quarta-feira, 27 de junho de 2012
Como você tem feito sua oração?
Aprenda a rezar para fazer a vontade de Deus
Os conteúdos da oração, como os de todo diálogo de amor, podem ser múltiplos e variados. Cabe, no entanto, destacar alguns especialmente significativos:
Petição
É frequente a referência à oração impetratória ao longo de toda a Sagrada Escritura; também nos lábios de Jesus, que nos convida a pedir, encarecendo o valor e a importância de uma prece singela e confiada. A tradição cristã reiterou esse convite, pondo-a em prática de muitas maneiras: petição de perdão, petição pela própria salvação e pela dos demais, petição pela Igreja e pelo apostolado, petição pelas mais variadas necessidades, etc.
De fato, a oração de petição faz parte da experiência religiosa universal. O reconhecimento, ainda que em ocasiões difusas da realidade de Deus (ou mais genericamente de um ser superior), provoca a tendência a dirigir-se a Ele, solicitando Sua proteção e Sua ajuda. Certamente, a oração não se esgota na prece, mas a petição é manifestação decisiva da oração, assim como reconhecimento e expressão da condição criada do ser humano e de sua dependência absoluta de um Deus cujo amor a fé nos dá conhecer de maneira plena (cf. Catecismo, 2629.2635).
Ação de graças
O reconhecimento dos bens recebidos e, através deles, da magnificência e misericórdia divinas, impulsiona a dirigir o espírito a Deus para proclamar e lhe agradecer seus benefícios. A atitude de ação de graças, cheia desde o princípio até o fim a Sagrada Escritura e a história da espiritualidade. Uma e outra põem de manifesto que, quando essa atitude arraiga na alma, dá lugar a um processo que leva a reconhecer como dom divino todos os acontecimentos, não somente aquelas realidades que a experiência imediata acredita como gratificantes, mas também as aparentemente negativas ou adversas.
Consciente de que o acontecer está situado sob o desígnio amoroso de Deus, o fiel sabe que tudo redunda no bem de quem – a cada homem – é objeto do amor divino (cf. Rm 8,28). São José Maria Escrivá ensina que: “Habitua-te a elevar o coração a Deus em ação de graças muitas vezes ao dia. - Porque te dá isto e aquilo. - Porque te desprezaram. - Porque não tens o que precisas, ou porque o tens. Porque fez tão formosa a sua Mãe, que é também tua Mãe. - Porque criou o Sol e a Lua e este animal e aquela planta. - Porque fez aquele homem eloqüente e a ti te fez difícil de palavra... Dá-Lhe graças por tudo, porque tudo é bom.”
Adoração e louvor
É parte essencial da oração reconhecer e proclamar a grandeza de Deus, a plenitude de seu ser, a infinitude de sua bondade e de seu amor. Ao louvor pode-se desembocar a partir da consideração da beleza e magnitude do universo, como acontece em múltiplos textos bíblicos (cf., por exemplo, Sal 19; Se 42, 15-25; Dn 3, 32-90) e em numerosas orações da tradição cristã; ou a partir das obras grandes e maravilhosas que Deus opera na história da salvação, como ocorre no Magnificat (Lc 1, 46-55) ou nos grandes hinos paulinos (ver, por exemplo, Ef 1, 3-14); ou de fatos pequenos e inclusive miúdos nos que se manifesta o amor de Deus.
Em todo caso, o que caracteriza o louvor é que nele o olhar vai diretamente a Deus mesmo, tal e como é em si, em sua perfeição ilimitada e infinita. O louvor é a forma de oração que reconhece o mais imediatamente possível que Deus é Deus! Canta-o pelo que Ele mesmo é, dá-lhe glória, mais do que pelo que Ele faz, por aquilo que Ele é. (Catecismo, 2639).
Está, por isso, intimamente unida à adoração, ao reconhecimento, não só intelectual, mas existencial, da pequenez de tudo criado em comparação com o Criador e, em consequência, à humildade, à aceitação da pessoa indignada ante quem nos transcende até o infinito; à maravilha que causa o fato de que esse Deus, ao que os anjos e o universo inteiro rendem homenagem, dignou-se não só a fixar seu olhar no homem, mas habitá-lo; mais ainda, a se encarnar.
Adoração, louvor, petição e ação de graças resumem as disposições de fundo, que informam a totalidade do diálogo entre o homem e Deus. Seja qual for o conteúdo concreto da oração, quem reza o faz sempre, de uma forma ou de outra, explícita ou implicitamente, adorando, louvando, suplicando, implorando ou dando graças a esse Deus ao qual reverencia, ao qual ama e no qual confia. Importa reiterar, ao mesmo tempo, que os conteúdos concretos da oração poderão ser muito variados.
Em ocasiões se irá à oração para considerar passagens da Escritura, para aprofundar em alguma verdade cristã, para reviver a vida de Cristo, para sentir a proximidade de Santa Maria. Em outras, iniciará a partir da própria vida para participar a Deus das alegrias e os afãs, das ilusões e dos problemas que o existir comporta; ou para encontrar apoio e consolo; ou para examinar ante Deus o próprio comportamento e chegar a propósitos e decisões; ou, mais singelamente, para comentar com quem sabemos que nos ama as incidências da jornada.
Encontro entre o que crê e Deus em quem se apoia e pelo que se sabe amado, a oração pode versar sobre a totalidade das incidências que conformam o existir e sobre a totalidade dos sentimentos que pode experimentar o coração. Escreveste-me: “Orar é falar com Deus. Mas de quê?” - De quê? D'Ele e de ti: alegrias, tristezas, êxitos e fracassos, ambições nobres, preocupações diárias, fraquezas; e ações de graças e pedidos; e amor e desagravo. Em duas palavras: conhecê-Lo e conhecer-te - ganhar intimidade!”, ensinou São José Maria Escrivá.
Seguindo uma e outra via, a oração será sempre um encontro íntimo e filial entre o homem e Deus, que fomentará o sentido da proximidade divina e conduzirá a viver a cada dia da existência de cara a Deus.
José Luis Illanes
http://www.opusdei.org.br
27/06/2012 - 08h00
5ª Marcha Nacional da Cidadania pela Vida luta pelos direitos do nascituro e lança campanha A Vida Depende do seu Voto
Publicado em 26/06/2012
Defender a vida humana desde a sua concepção, colocando esses direitos no Estatuto do Nascituro é o que busca o Movimento Nacional da Cidadania pela Vida – Brasil sem Aborto.
Em busca de direitos e projetos que defendam a vida daqueles que ainda nem nasceram é que foi criado o Movimento Nacional da Cidadania pela Vida – Brasil sem Aborto. Organização de natureza suprapartidária e supra-religiosa que defende a preservação da vida desde sua concepção, vem atuando com apoio de diversos atores sociais, entre eles a Igreja Católica, que, por meio da CNBB e da Pastoral da Família, contribui para seu fortalecimento no Brasil. “Contamos com o amplo apoio da CNBB em nossas ações, pois lutamos pela mesma causa: a vida”, comenta a Drª Lenise Garcia, presidente nacional da ação, doutora em microbiologia e imunologia e professora da Universidade de Brasília.
Para trazer mais força a luta a favor dos fetos, acontece hoje, em Brasília, a 5ª Marcha Nacional da Cidadania pela Vida que pretende levar ao presidente da Câmara Federal assinaturas da população que exigem a aprovação do Estatuto do Nascituro. “É importante que consigamos a efetivação desse estatuto o mais rápido possível, afinal nossa constituição hoje abre brechas tanto para o aborto quanto para a eutanásia”, comenta Lenise.
Durante a tarde de hoje, ainda será lançada a campanha A Vida Depende do seu Voto, que “divulga em nosso site os candidatos que aderem a vida e se comprometem com o cuidado com os nascituros”, afirma. Para conhecê-los basta acessar a lista no site Brasil sem Aborto (brasilsemaborto.com.br).
Sempre conselheiro dos ensinamentos de Jesus Cristo, Pe. Werenfried já afirmava que “pessoas que apoiam o assassinato de vidas antes do nascimento não são dignas de confiança quando levantam contra o aumento dos arsenais atômicos. Eles ameaçam a paz muito mais do que os enormes arsenais nucleares. Eles destroem a paz com Deus”. Os mais necessitados estão à espera.
segunda-feira, 25 de junho de 2012
Vaticano pede maior promoção à vocação sacerdotal

Uma cidade agitada, romântica, encantadora. Repleta de histórias, cultura e tradições. Aqui o antigo e o moderno se misturam. Barulho e silêncio dividem um mesmo espaço separados por grossas paredes. Cidade de imperadores e gente comum, da burguesia e do servente. Aqui se percebe a nobreza e se espanta com a pobreza. Cidade não tão grande, mas capaz de acolher o mundo todo, muitos que passam, outros que permanecem. Bela de se ver, curiosa de se conhecer e completa para se viver. Bem vindos a Roma!
Por aqui se vê de tudo. Não é difícil encontrar pessoas diferentes, nem mesmo é necessário procurá-las. Um passeio pelas ruas de Roma revela a presença de negros, brancos, pardos, índios, mestiços, hippie, punk, clubber, católicos, evangélicos, muçulmanos etc. Esta é a percepção de quem frequenta transportes públicos ou passa algumas horas na famosa Praça de São Pedro.
Como evangelizar no meio de tantas diferenças? Como evangelizar as pessoas desta pátria e também aqueles que por aqui acabam se instalando? É um belo questionamento!
www.revolucaojesus.com

Que tal adentrar no coração de Jesus?

"Para nós, a coisa mais difícil é esperar", adverte monsenhor Jonas
Segunda-Feira, 25 de junho 2012, 10h34
Aprenda a esperar pela hora de Deus
Uma árvore boa não pode produzir maus frutos, assim como uma árvore má não pode produzir bons frutos. Temos de olhar para nós e ver que frutos estamos produzindo. Graças a Deus, nós somos árvores boas. Não por mérito próprio, mas por Jesus, pelo Batismo que Ele nos deu e pelo nosso encontro pessoal com Ele. Nenhum de nós é perfeito, mas o Senhor mora em nós como num templo. O Espírito Santo está em você, Jesus está em você, e onde Ele está o também se faz presente. Então, meus irmãos, a Trindade está em você. Assim, você pode produzir bons frutos.
O Antigo Testamento nos fala da fé de Abraão. Ele estava ansioso, acreditava que Deus lhe daria aquelas terras, mas sabia que não teria filhos, pois Sara, sua esposa, era estéril. Então ele desabafava com Deus, questionando-Lhe o que iria receber de herança se não podia ter filhos (cf. Gn 15,2). Deus, porém, diz a ele com toda clareza que o herdeiro dele será um de seus descendentes (cf. Gn 15,4). O Senhor o conduz para fora de casa e lhe diz: "Olhe para o céu e conte as estrelas se for capaz. Assim será a sua descendência" (Gn 15,5). Abraão teve fé no Senhor e acreditou n’Ele.
Abraão acreditou em Deus, embora todo o restante dissesse o contrário. Abraão ainda perguntou ao Senhor como iria saber se herdaria essa terra (cf. Gn 15,8). Deus, então, pede que ele pegue vários animais, entre eles duas aves. Abraão corta os animais ao meio, coloca-os em fila e, durante todo o dia, espera pelo Senhor.
Você pode achar estranha essa atitude, mas esta era a forma dos homens fazerem uma aliança entre si. O grande trato que faziam era assim: os dois homens, que faziam uma aliança, passavam pelo meio dos animais, isso queria dizer que estavam fazendo um trato e que aconteceria com eles o mesmo que acontecera com os animais, caso um deles quebrasse o trato feito. Isso fazia com que fossem fiéis com os compromissos assumidos.
Mas, dessa vez, o trato é com Deus, e é Ele quem toma a iniciativa. Assim, Abraão espera pelo Senhor durante todo o dia. Essa demora era mais uma demonstração de que ele teria de esperar muito para ter uma grande geração. Essa espera foi de, pelo menos, 500 anos para que ele tivesse a posse daquela terra.
Meus irmãos, para nós, a coisa mais difícil é esperar. Deus é o Todo-Poderoso e cumpre suas promessas, mas o tempo está nas mãos d'Ele. Nós é que precisamos aprender a esperar. Talvez você esteja esperando grandes graças e milagres, esteja angustiado, desesperado... Mas precisamos aprender a aguardar pela hora do Senhor. Ele sabe qual é a melhor hora para nós.
Muitas coisas Deus quer resolver para nós, mas isso não depende só d'Ele, mas também das pessoas. Como a situação do seu casamento: não depende só de você, mas também do seu cônjuge. O Pai dá a graça, mas cabe à pessoa aceitá-la ou não, acolhê-la ou não. É por isso que as coisas demoram.
Maria, irmã de Lázaro e de Marta, era prostituta de leprosos e só se converteu após a ressurreição. Jesus esperou por ela como espera por cada um de nós, para mais um passo, mais uma conversão. Da mesma forma, Ele está esperando por seu marido, sua esposa, seus filhos. É preciso esperar, mas Deus é fiel.
Quando já estava escurecendo, Abraão teve um sono, o que, na verdade, era a aproximação do Senhor. Ele foi tomado de um grande terror, pois a presença de Deus deixou uma sensação diferente em seu interior. Apareceu um braseiro fumegante e uma tocha de fogo que passaram entre os animais divididos. Ali estava o sinal da aliança do Deus Onipotente, mas também de Abraão que passava no meio dos animais. Ali se fazia a aliança entre Deus e Abraão: "Aos teus descendentes darei esta terra, desde o rio do Egito até o grande rio, o Eufrates" (Gn 15,18).
A Palavra nos traz uma grande lição: o Senhor fez uma aliança com você e com os seus. Deus é fiel! Ele vai cumprir as promessas d’Ele. Nós é que precisamos permanecer fiéis e ter a coragem de aprender a esperar.
Deus o abençoe!
Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova
http://www.cancaonova.com/portal/canais/pejonas/informativos.php?id=2553

RCC Bahia realiza Encontro Estadual de Pregadores Seg, 11 de Junho de 2012 20:15 |





Quanto mais eu orar, melhor

Deus está no controle do barco da minha vida!




Dóceis ao toque da mão de Deus





A dor que nos purifica!

Por que ser batizado enquanto criança?

quinta-feira, 21 de junho de 2012
O Grupo de Oração é nada mais que o Meu Coração
Sex, 15 de Junho de 2012 12:20
Nesta sexta-feira (15), a Igreja celebra o Amor de Deus através do Sagrado Coração de Jesus. Um dia para consagrarmos as nossas vidas a essa fornalha ardente de caridade, que acolhe a todas as nossas alegrias, tristezas e dificuldades.
Um Coração no qual todos devem procurar seu abrigo e refúgio.
Confira uma profecia dada pelo Senhor à RCC durante o Congresso Nacional de 2007, quando Ele nos convidava a entrarmos em seu Coração e provarmos de Sua misericórdia, através de nossos Grupos de Oração:
“Escutai povo meu, escutai meus filhos e filhas, se vocês se deixassem conduzir pela sabedoria do meu Espírito, jamais se afastariam de seus Grupos de Oração. Pois Eu quero vos revelar, com toda a minha autoridade, com toda a minha misericórdia, que o Grupo de Oração, o qual muitos de vocês têm abandonado ou desvalorizado, é nada mais que o meu coração e é no meu coração que cada um de vocês está gravado eternamente. Por isso, Eu mesmo, o Senhor, vos declaro e vos peço: retornem depressa ao meu coração, as portas se abrem. Entrem, entrem e sejam profetas no meu coração. O meu coração se abre para vocês, e o meu coração é cada Grupo de Oração espalhado nesta nação.”
veja esse site;www.rccbrasil.org.br

Santidade: vida e missão
Dom Alberto Taveira Corrêa
Arcebispo de Belém/PA
Assessor eclesiástico da RCCBRASIL
Santidade é vocação de todos os cristãos, sem exceção. A redescoberta da Igreja como um povo unido pela unidade do Pai e do Filho e do Espírito Santo, não pode deixar de implicar um reencontro com sua santidade, entendida no seu sentido fundamental de pertença àquele que é o Santo por antonomásia, o três vezes Santo (cf. Is 6,3). Professar a Igreja como santa significa apontar o seu rosto de Esposa de Cristo, que a amou entregando-se por ela precisamente para santificá-la (cf. Ef 5,25-26). Este dom de santidade é oferecido a cada batizado. Mas, o dom gera um dever, que há de moldar a existência cristã inteira: “Esta é a vontade de Deus: a vossa santificação” (1Ts 4,3). É um compromisso que diz respeito aos cristãos de qualquer estado ou ordem, chamados à plenitude da vida cristã e à perfeição da caridade. Significa exprimir a convicção de que, se o Batismo é um ingresso na santidade de Deus através da inserção em Cristo e da habitação do seu Espírito, seria um contrassenso contentar-se com uma vida medíocre (cf. Novo Millenio ineunte 30-31).
A formação da cultura dos povos é marcada positivamente pela presença da Igreja e por homens e mulheres que se elevam pelo seu comportamento e suas opções de vida, mostrando que efetivamente é possível sair da rotina do “mais ou menos”, para ser daqueles que confirmam que uma alma que se eleva, eleva o mundo. Tenho descoberto esta santidade em homens e mulheres que a testemunham na fidelidade ao Evangelho, na coerência de suas opções e na estatura com que enfrentam as dificuldades da vida. Há que abrir os olhos e descobrir tais pessoas, vendo-as como provocação positiva ao risco de acomodamento que nos cerca continuamente.
A Igreja reconhece publicamente a santidade, com o que chama “beatificação” e “canonização”. Hoje o Brasil já conta com diversas pessoas assim reconhecidas, entre cristãos leigos, religiosos ou sacerdotes, crianças, jovens e adultos, confessores da fé e mártires. São homens e mulheres cuja santidade heroica merece ser posta diante dos olhos do mundo. Não nos envergonhemos de dizer que os cristãos têm para oferecer ao mundo o que existe de melhor em humanidade. Não nos furtemos à responsabilidade de superar as falhas humanas existentes com a virtude comprovada e testemunhada. Nosso tempo tem direito a receber dos cristãos a oferta da santidade. Ao reconhecer que o mistério da iniquidade se encontra presente no meio do mundo e também entre os cristãos, continue como referência a medida alta da santidade!
No período em que nos encontramos, chamado pela Igreja de “tempo comum”, as verdades do Evangelho são mostradas a todos pelo testemunho dos santos e santas que se consagraram a Cristo e são sinais luminosos de luta e de perfeição, além de reconhecidos como valorosos intercessores para aqueles que acreditam “na comunhão dos santos”, como dizemos na profissão de Fé. E, como sempre acontece, os santos de maior devoção geraram cultura e hábitos na sociedade. Multiplicam-se as festas patronais em nossa região, muitas pessoas retornam a sua terra natal para as férias que se aproximam e para se alimentarem de legítimas e positivas tradições religiosas que contribuem para que se tome consciência de que não nos inventamos a nós mesmos, mas somos tributários de uma magnífica herança, como tocha da grande olimpíada da vida a ser mantida acesa e passada às sucessivas gerações. São conhecidos de forma especial os santos do mês de junho, Santo Antônio, São João Batista e São Pedro. São figuras que geraram cultura popular entre nós.
Ponho em relevo, de modo especial, a figura de São João Batista, cujo nome, vida e missão são reconhecidos pela tarefa que a Providência divina lhe confiou, como Precursor da chegada do Messias, aquele que mostrou presente o Salvador do mundo, pregador da penitência, capaz de abrir nos corações humanos a estrada, para que chegasse aquele “que tira os pecados do mundo”, como foi por ele mesmo apresentado (cf. Jo 1,29).
Um dia, Jesus recebeu emissários de João Batista, com a pergunta sobre sua identidade de Messias. De fato, João se revelou sempre radical em suas escolhas e profundamente honesto em seu desejo de fidelidade à missão recebida. Mandou-lhe a magnífica resposta: “Ide contar a João o que estais ouvindo e vendo: cegos recuperam a vista, paralíticos andam, leprosos são curados, surdos ouvem, mortos ressuscitam e aos pobres se anuncia a Boa-Nova. E feliz de quem não se escandaliza a meu respeito!” (Mt 14,4-5). Às multidões de ontem e de hoje Jesus fala sobre João Batista: “Que fostes ver no deserto? Um caniço agitado pelo vento? Que fostes ver? Um homem vestido com roupas finas? Olhai, os que vestem roupas finas estão nos palácios dos reis. Que fostes ver então? Um profeta? Sim, eu vos digo, e mais do que profeta. Este é de quem está escrito: Eis que envio meu mensageiro à tua frente, para preparar o teu caminho diante de ti (Mt 14, 7-10).
Viver para servir, ser honestos na procura da verdade e coerentes no comportamento! Com exemplos de tal quilate descobrimos o quanto é bom viver para servir e amar. A vida e missão de João Batista, unidas à sua oração fervorosa, nos façam acolher as verdadeiras alegrias vindas do Salvador e nossos passos se dirijam no caminho da salvação e da paz.

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Será que sofro de complexo de inferioridade?

OS TRANSTORNOS DA BELEZA
Uma jovem francesa seguiu a carreira de modelo desde seus 12 anos, mas foi aos 25 que ficou famosa. A fama não veio tanto por sua profissão, mas por se deixar fotografar, em 2005, pesando apenas 25kg nos seus 1,65 metro de altura. Estamos falando da modelo Isabelle Caro, que morreu em novembro de 2010, vítima de anorexia nervosa, uma doença que altera a percepção da figura corporal. Isso ocorre quando a pessoa está com a forma corporal esquelética, mas, mesmo assim, se enxerga acima do peso (gorda).
Casos como o de Isabelle não são fatos isolados, sobretudo entre mulheres adolescentes, quando a atenção e a preocupação com alguma parte do corpo é comum nesta etapa do desenvolvimento humano.
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Os transtornos da beleza
Ditadura da beleza / reportagensUma jovem francesa seguiu a carreira de modelo desde seus 12 anos, mas foi aos 25 que ficou famosa. A fama não veio tanto por sua profissão, mas por se deixar fotografar, em 2005, pesando apenas 25kg nos seus 1,65 metro de altura. Estamos falando da modelo Isabelle Caro, que morreu em novembro de 2010, vítima de anorexia nervosa, uma doença que altera a percepção da figura corporal. Isso ocorre quando a pessoa está com a forma corporal esquelética, mas, mesmo assim, se enxerga acima do peso (gorda).
Casos como o de Isabelle não são fatos isolados, sobretudo entre mulheres adolescentes, quando a atenção e a preocupação com alguma parte do corpo é comum nesta etapa do desenvolvimento humano.
A modelo Isabelle Caro foi símbolo da luta contra a anorexia
Especialistas da área de saúde mental se preocupam com um fator social que desencadeia a doença, sobretudo, entre jovens. São os chamados padrões de beleza corporal da modernidade; para ser mais claro, as chamadas “mulheres cabides” que aparecem na mídia com todo glamour, fama e dinheiro, ou seja, a carreira tão desejada pelas jovens quanto o futebol pelos rapazes.
Com resultado disso, a anorexia é apenas uma das muitas enfermidades que surgem dentro da busca por um corpo “perfeito” e “rentável”. Hoje, com a cultura do corpo ideal aparecem novas doenças, frutos desta sociedade moderna e seu estilo de vida.
“Nós temos aí a bulimia e a anorexia que são mais conhecidas pelos casos que vemos na mídia, mas já começam a surgir novas doenças como a ortorexia, que é uma busca incontrolável por comida saudável. A pessoa come algo e fica sempre preocupada em quantas calorias consumiu, quantas calorias tem isso ou aquilo”, revela o psicólogo Élisson Santos.
Segundo o psicólogo, os padrões de beleza da modernidade vão fazendo com que muitos jovens desenvolvam certos tipos de patologia em busca de um físico perfeito. “Nós temos o caso de outra doença que é a vigorexia, a busca compulsiva por exercícios físicos. Muitos jovens estão chegando no consultório médico com este tipo de doença”, afirma Santos.
Vigorexia: cumpulsão por exercícios físicos. Ortorexia: obcessão em comer comidas 'saudáveis'
Os transtornos alimentares têm sua origem geralmente na fase púbere e juvenil (adolescência), pois os jovens enfrentam, nesta etapa, as mudanças corporais e alterações psíquicas. Além disso, o adolescente se preocupa de forma particular com a sua imagem estética, porque está exposto num certo grupo e tem necessidade de aceitação. A maioria dos casos de bulimia e anorexia, segundo pesquisas, tem início nessa fase (dos 13 aos 25 anos).
Com o apelo midiático de um corpo super magro ou escultural é preciso ficar atento quando parentes, amigos e familiares começam a tender para o exagero, a fim de atender este estímulo da ditadura da beleza. Os transtornos alimentares são patologias psíquicas e merecem ser tratadas com especialistas da área (psiquiatras e psicólogos). É importante salientar que como toda enfermidade a pessoa precisa ser acolhida, compreendida e amada, nunca julgada e condenada.
Um outro transtorno que vai ao extremo no cuidado com o corpo é a vigorexia. Apesar de não ser considerado um transtorno alimentício, a vigorexia está relacionada com alguns sintomas da anorexia como baixa autoestima, dificuldade de se integrar à sociedade e de aceitar a própria imagem corporal. Esse transtorno começa a ser mais comum entre os homens que, em nome de um corpo escultural, se submetem à compulsão por musculação e outras atividades do chamado “Body (corpo) Designer”.
Outro transtorno decorrente da ditadura da beleza é o consumismo compulsivo (ONEIOMANIA). A pessoa precisa comprar, comprar e comprar para ficar feliz. Especialistas comparam o prazer que a pessoa sente ao adquirir um bem com o de pessoas viciadas em álcool, nicotina e até mesmo cocaína. A pessoa que sofre desse tipo de compulsão apresenta quadros de ansiedade, depressão, frustração, além de arruinar o orçamento familiar. Estima-se que de 2 a 8% da população mundial sofra deste mal, tudo pelo estímulo exagerado pela cultura do material e em nome da beleza.
Mas quando detectar estes exageros?
“A pessoa sabe que não está bem, mas precisa atender aos apelos da mídia. Geralmente, ela se isola do convívio social, deixa os relacionamentos de lado, torna-se uma pessoa intolerante com os outros e gasta mais dinheiro com a beleza do que com a vida social”, declara o psicólogo



Frei Moser comenta uso de células-tronco em pesquisas
Quinta-feira, 14 de junho de 2012, 08h22
Jéssica Marçal
Da Redação
ArquivoA pesquisa con genes é, para Frei Moser, uma aventura em que não se sabe o começo nem o resultado que ela vai darA ciência encontra-se em constante estado de evolução, buscando novos remédios, equipamentos e tratamentos que possam beneficiar pessoas que sofrem com alguma enfermidade. No entanto, um tipo de pesquisa, em especial, desperta polêmica na sociedade. Trata-se do uso de células tronco embrionárias em tratamentos terapêuticos.
As células-tronco podem ser adultas ou embrionárias. As primeiras já estão no próprio organismo, de forma que se pode dizer que o corpo humano está repleto de células tronco adultas. A polêmica é em torno das células embrionárias.
Para o especialista em Bioética e também integrante da Comissão de Bioética da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), frei Antônio Moser, o próprio termo utilizado para definir este tipo de célula é um equívoco.
“O melhor é falar de embrião, porque já não é mais uma célula. O embrião tem a sua identidade própria, tem o seu DNA próprio e original. Portanto desde o momento da fecundação já não é mais uma célula”, explicou frei Moser.
Ética, Igreja e as células tronco
O especialista enfatizou que a Igreja e a ética, de forma geral, não têm problema algum com as pesquisas com células tronco adultas, desde que sejam feitas com competência, sem comercialização e respeitando os princípios éticos referentes à vida humana. Ele acredita que, nesse tipo de estudo, pode-se colocar expectativas porque seria algo bom para a sociedade. “Você então não estaria esperando a morte de alguém para que outro viva, mas estaria realmente propiciando a vida sem a morte de um doador”.
Já sobre o uso de células tronco embrionárias, o especialista acredita que a prática é uma traição ao princípio básico do direito à vida em todas as suas etapas. Ele informou que até hoje, 10 anos depois da liberação de pesquisas com esse tipo de células, os cientistas não obtiveram resultados. “E nunca se vai conseguir, justamente porque o embrião não vai ser assimilado por nenhum outro organismo. Inclusive todas as tentativas fracassaram e houve também casos de tentativa, como nos Estados Unidos, em que o resultado foi a morte do receptor dessas células”, contou.
Site pessoalFrei Moser, que defende a vida desde a fecundação, ressaltando que o embrião já não é mais uma simples célulaRiscos
Para além da questão ética, frei Moser destacou que o trabalho com os embriões nessa perspectiva propicia e leva à eugenia, o que implica na eliminação do embrião que possa, eventualmente, portar qualquer anomalia. Para o frei, isso é uma forma de buscar a vida apenas para os mais belos e mais fortes, por exemplo, o que contraria a visão cristã de vida.
“A nossa visão de vida cristã nos diz que todo ser que nasce tem que ser respeitado e o fato de haver deficiências é altamente positivo, no sentido de lembrar a todos nós a consciência da nossa fragilidade. Nós não somos ninguém. Nós somos tudo quando estamos em comunhão com Deus e com os irmãos, fora disso, somos seres muito frágeis”, contou o frei.
Outra implicação desse tipo de estudo, segundo ele, é o risco de manipulação e comercialização de embriões. O especialista contou, por exemplo, que já houve no Brasil um caso de mesclagem de óvulos de mulheres com idades diferentes, visando garantir a eficácia do resultado.
“Traduzindo, nós estaríamos no auge de uma manipulação completamente inaceitável. Você não sabe mais quem é o pai, quem é a mãe e qual o resultado”.
Legislação
No Brasil, em março de 2005, a Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei da Biossegurança com 352 votos favoráveis, 60 contrários e uma abstenção. Mas, para Frei Moser, ainda não se tem como ter o controle necessário para esse tipo de pesquisa. “Na prática, cada um faz o que bem entende, não tem mecanismos de controle. Como você vai controlar o que se passa dentro de um laboratório?”
O frei acredita que as pesquisas com células tronco embrionárias podem, inclusive, constituir uma ameaça à degeneração da espécie humana, já que não há como saber quais serão os resultados genéticos. “É como se a natureza fosse mal feita e nós, que somos conhecedores do mecanismo secreto, somos capazes de gerar o perfeito. Isso é uma arrogância muito grande. Mexer com genes é simplesmente uma aventura que você não sabe nem como vai começar muito menos como vai acabar”
Ele disse que os laboratórios podem sim dar bons frutos em outras pesquisas, como em animais ou na agricultura. No tocante à vida humana, no entanto, enfatizou que os riscos são muito grandes.
“Todo cuidado é pouco e, sobretudo, deveremos ter uma normatização muito mais adequada para impedir todo tipo de abuso. Agora, na prática, isso não existe e é o grande desafio do momento: como preservar os valores da vida humana, o direito de um ser poder ser ele mesmo e não simplesmente o fruto de uma mixagem de elementos genéticos”
Leia mais
.: Polêmica: a ética em torno do aborto


quarta-feira, 13 de junho de 2012
O que é a fé?
A fé católica é coisa absolutamente diversa de uma simples crença
Em artigo nosso anteriormente publicado, falamos do equívoco que é ver a religião como fenômeno exclusivamente sentimental e subjetivo, sem relevância intelectual e sem referência à realidade das coisas. Dizíamos que tal equívoco nasce de dois outros erros: (1) um que faz a religião depender somente da fé, como se não houvesse verdades religiosas que o homem pudesse conhecer à luz de sua razão natural; (2) outro que consiste numa falsa visão da fé, que é confundida com mera crença. Ora, como dissemos naquela oportunidade, esses dois erros são eliminados quando mostramos que: (1) existem verdades religiosas naturalmente acessíveis ao conhecimento humano; (2) a fé católica, como virtude teologal, é coisa diferente de uma simples crença.
E vamos começar desenvolvendo o segundo desses pontos: a fé católica é coisa absolutamente diversa de uma simples crença. É importante frisar isso, porque, hoje em dia, as pessoas parecem já não mais saber o que é fé, acham que ter fé é acreditar em qualquer coisa. Porém, como sublinhou o atual Papa Bento XVI, quando ainda era o Cardeal Ratzinger, responsável pela Congregação da Doutrina da Fé (órgão que assessora o Santo Padre na defesa da fé), na famosa declaração Dominus Iesus: «Deve-se manter firmemente a distinção entre a fé teologal e a crença nas outras religiões» (n. 7 do documento).
Precisamos, portanto, retomar o sentido da fé. Para isso, podemos recorrer ao significado primitivo e etimológico da palavra. Fé (do latim fides) significa a confiança que depositamos na palavra de alguém. Este sentido ainda está bem presente em expressões legais, como “boa-fé” ou “má-fé”. Um oficial de justiça, por exemplo, quando atesta algum acontecimento, escreve “certifico e dou fé”; com isso ele quer dizer que é verdade o que ele está atestando e que as pessoas podem confiar no que ele está falando. Dos documentos lavrados em cartório também se diz que têm “fé pública” – é mais uma aplicação do mesmo sentido.
Quando confiamos na palavra de um homem, temos o que se chama “fé humana”. A fé humana é um meio de conhecimento, grande parte dos conhecimentos que temos de história, geografia ou de ciências naturais chega a nós por meio da fé humana. São conhecimentos que não podemos verificar por nós mesmos; todavia, nós os aceitamos confiando na palavra dos que nos ensinaram. Por exemplo, só sabemos que a Independência do Brasil foi proclamada em 1822 porque confiamos nos documentos que nos relatam isso e acreditamos no magistério dos historiadores – nenhum de nós já havia nascido àquela época e poderia verificar tal fato por si mesmo.
Como afirmei acima, quando aceitamos como verdade o que nos diz determinado homem, digno de confiança, temos o que se chama fé humana. Porém, quando aceitamos como verdadeira a Palavra revelada de Deus, temos o que se chama “fé divina”. É por isso que o Catecismo da Igreja Católica, nos seus parágrafos 142 e 143, define a fé como «a resposta do homem ao Deus que se revela».
Ter fé, portanto, não é acreditar em qualquer coisa; ter fé é aceitar como verdadeira a Palavra revelada de Deus, é aderir voluntariamente às verdades que Deus comunicou à humanidade, sem as aumentar nem as diminuir.
Isso, por si só, já mostra o quão distante está a fé católica de uma simples crença. A fé é um conhecimento, mas uma simples crença não é conhecimento. Uma crença pode ser puro fruto da imaginação, da fantasia e da subjetividade do crente. No entanto, a fé está baseada no fato histórico e objetivo da Revelação. A fé é um conhecimento sobrenatural historicamente transmitido por Deus à humanidade. «Deus, tendo falado outrora muitas vezes e de muitos modos a nossos pais pelos profetas, ultimamente, nestes dias, falou-nos por meio de seu Filho» (Hb 1,1-2).
O católico, portanto, não é um crente, mas um fiel, que guarda na inteligência e no coração o conhecimento sobrenatural transmitido aos homens por Deus. Este conhecimento sobrenatural em que consiste a fé está depositado nas duas fontes da Revelação divina, a Sagrada Escritura e a Tradição Apostólica, e nos é transmitido por intermédio do magistério da Igreja. Entretanto, existe um conhecimento natural de Deus que, de certo modo, consiste num preâmbulo da fé e do qual pretendemos falar, com a ajuda do Altíssimo, no próximo artigo.

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