem bíblias diferentes? Será que foi inspiração de Deus?” me falou dos concílios eu nem sabia o que era. Esta vergonha que eu passei de não defender o cristianismo,me levou a estudar para saber como defender a religião cristã,surgiram muitas dúvidas na minha cabeça. Comecei a procurar na Internet sites para estudo do cristianismo e comecei a ler a história do cristianismo,a historia do Cânon bíblico. O que me surpreendeu mais é o nível de argumentos dos ex-protestantes, comecei a encarar que os testemunhos de ex-protestantes eram mais sábios e com argumentos bíblicos e histórico, eu nem sabia o que era a Patrística… O testemunho do Ex-Pastor Casanova me deixou perplexo com tamanha argumentação bíblica e da história do Cristianismo. O vídeo que roda na Internet onde o Pe. Paulo Ricardo responde a um protestante que diz sobre a Babilônia descrito no Apocalipse, me lavou de toda ignorância que eu tinha aprendido dos Adventistas sobre o Apocalipse 17. Naquele momento comecei a encarar o Protestantismo como uma religião caluniadora, que confunde a Igreja com os membros da Igreja. Graças a Deus no dia 19 Agosto de 2011, casei na Igreja Católica com a minha esposa durante a celebração do matrimônio fiz a profissão de fé e pela primeira vez recebi a sagrada hóstia. Meus queridos irmãos Protestantes e Católicos, só existe uma verdade que vêem de Deus,pra saber esta verdade só é possível no Magistério da Igreja que são Paulo chama de Coluna da Verdade(I Timotéo 3:15-17). • Dizer que não existiu Igreja depois dos Apostólos, e negar a história Cristã e negar todos os Pais da Igreja dos primeiros séculos. “Papias, Policarpo, Inácio, Tertuliano, Justino, Irineu, Cipriano, Dionísio, Clemente, Euzébio de Cesaréia, Agostinho, Jerônimo entre outros” •Dizer que o Constantino fundou a Igreja Católica como eu pensava é ignorar a História do Cristianismo e jogar a bíblia no lixo. “Antes do Edito de Milão de 313 já havia passado 32 Papas na História da Igreja, e o Papa do ano 313 era o PAPA Melcíades” •Dizer que a bíblia é palavra de Deus, só é possível pela Igreja,porque ela não veio do céu por fax, foi discutido e confirmado nos concílios da Igreja Católica pelos Bispos (Concilio de Hipona 393, Cartago III 397) •Dizer que a Igreja apostatou é negar a Palavra do Nosso Senhor Jesus Cristo (Mateus 16:18) “As portas do inferno não prevalecer contra a Igreja”. •Dizer que todos podem interpretar a bíblia é falta de respeito a bíblia (2Pedro 1:20-21) “Nenhuma profecia é particular Interpretação ”. •Dizer que Lutero foi contra a Igreja é ser ignorante com a realidade da história, nas 95 teses Lutero não condena a Igreja nem tão pouco o Santo Padre,mas ele condenou os abusos que eram feito pelo alguns sacerdotes Vejamos os seguintes pontos das 95 teses de Lutero 42. Deve-se ensinar aos cristãos que não é pensamento do papa que a compra de indulgências possa, de alguma forma, ser comparada com as obras de misericórdia. 71. Seja excomungado e maldito quem falar contra a verdade das indulgências apostólicas. • Se Lutero era inspirado por Deus, porque os protestantes reprovam as indulgências, já que ele mesmo afirma que é um verdade apostólica? •A premissa de que Lutero estava certo, isto abre margem de colocar Arius, Nestório, Pelagius, Montanu, Marcião como também homens inspirados. Felizmente são tido como hereges pelo cristãos Protestantes e quem os condenou foram os Papas. •Dizer que as 33 mil Igrejas existente são verdadeiras é falta de respeito a própria palavra de Deus (Efesios 4:1-6, I corintios 12-13, João 10:16, João 17:21-23). •Dizer que o concilio é uma obra dos homens e falta de respeito a palavra de Deus porque os apóstolos resolveram contradições doutrinárias nos concílios (Atos 15). •Dizer que todos são inspirado pelo espirito Santo é falta de respeito a palavra de Deus. (Joao 16:13). • Dizer que não existe a primazia Petrina e Apostólica e falta de respeito a bíblia. Mateus 16:16-18.(Decidir sobre a fé e a moral) Mateus 18:18(decisão apostólica) Lucas 22:31-32(Confirmar na fé os irmão=os irmão da Igreja). Joao 21:15-17(Apascentar o rebanho =dirigir a Igreja). •Dizer que Deus Pai, Deus Filho e Deus Espirito Santo são a favor a divisão é falta de respeito a Bíblia. (Romanos 16:17-18,Efesios 4:14). Hoje sou Católico graças á Deus, com muita convicção, não duvido daquilo que o Magistério da Igreja. Para não cair em heresias só dou ouvido ao que o Magistério ensina no Catecismo, documentos oficias da Igreja ,nas enciclias dos Papas,no missal ,porque Jesus disse “ Quem ouve o Magistério a Jesus ouve,e quem rejeitar o Magistério rejeita Jesus Cristo e consequentemente rejeita ao Deus Pai”(Lucas 10:16). Agradeços a todos os Cristãos que me levaram a amar a Palavra de Deus e de conhecer a Santa Igreja Católica,os meus agradecimentos especias ao Professor Felipe Aquino, Cris Macabeus do site (asmentirasdoapocalipse), Helen do site (igrejamilitante), Rafael do Site (sadoutrina) “Quem houve a Igreja jamais caíra no erro”,porque a Igreja é a coluna da Verdade (I Timotéo 3:15-17). Feito em Luanda-Angola , aos 30-07-2012

Papa defende a família, a Verdade e critica “Ideologia do gênero” onde “o sexo não seria um dado originário da natureza, mas uma função social que cada qual decide autonomamente”. By Eudes Duarte on Dezembro 26, 2012



O Santo Padre, nesta manhã, recebeu a Cúria Romana para felicitações de Natal e, nessa ocasião, proferiu a seguinte saudação:
Senhores Cardeais,
Venerados Irmãos no Episcopado e no Presbiterado,
Queridos irmãos e irmãs!
(…)
O Cardeal Decano recordou-nos uma frase que se repete muitas vezes na liturgia latina destes dias: «Prope este iam Dominus, venite, adoremus! – O Senhor está perto; vinde, adoremos!». Também nós, como uma única família, nos preparamos para adorar, na gruta de Belém, aquele Menino que é Deus em pessoa e tão próximo que Se fez homem como nós. De bom grado retribuo os votos formulados e agradeço de coração a todos, incluindo os Representantes Pontifícios espalhados pelo mundo, pela generosa e qualificada colaboração que cada um presta ao meu ministério.
(…)
A grande alegria, com que se encontraram em Milão famílias vindas de todo o mundo, mostrou que a família, não obstante as múltiplas impressões em contrário, está forte e viva também hoje; mas é incontestável – especialmente no mundo ocidental – a crise que a ameaça até nas suas próprias bases.
Impressionou-me que se tenha repetidamente sublinhado, no Sínodo, a importância da família para a transmissão da fé como lugar autêntico onde se transmitem as formas fundamentais de ser pessoa humana. É vivendo-as e sofrendo-as, juntos, que as mesmas se aprendem. Assim se tornou evidente que, na questão da família, não está em jogo meramente uma determinada forma social, mas o próprio homem: está em questão o que é o homem e o que é preciso fazer para ser justamente homem. Os desafios, neste contexto, são complexos.
Há, antes de mais nada, a questão da capacidade que o homem tem de se vincular ou então da sua falta de vínculos. Pode o homem vincular-se para toda a vida? Isto está de acordo com a sua natureza? Ou não estará porventura em contraste com a sua liberdade e com a auto-realização em toda a sua amplitude? Será que o ser humano se torna-se ele próprio, permanecendo autônomo e entrando em contato com o outro apenas através de relações que pode interromper a qualquer momento? Um vínculo por toda a vida está em contraste com a liberdade? Vale a pena também sofrer por um vínculo? A recusa do vínculo humano, que se vai generalizando cada vez mais por causa duma noção errada de liberdade e de auto-realização e ainda devido à fuga da perspectiva duma paciente suportação do sofrimento, significa que o homem permanece fechado em si mesmo e, em última análise, conserva o próprio «eu» para si mesmo, não o supera verdadeiramente. Mas, só no dom de si é que o homem se alcança a si mesmo, e só abrindo-se ao outro, aos outros, aos filhos, à família, só deixando-se plasmar pelo sofrimento é que ele descobre a grandeza de ser pessoa humana. Com a recusa de tal vínculo, desaparecem também as figuras fundamentais da existência humana: o pai, a mãe, o filho; caem dimensões essenciais da experiência de ser pessoa humana.
Num tratado cuidadosamente documentado e profundamente comovente, o rabino-chefe de França, Gilles Bernheim, mostrou que o ataque à forma autêntica da família (constituída por pai, mãe e filho), ao qual nos encontramos hoje expostos – um verdadeiro atentado –, atinge uma dimensão ainda mais profunda. Se antes tínhamos visto como causa da crise da família um mal-entendido acerca da essência da liberdade humana, agora torna-se claro que aqui está em jogo a visão do próprio ser, do que significa realmente ser homem. Ele cita o célebre aforismo de Simone de Beauvoir: «Não se nasce mulher; fazem-na mulher – On ne naTt pas femme, on le devient». Nestas palavras, manifesta-se o fundamento daquilo que hoje, sob o vocábulo «gender -género», é apresentado como nova filosofia da sexualidade. De acordo com tal filosofia, o sexo já não é um dado originário da natureza que o homem deve aceitar e preencher pessoalmente de significado, mas uma função social que cada qual decide autonomamente, enquanto até agora era a sociedade quem a decidia.
Salta aos olhos a profunda falsidade desta teoria e da revolução antropológica que lhe está subjacente. O homem contesta o fato de possuir uma natureza pré-constituída pela sua corporeidade, que caracteriza o ser humano. Nega a sua própria natureza, decidindo que esta não lhe é dada como um fato pré-constituído, mas é ele próprio quem a cria.
De acordo com a narração bíblica da criação, pertence à essência da criatura humana ter sido criada por Deus como homem ou como mulher. Esta dualidade é essencial para o ser humano, como Deus o fez. É precisamente esta dualidade como ponto de partida que é contestada. Deixou de ser válido aquilo que se lê na narração da criação: «Ele os criou homem e mulher» (Gn 1, 27). Isto deixou de ser válido, para valer que não foi Ele que os criou homem e mulher; mas teria sido a sociedade a determiná-lo até agora, ao passo que agora somos nós mesmos a decidir sobre isto. Homem e mulher como realidade da criação, como natureza da pessoa humana, já não existem. O homem contesta a sua própria natureza; agora, é só espírito e vontade. A manipulação da natureza, que hoje deploramos relativamente ao meio ambiente, torna-se aqui a escolha básica do homem a respeito de si mesmo. Agora existe apenas o homem em abstrato, que em seguida escolhe para si, autonomamente, qualquer coisa como sua natureza. Homem e mulher são contestados como exigência, ditada pela criação, de haver formas da pessoa humana que se completam mutuamente. Se, porém, não há a dualidade de homem e mulher como um dado da criação, então deixa de existir também a família como realidade pré-estabelecida pela criação. Mas, em tal caso, também a prole perdeu o lugar que até agora lhe competia, e a dignidade particular que lhe é própria; Bernheim mostra como o filho, de sujeito jurídico que era com direito próprio, passe agora necessariamente a objeto, ao qual se tem direito e que, como objeto de um direito, se pode adquirir.
Onde a liberdade do fazer se torna liberdade de fazer-se por si mesmo, chega-se necessariamente a negar o próprio Criador; e, consequentemente, o próprio homem como criatura de Deus, como imagem de Deus, é degradado na essência do seu ser. Na luta pela família, está em jogo o próprio homem. E torna-se evidente que, onde Deus é negado, dissolve-se também a dignidade do homem. Quem defende Deus, defende o homem.
Dito isto, gostava de chegar ao segundo grande tema que, desde Assis até ao Sínodo sobre a Nova Evangelização, permeou todo o ano que chega ao fim: a questão do diálogo e do anúncio. Comecemos pelo diálogo. No nosso tempo, para a Igreja, vejo principalmente três campos de diálogo, onde ela deve estar presente lutando pelo homem e pelo que significa ser pessoa humana: o diálogo com os Estados, o diálogo com a sociedade – aqui está incluído o diálogo com as culturas e com a ciência – e, finalmente, o diálogo com as religiões. Em todos estes diálogos, a Igreja fala a partir da luz que a fé lhe dá. Ao mesmo tempo, porém, ela encarna a memória da humanidade que, desde os primórdios e através dos tempos, é memória das experiências e dos sofrimentos da humanidade, onde a Igreja aprendeu o que significa ser homem, experimentando o seu limite e grandeza, as suas possibilidades e limitações.
A cultura do humano, de que ela se faz garante, nasceu e desenvolveu-se a partir do encontro entre a revelação de Deus e a existência humana. A Igreja representa a memória do que é ser homem defronte a uma civilização do esquecimento que já só se conhece a si mesma e só reconhece o próprio critério de medição. Mas, assim como uma pessoa sem memória perdeu a sua identidade, assim também uma humanidade sem memória perderia a própria identidade. Aquilo que foi dado ver à Igreja, no encontro entre revelação e experiência humana, ultrapassa sem dúvida o mero âmbito da razão, mas não constitui um mundo particular que seria desprovido de interesse para o não-crente. Se o homem, com o próprio pensamento entra na reflexão e na compreensão daqueles conhecimentos, estes alargam o horizonte da razão e isto diz respeito também àqueles que não conseguem partilhar a fé da Igreja.
No diálogo com o Estado e a sociedade, naturalmente a Igreja não tem soluções prontas para as diversas questões. Mas, unida às outras forças sociais, lutará pelas respostas que melhor correspondam à justa medida do ser humano. Aquilo que ela identificou como valores fundamentais, constitutivos e não negociáveis da existência humana, deve defendê-lo com a máxima clareza. Deve fazer todo o possível por criar uma convicção que possa depois traduzir-se em ação política.
Na situação atual da humanidade, o diálogo das religiões é uma condição necessária para a paz no mundo, constituindo por isso mesmo um dever para os cristãos bem como para as outras crenças religiosas. Este diálogo das religiões possui diversas dimensões. Há-de ser, antes de tudo, simplesmente um diálogo da vida, um diálogo da ação compartilhada. Nele, não se falará dos grandes temas da fé – se Deus é trinitário, ou como se deve entender a inspiração das Escrituras Sagradas, etc. –, mas trata-se dos problemas concretos da convivência e da responsabilidade comum pela sociedade, pelo Estado, pela humanidade.
Aqui é preciso aprender a aceitar o outro na sua forma de ser e pensar de modo diverso. Para isso, é necessário fazer da responsabilidade comum pela justiça e a paz o critério basilar do diálogo. Um diálogo, onde se trate de paz e de justiça indo mais além do que é simplesmente pragmático, torna-se por si mesmo uma luta ética sobre a verdade e sobre o ser humano; um diálogo sobre os valores que são pressupostos em tudo. Assim o diálogo, ao princípio meramente prático, torna-se também uma luta pelo justo modo de ser pessoa humana. Embora as escolhas básicas não estejam enquanto tais em discussão, os esforços à volta duma questão concreta tornam-se um percurso no qual ambas as partes podem encontrar purificação e enriquecimento através da escuta do outro. Assim estes esforços podem ter o significado também de passos comuns rumo à única verdade, sem que as escolhas básicas sejam alteradas. Se ambas as partes se movem a partir duma hermenêutica de justiça e de paz, a diferença básica não desaparecerá, mas crescerá uma proximidade mais profunda entre eles.
Hoje em geral, para a essência do diálogo inter-religioso, consideram fundamentais duas regras:
1ª) O diálogo não tem como alvo a conversão, mas a compreensão. Nisto se distingue da evangelização, da missão.
2ª) De acordo com isso, neste diálogo, ambas as partes permanecem deliberadamente na sua identidade própria, que, no diálogo, não põem em questão nem para si mesmo nem para os outros.
Estas regras são justas; mas penso que assim estejam formuladas demasiado superficialmente. Sim, o diálogo não visa a conversão, mas uma melhor compreensão recíproca: isto é correto. Contudo a busca de conhecimento e compreensão sempre pretende ser também uma aproximação da verdade. Assim, ambas as partes, aproximando-se passo a passo da verdade, avançam e caminham para uma maior partilha, que se funda sobre a unidade da verdade. Quanto a permanecer fiéis à própria identidade, seria demasiado pouco se o cristão, com a sua decisão a favor da própria identidade, interrompesse por assim dizer por vontade própria o caminho para a verdade. Então o seu ser cristão tornar-se-ia algo de arbitrário, uma escolha simplesmente factual. Nesse caso, evidentemente, ele não teria em conta que a religião tem a ver com a verdade. A propósito disto, eu diria que o cristão possui a grande confiança, mais ainda, a certeza basilar de poder tranquilamente fazer-se ao largo no vasto mar da verdade, sem dever temer pela sua identidade de cristão. Sem dúvida, não somos nós que possuímos a verdade, mas é ela que nos possui a nós: Cristo, que é a Verdade, tomou-nos pela mão e, no caminho da nossa busca apaixonada de conhecimento, sabemos que a sua mão nos sustenta firmemente. O fato de sermos interiormente sustentados pela mão de Cristo torna-nos simultaneamente livres e seguros. Livres: se somos sustentados por Ele, podemos, abertamente e sem medo, entrar em qualquer diálogo. Seguros, porque Ele não nos deixa, a não ser que sejamos nós mesmos a desligar-nos d’Ele. Unidos a Ele, estamos na luz da verdade.
Por último, impõe-se ainda uma breve consideração sobre o anúncio, sobre a evangelização, de que, na sequência das propostas dos Padres Sinodais, falará efectiva e amplamente o documento pós-sinodal. Acho que os elementos essenciais do processo de evangelização são visíveis, de forma muito eloquente, na narração de São João sobre a vocação de dois discípulos do Baptista, que se tornam discípulos de Cristo (cf. Jo 1, 35-39). Antes de tudo, há o simples acto do anúncio. João Baptista indica Jesus e diz: «Eis o Cordeiro de Deus!» Pouco depois o evangelista vai narrar um facto parecido; agora é André que diz a Simão, seu irmão: «Encontrámos o Messias!» (1, 41). O primeiro elemento fundamental é o anúncio puro e simples, o kerigma, cuja força deriva da convicção interior do arauto. Na narração dos dois discípulos, temos depois a escuta, o seguir os passos de Jesus; um seguir que não é ainda verdadeiro seguimento, mas antes uma santa curiosidade, um movimento de busca. Na realidade, ambos os discípulos são pessoas à procura; pessoas que, para além do quotidiano, vivem na expectativa de Deus: na expectativa, porque Ele está presente e, portanto, manifestar-Se-á. E a busca, tocada pelo anúncio, torna-se concreta: querem conhecer melhor Aquele que o Baptista designou como o Cordeiro de Deus. Depois vem o terceiro acto que tem início com o facto de Jesus Se voltar para trás, Se voltar para eles e lhes perguntar: «Que pretendeis?» A resposta dos dois é uma nova pergunta que indica a abertura da sua expectativa, a disponibilidade para cumprir novos passos. Perguntam: «Rabi, onde moras?» A resposta de Jesus – «vinde e vereis» – é um convite para O acompanharem e, caminhando com Ele, tornarem-se videntes.
A palavra do anúncio torna-se eficaz quando existe no homem uma dócil disponibilidade para se aproximar de Deus, quando o homem anda interiormente à procura e, deste modo, está a caminho rumo ao Senhor. Então, vendo a solicitude de Jesus sente-se atingido no coração; depois o impacto com o anúncio suscita uma santa curiosidade de conhecer Jesus mais de perto. Este ir com Ele leva ao lugar onde Jesus habita: à comunidade da Igreja, que é o seu Corpo. Significa entrar na comunhão itinerante dos catecúmenos, que é uma comunhão feita de aprofundamento e, ao mesmo tempo, de vida, onde o caminhar com Jesus nos faz tornar videntes.
«Vinde e vereis». Esta palavra dirigida aos dois discípulos à procura, Jesus dirige-a também às pessoas de hoje que estão em busca. No final do ano, queremos pedir ao Senhor para que a Igreja, não obstante as próprias pobrezas, se torne cada vez mais reconhecível como sua morada.
Pedimos-Lhe para que, no caminho rumo à sua casa, nos torne, também a nós, sempre mais videntes a fim de podermos afirmar sempre melhor e de modo cada mais convincente: encontrámos Aquele que todo o mundo espera, ou seja, Jesus Cristo, verdadeiro Filho de Deus e verdadeiro homem. Neste espírito, desejo de coração a todos vós um santo Natal e um feliz Ano Novo. Obrigado!